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O Fórum Econômico Mundial e a liberdade na internet

Do Vermelhos não

Davos e a liberdade na rede

relatório 2013 sobre os riscos globais publicado pelo Fórum Econômico Mundial lista a “desinformação” na internet como um dos principais. Com potencial para provocar um “incêndio” econômico ou político de proporções catastróficas. Embora neste momento não prescreva a terapêutica para o “mal” é preciso ficar alerta:

“Ainda não está clara como seria uma ética digital global ou como poderia ser desenvolvida. Mas com os riscos decorrentes dos “incêndios digitais” no mundo hiperconectado é necessária uma liderança que faça as perguntas e inicie a discussão.”

Esta organização é antes de tudo um palco para as grandes corporações influenciarem os governos e as suas políticas. O seu fundador e  presidente Klaus Schwab há muito na revista Forbes deixou claro quem é:

“Reconheço que os negócios ou os governos sozinhos não podem fazer muito. Junte estes dois centros de poder e muito pode ser realizado.”

“O Estado soberano tornou-se obsoleto.”

“Eu gostaria de criar uma nova série de mandamentos, diretrizes éticas que guiariam a convivência de todos.”

Nos últimos treze anos permaneceu firme no seu objetivo de influenciar as decisões que afetam a vida de todos nós. Não possui nenhuma legitimidade para isto. Utiliza-se da pressão exercida pelos grandes grupos transnacionais para avançar a sua agenda. A cada conquista desta aliança a autonomia e a independência dos cidadãos comuns é relativizada.

Corremos o risco de vermos banida da internet qualquer informação que se choque com os interesses destes senhores do mundo e a criminalização dos “incendiários”. Um dos exemplos citados no relatório é elucidativo:

Um músico que teve negado o seu pedido de indenização por uma guitarra supostamente quebrada pelo setor de bagagem da United Airlines postou no Youtube um vídeo com uma canção especialmente composta,United Breaks Guitars. Ele teria provocado um prejuízo de cerca de US$ 180 milhões aos acionistas da empresa devido a queda no valor das ações com a repercussão nas semanas seguintes.

Nos próximos dias, de 23 a 27 de janeiro, ocorrerá mais um encontro anual da elite globalista. Os maiores financiadores das ONGs “progressistas”. São esperados 50 presidentes e primeiros-ministros de todo o mundo, 1.000 CEOs das maiores empresas mundiais e a turma do mal de sempre: Ban-Ki Moon (ONU); Durão Barroso (UE); Mario Draghi (BCE); Christine Lagarde (FMI); Bill gates, que dispensa apresentações, e o anfitrião.

Luis Nassif

Luis Nassif

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