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Atividade econômica começa trimestre com crescimento de 0,2%

Jornal GGN – O índice de atividade econômica apurado pela consultoria Serasa Experian apresentou um crescimento de 0,2% no mês de abril, já efetuados os ajustes sazonais. O resultado foi considerado o mais expressivo desde outubro de 2014.

Na comparação com o total registrado em abril de 2015, houve uma retração de 3,3% na atividade econômica. No acumulado do primeiro quadrimestre, a atividade econômica acumula retração de 4,9% perante os primeiros quatro meses do ano passado.

Todos os componentes apurados pelo lado da oferta agregada mostraram crescimento em abril: a atividade agropecuária cresceu 2,2%; a indústria subiu 1,9% e o setor de serviços avançou 0,5%. Mesmo com tais avanços mensais, tais componentes continuam exibindo retrações no acumulado anual: agropecuária (-2,8%); indústria (-6,2%) e serviços (-3,4%).

Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos crescendo 0,4% e as exportações com alta de 0,7% levaram para o terreno positivo a atividade econômica em abril. Já o consumo das famílias ficou praticamente estagnado (alta de 0,1%) ao passo que o consumo do governo registrou queda de 0,8% no quarto mês do ano. Já as importações subiram 4,2% em abril, o que acabou gerando um impacto negativo sobre a atividade econômica em abril.

No acumulado do ano, todos os componentes da demanda doméstica continuam exibindo retrações: consumo das famílias (-6%), consumo do governo (-1,8%) e investimentos (-16,7%). Segundo a pesquisa, o tombo na economia só não é maior porque o setor externo vem contribuindo positivamente para a atividade econômica: exportações crescendo 13% no acumulado do primeiro quadrimestre do ano e importações caindo 20,4%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o avanço mensal de 0,2% na abertura do segundo trimestre deste ano “é um sinal de que, possivelmente, a recessão econômica, que já perdura por dois anos no país, esteja demonstrando seus primeiros sinais de esgotamento”. Na visão da consultoria, “a melhora discreta dos indicadores de confiança dos empresários e os resultados favoráveis do setor externo podem proporcionar certa consistência neste quadro de diminuição do caráter recessivo da economia”.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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