Jornal GGN – A Dívida Pública Federal (DPF) teve uma redução de 2,09% de dezembro para janeiro, caindo de R$ 2,295 trilhões para R$ 2,247 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. A variação foi influenciada pelo resgate líquido de R$ 69,95 bilhões, descontado pela apropriação positiva de juros, no total de R$ 21,93 bilhões.
A dívida pública mobiliária interna (DPMFi) caiu 2,09% e passou de R$ 2,183 trilhões para R$ 2,137 trilhões. O principal motivo foi o resgate líquido, no valor de R$ 67,48 bilhões, “descontado pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 21,82 bilhões”, informou o Tesouro Nacional.
No caso da dívida pública federal externa (DPFe), houve, em janeiro, redução de 2,10% sobre o estoque de dezembro, fechando o mês passado em R$ 109,93 bilhões (US$ 41,29 bilhões), dos quais R$ 100,24 bilhões (US$ 37,65 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 9,7 bilhões (US$ 3,64 bilhões), à dívida contratual.
De acordo com os dados divulgados, as emissões da DPF corresponderam a R$ 52,88 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 122,83 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 69,95 bilhões, sendo R$ 67,48 bilhões referentes ao resgate líquido da DPMFi e R$ 2,46 bilhões referentes ao resgate líquido da DPFe.
As emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 52,58 bilhões: R$ 30,86 bilhões (58,69%) em títulos com remuneração prefixada; R$ 8,07 bilhões (15,35%) remunerados por índice de preços e R$ 13,61 bilhões (25,88%) em títulos indexados a taxa flutuante. Do total das emissões, R$ 48,04 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais e R$ 3,76 bilhões nos leilões de troca, além de R$ 0,65 bilhão relativo às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 140 milhões relativo às emissões diretas.
Segundo os dados divulgados pelo Tesouro, as emissões do Tesouro Direto totalizaram R$ 645,76 milhões em janeiro, ao passo que os resgates ficaram em R$ 736,30 milhões, o que representa um resgate líquido de R$ 90,95 milhões. A demanda dos investidores ficou concentrada nos papéis com remuneração por índice de preços, que representaram 36,52% do montante vendido.
O objetivo da gestão da dívida pública, pelo Tesouro Nacional, é atender à necessidade de financiamento pelo governo federal. Em 2014, o financiamento bruto da dívida alcançou R$ 672,3 bilhões. A necessidade líquida, deduzindo os recursos orçamentários direcionados para pagamento da DPF, que totalizaram R$ 108,5 bilhões, foi R$ 563,8 bilhões no ano.
No ano passado, para financiamento da dívida, o Tesouro optou por substituir a emissão de títulos vinculados a taxas de juros flutuantes (principalmente a Selic) pela dívida prefixada. Segundo o subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Paulo Valle, a estratégia deveu-se, principalmente, à elevada volatilidade observada no cenário econômico.
A Dívida Pública Federal deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões. Os números foram divulgados no início do mês pelo Tesouro Nacional, quando apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2015. A DPF terminou 2014 em R$ 2,296 trilhões.
(com Agência Brasil)
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