Jornal GGN – A ata da última reunião do Fed mostrou que apenas alguns integrantes do banco central norte-americano acreditam que o momento de reduzir o estímulo monetário no país está próximo, mas também não dissuadiu o boato de que as medidas deverão ocorrer já em setembro.
A expectativa pelas diretrizes da autoridade monetária dos Estados Unidos na tarde desta quarta-feira (21) eram enormes, no mundo todo. Mas ela foi frustrada, uma vez que os próprios dirigentes do banco ainda não chegaram a um consenso sobre o melhor momento de agir, frente à recente e lenta recuperação da economia norte-americana.
Quase todos os participantes confirmaram que eram amplamente confortáveis com a caracterização das perspectivas do contingente para a compra de ativos que foi apresentada na conferência de imprensa de junho e no testemunho de julho.
Sob essa perspectiva, se as condições econômicas melhoraram amplamente como esperado, o Comitê deve moderar o ritmo das suas compras de títulos ainda este ano. E se condições econômicas continuaram a desenvolver amplamente como previsto, a Comissão iria reduzir o ritmo de compras em passos medidos e concluir o programa em meados de 2014.
Enquanto isso, no Brasil, o dólar avançou mais de 2% frente ao o real e renovou a máxima em quase cinco anos ao chegar aos R$ 2,45. Tudo aconteceu diante do movimento especulativo e após investidores interpretarem a ata da última reunião do Federal Reserve como um sinal de que a redução do estímulo nos Estados Unidos deve acontecer já em setembro.
O movimento aconteceu com a forte atuação do Banco Central brasileiro, que fez dois leilões de swap cambial tradicional – equivalentes a venda futura de dólares. A entidade já anunciou mais um para a próxima sessão e, após o fechamento dos negócios, divulgou que fará um leilão de linha já nesta quinta-feira (22).
O dólar avançou R$ 2,39 por cento, para R$ 2,4512 reais na venda, após tocar R$ 2,4523 no dia. É o maior nível de fechamento desde 9 de dezembro de 2008, quando ficou em R$ 2,473 reais na venda – bem no auge da crise internacional.
Analistas afirmam que o mercado lá fora piorou devido ao Fed. E como o mercado brasileiro é especulatico, a notícia ruim ganha ares de péssima por aqui.
Os investidores, por sua vez, mantêm os olhos abertos para quaisquer sinais sobre a eventual redução do ritmo de compra de títulos do Fed, uma vez que, quando isso ocorrer, reduzirá a oferta de dólares nos mercados globais, catapultando as cotações da divisa dos EUA.
No entanto, o avanço do dólar no Brasil era mais forte do que o observado em relação a outras moedas de países emergentes.
Segundo especialistas, a pressão de fortalecimento do dólar vem principalmente do mercado futuro, com o que chamou de um “ataque especulativo” à moeda, e que as condições de liquidez no mercado à vista estão normais. Essa tese é corroborada pelos dados mais recentes do fluxo cambial, que mostraram entrada líquida de 812 milhões de dólares na semana passada.
As informações são da Agência Reuters e Marketwatch.
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