Jornal GGN – Em dia de vencimento de opções, a queda das ações da Petrobras levou o índice de operações do mercado brasileiro ao seu menor patamar desde o dia 31 de março: o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações do dia em queda de 1,42%, aos 51.600 pontos e com um volume negociado de R$ 6,898 bilhões. Na mínima, o índice marcou 51.525 pontos (-1,56%) e, na máxima, chegou a marcar 52.423 pontos (+0,16%).
“O Ibovespa caiu forte em dia de vencimento de opções. Das 66 ações do índice, apenas 12 não caíram. Petrobras puxou a queda do índice desde a abertura, influenciada pela queda do petróleo no mercado internacional e também pelo difícil cenário político interno”, explicam os analistas do BB Investimentos, em relatório. “Entre as maiores quedas também estiveram Gol, que pode ficar fora do índice Bovespa no próximo rebalanceamento da carteira, e as empresas do grupo Gerdau, que são penalizadas pela ambiente interno desafiador para o setor e também por dúvidas dos investidores em relação a recentes movimentos do conglomerado”.
No exterior, as principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira em alta, alimentada pelo alívio com a situação da Grécia, que reabriu os bancos e pagou os credores. Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) quanto o Banco Central Europeu (BCE) confirmaram que o país quitou hoje as dívidas de 2 bilhões de euros e de 4,2 bilhões de euros, respectivamente, depois de receber um empréstimo-ponte de 7,2 bilhões. Nos Estados Unidos as bolsas apresentaram volatilidade, mas fecharam em leve alta, refletindo uma boa temporada de balanços corporativos. “O presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, declarou que vê uma probabilidade de mais de 50% de que o primeiro aumento nas taxas de juros venha na reunião de setembro do FOMC, o que freou o apetite dos investidores”, ressaltam os analistas.
No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo, subindo 0,21%, a R$ 3,201 na venda. A moeda norte-americana já havia avançado mais de 1% na última sexta-feira, quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rompeu com o governo federal.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, um corretor emitiu uma nota a clientes que existe a preocupação sobre uma eventual perda do mandato da presidente Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que investidores temem que a credibilidade do país seja comprometida, o que poderia afetar investimentos.
No mercado internacional, a moeda norte-americana tem avançado de forma consistente ao longo das últimas semanas, diante de expectativas de que os juros dos Estados Unidos devem começar a subir ainda neste ano – o que poderia atrair para o país recursos que atualmente são aplicados em países como o Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total no leilão de rolagem de contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares). Desta forma, a autoridade monetária repôs ao todo o equivalente a US$ 3,924 bilhões, ou aproximadamente 37% do lote de agosto, que corresponde a US$ 10,675 bilhões.
Para terça-feira, os agentes aguardam a publicação da prévia da sondagem industrial elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do indicador de atividade econômica na China.
(com Reuters)
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