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Produção industrial perde força em oito locais em maio

Jornal GGN – Com a variação nula (0,0%) da atividade industrial nacional na passagem de abril para maio de 2016, série com ajuste sazonal, oito dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os recuos mais intensos ocorreram no Paraná (-3,5%), Goiás (-2,3%), Pará (-1,9%) e São Paulo (-1,6%). Pernambuco (-1,1%), Minas Gerais (-0,9%), Bahia (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.

Amazonas (16,2%) apontou o resultado positivo mais acentuado nesse mês e eliminou a queda de 12,5% verificada no mês anterior. As demais taxas positivas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (4,4%), Espírito Santo (3,8%), região Nordeste (1,6%), Ceará (1,4%) e Santa Catarina (0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria avançou 0,6% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, dez locais mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços assinalados por Amazonas (6,7%), Pernambuco (3,9%), região Nordeste (2,3%), Bahia (1,4%), Rio de Janeiro (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e São Paulo (0,7%). Pará (-2,2%) e Goiás (-1,1%) registraram os principais recuos em maio de 2016.

Na comparação com igual mês de 2015, o setor industrial perdeu força e caiu 7,8% em maio, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Os recuos mais intensos foram registrados por Espírito Santo (-18,9%) e Paraná (-11%), mas Goiás (-8,5%) também apontou resultado negativo mais acentuado do que a média nacional (-7,8%).

Outras regiões com resultados negativos foram  Rio de Janeiro (-7,6%), Minas Gerais (-7,2%), Amazonas (-6,3%), Santa Catarina (-6,2%), São Paulo (-5,8%), Pernambuco (-3,8%), Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,9%) e Ceará (-2,3%).

Mato Grosso (14,6%) e Pará (7,8%) assinalaram os avanços mais elevados em maio de 2016. A região Nordeste, com ligeiro acréscimo de 0,3%, completou o conjunto de locais com taxas positivas nesse mês.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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