Primeira prévia do IGP-M atinge 0,22%

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,22% no primeiro decêndio do mês de fevereiro, ficando abaixo dos 0,37% registrados no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro decêndio do IGP-M de fevereiro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de janeiro. 

Um dos destaques ficou com a queda do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que chegou a 0,04%, ante uma variação de 0,38% no mesmo período de janeiro. Os dados referentes ao item Bens Finais foram reduzidos de 0,16% para 0,03%, por conta da movimentação do subgrupo alimentos processados, que passou de 0,61% para -0,69%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,67%, ante 0,59% no mês anterior, graças ao avanço apurado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,39% para 0,60%). 

O índice referente a Matérias-Primas Brutas apresentou uma deflação de -0,70%. No mês anterior, a taxa foi de 0,38%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram soja em grão (de -1,41% para -6,55%), café em grão (de 8,61% para 0,84%) e bovinos (de 1,70% para 0,56%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se mandioca (aipim) (de -3,27% para 2,27%), laranja (de 3,11% para 8,47%) e minério de ferro (de 1,77% para 2,05%). 

A variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,49% para 0,58% no primeiro decêndio de fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, sendo que a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 2,10%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,02% para 2,61%.

Os outros grupos que avançaram no período foram Habitação (de 0,32% para 0,61%), Despesas Diversas (de 0,29% para 2,37%), e Comunicação (de 0,00% para 0,25%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram empregados domésticos (de 0,03% para 1,19%), cigarros (de 0,58% para 4,44%) e tarifa de telefone móvel (de 0,10% para 0,64%), respectivamente.

Em contrapartida, as quatro classes de despesa que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,57% para 0,13%), Transportes (de 1% para 0,68%); Vestuário (de 0,44% para -0,31%), e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,42%). As principais contribuições para estes movimentos partiram dos itens hortaliças e legumes (de 2,18% para -3,26%), gasolina (de 4,05% para -0,25%), roupas (de 0,20% para -0,60%) e medicamentos em geral (de 0,34% para -0,22%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,54% durante o primeiro decêndio de fevereiro, acima do resultado do mês anterior, de 0,06%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi de 0,13%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,50%, em fevereiro. No mês anterior, este índice não registrou variação.