Dos 27 líderes do bloco, 26 concordaram em aplicar normas orçamentárias e ficais mais rígidas na zona do euro, além de fazerem um aporte de 200 bilhões de euros ao FMI para ajudar a enfrentar a crise.
“Na essência, o acordo oferece poucas medidas novas e não muda nossa visão de que os riscos para a coesão da zona do euro continuam crescendo”, disse o relatório semanal da Moody’s. “Tal como anunciamos em novembro, a menos que as condições do mercado se estabilizem num futuro próximo, nossas classificações da dívida soberana de toda a UE devem ser revisadas.”
A agência argumenta que a declaração da cúpula do UE reflete a contínua tensão entre o reconhecimento por parte dos líderes da zona do euro da necessidade de incrementar o apoio aos países em má situação financeira e a significativa oposição à medida dentro dos países mais fortes.
“Em meio à crescente pressão sobre as autoridades da zona do euro para que ajam rapidamente com o objetivo de recuperar a confiança do mercado, as tensões que enfrentam também são crescentes”, disse o comunicado da Moody’s. “Quando mais tempo durar essa situação, maior o risco de condições econômicas que se somarão aos consideráveis desafios que já enfrentam para coordenar e reduzir a dívida.”