Jornal GGN – A estimativa das instituições financeiras para o ritmo de crescimento econômico do país em 2014 voltou a perder força: segundo o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, o prognóstico para o PIB (Produto Interno Bruto) ao fim deste ano caiu de 0,33% para 0,30%, em sua décima sétima semana consecutiva de baixa. Para 2015, a projeção foi reduzida pela segunda semana consecutiva, de 1,04% para 1,01%.
No geral, poucos indicadores apresentaram mudanças em seus prognósticos no período. Um deles foi a produção industrial, cuja estimativa de retração foi ajustada de -1,98% para -1,94%, enquanto os números para 2015 subiram de 1,50% para 1,60%.
Pelo lado dos juros, a projeção para o fechamento da taxa Selic ao fim deste ano segue em 11% pela décima sexta semana consecutivo, mesmo período de manutenção do percentual médio do período. Para o ano de 2015, os dados de fechamento do ano foram reduzidos pela quarta semana seguida, de 11,50% para 11,25%, e a média caiu de 11,36% para 11,31%.
A projeção para a cotação do dólar ao fim deste ano foi ajustada de R$ 2,30 para R$ 2,34, com a média seguindo de R$ 2,28 para R$ 2,29, e segue em R$ 2,45, ao fim de 2015, com a média do fim do período mantida em R$ 2,41. O saldo da balança comercial ao fim deste ano foi mantido em US$ 2,40 bilhões, com a variação para 2015 ficando igualmente inalterada em US$ 9 bilhões.
Em termos de contas públicas, a projeção para o déficit em conta corrente em 2014 foi ajustada de -US$ 81,60 bilhões para -US$ 81,20 bilhões, enquanto a variação apurada para 2015 foi mantida em -US$ 75 bilhões pela quarta semana consecutiva.
De acordo com o relatório, a projeção para o volume de investimento estrangeiro ao fim deste ano seguiu em US$ 60 bilhões pela vigésima quarta semana consecutiva, e a variação para 2015 foi reduzida de US$ 57,70 bilhões para US$ 57 bilhões.
O percentual para os preços administrados ao fim deste ano ficou estável em 5,10% pela segunda semana, ao passo que a variação para 2015 ficou em 7% pela sexta semana.
Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Se os empresários não querem produzir, o goveno não pode fazer mais do que já faz