“Não vamos deixar o brasil desacelerar no próximo ano e no ano seguinte. Um grande desafio do Brasil é manter a taxa de crescimento e de investimento. Acreditamos na capacidade do Brasil de realizar investimentos. Não vamos permitir que implique em desaceleração da economia. Temos os planos de investimentos privados, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os instrumentos de política econômica [juros, compulsórios e tributos, entre outros]”, declarou Holland a jornalistas.
O secretário contestou as previsões de crescimento da economia brasileira e da inflação apresentadas pela OCDE para o Brasil neste ano e em 2012. O Ministério da Fazenda prevê um crescimento de 4% para 2011 e de 5% para o PIB do próximo ano, enquanto que a organização estima um crescimento econômico próximo de 3,5% para ambos os períodos. Ao mesmo tempo, a OCDE também prevê inflação acima das estimativas do governo brasileiro.
“A OCDE faz o seu esforço de pesquisa e análise, mas, particularmente, temos muitas reservas ao documento. Há inconcistências macroeconômicas nas projeções da OCDE. A OCDE olha para trás e minimiza a capacidade de o Brasil responder aos desafios que se colocam hoje. Talvez contaminada pelas dificuldades, ou pela estreiteza de reação dos desenvolvidos, a OCDE não vê que o Brasil tem plenos instrumentos de política econômica para manter o crescimento economico no Brasil”, declarou Holland.