A produção do feijão e milho alimentos tradicionais dos camponês caiu muito e seus preços subiram consequentemente..
O desastre ambiental é incrível e está conduzindo a desertificação de grandes áreas. Cabrobó, uma cidade vizinha é hoje um dos maiores pólos de desertificação da região.
Técnicas criadas (e já sendo abandonadas) para solos e climas totalmente diferentes estão provocando a salinização e erosão do solo, destruindo sua fertilidade e utilidade.
Com a perda da biodiversidade, as pragas e doenças infestam todas as culturas. Doses maiores de agrotóxico são empregadas e vão tornando o invasor resistente até não adiantar mais.
Então as culturas são abandonadas. Assim foi com o mamão, o melão, a melancia, o coco e está começando a ser com a manga.
O uso de agrotóxico está contaminando todo o meio ambiente e gerando doenças de todo os tipos. Petrolina tem hoje o maior índice de incidência de cancer do Nordeste.
Doenças desconhecidas para o camponês como a LER – Lesão por Esforço Repetitivo estão incapacitando as mulheres que passam 12 horas com os braços para cima colhendo uvas.
Todas as despesas do mal atendimento desses doentes recai sobre o SUS. E como não poderia deixar de ser, Petrolina é a cidade mais violenta de todo Sertão e uma das violentas de todo o Brasil.
Será sustentável um desenvolvimento assim? É possível instalar o capitalismo no campo sem desenvolver a pequena propriedade? É justo desenvolver um modelo exportador de alimentos onde a maioria da população passa fome?
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