Rodrigo Maia estrutura equipe para se lançar nas eleições presidenciais e estaria tendo apoio de setores ligados a Alckmin para desarticular candidatura de Henrique Meirelles
Jornal GGN – A candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à Presidência da República já é dada como certa. O parlamentar até montou uma equipe, segundo informações da Estadão, e agirá como presidenciável durante viagem aos Estados Unidos, marcada para o próximo sábado com agendas que incluem uma entrevista ao The Washington Post, um jantar com jornalistas e um encontro com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), o português Antonio Guterres. Em seguida Maia viajará para Cancún participar de um fórum econômico, antes de retornar a Brasília onde poderá assumir a Presidência caso Temer confirme sua ida ao Fórum de Davos, na Suíça.
Para reforçar sua base aliada, o DEM articula alianças com outros partidos. Os principais deles são PP, Solidariedade, PSD, PR e PRB. A candidatura de Maia é também considerada positiva para setores do PSDB. Ainda, segundo o Estadão, o ex-presidente do partido, Aécio Neves chegou a ligar para o presidente da Câmara o elogiando por uma frase que deu ao jornal O Globo: “Eu não tenho problema de correr risco, mas não estou disposto a participar de uma aventura”, que remete a um discurso histórico do avô de Aécio, recebendo o seguinte elogio do senador: “Você está começando bem!”.
Maia, entretanto, não irá anunciar oficialmente a candidatura até que aconteça a votação da Previdência, marcada para 19 de fevereiro, para não atrapalhar o andamento da reforma. Ele já foi acusado de tentar atrapalhar o Planalto nessa discussão mas rebateu a imprensa declarando que é “o primeiro a defender a reforma”.
Candidatura de Meirelles enfraquecida
Além de Aécio, atual presidente do PSDB e possível candidato nessas eleições ao Planalto, Geraldo Alckmin, também estaria satisfeito com a candidatura de Maia, inclusive, segundo informações da coluna de Vera Magalhães, os dois partidos estariam estreitando laços nos bastidores. Para o PSDB, a candidatura do presidente da Câmara ajuda a enfraquecer a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Já, para Maia, Meirelles tem poucas chances, por não ter apoio dentro do próprio partido, o PSD, e nem do governo. A lógica é que se o Planalto se sair bem, Temer poderá se lançar, já se for mal, nenhum ministro do governo terá chances.
Outra questão que uni DEM e PSDB é que o fortalecimento entre duas siglas aumenta as chances de um candidato que defende as reformas do governo Temer assumir o Planalto dando continuidade as propostas da direita liberal do país.
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Cumé?
Enfraquecer a candidatura de Meirelles? E precisa?
"Além de Aécio, atual presidente do PSDB e possível candidato nessas eleições ao Planalto..." Hein?
(Sem título)
Será que realmente ele vai
Será que realmente ele vai abrir mão do foro priveligiado? Tenho dúvidas...
Maia e Meirelles querem só valorizar o passe.
Meirelles é candidato a vice de alguém que tenha alguma chance de ganhar (ele só ganha em enquete dentro da Febraban). Ou candidato a continuar ministro da fazenda no próximo governo em compensação ao "sacrifício de renunciar a ser candidato".
Maia nem a vice eu acredito que tenha pretensão. Se perde fica no sereno, sem poder nenhum e sem foro privilegiado. Quer negociar a permanência na presidência da Câmara.
VELHA POLÍTICA
Tô achando que essa turma quer é que o PT volte ao poder. O PSDB mesmo já perdeu 4 eleições consecutivas, querem perder a quinta não deixando nenhum outro partido ter a cabeça na chapa do governo? Por que será, heim?