A era de socialização dos custos ambientais e do petróleo ”barato” realmente acabaram
Há semanas o mundo assiste perplexo o fracasso da maior potência tecnológica do planeta em conter o vazamento de petróleo a 1.500 metros de profundidade no Golfo do México. Esse vazamento será estancado. Em engenharia, geralmente, a grande questão não é se uma obra ou intervenção é possível, mas quanto ela custa.
O custo será muito alto. Além de estancar o derramamento, há os custos de recuperação ambiental e econômica das regiões atingidas. A British Petroleum foi obrigada a criar um fundo de 20 bilhões de dólares para cobrir as indenizações. Estima-se, entretanto, que essas possam atingir a cifra de US$60 bilhões.
A maior tragédia ambiental da história causada por derramamento ainda deverá trazer grandes impactos. Os impactos climáticos e de saúde causados pelo consumo de petróleo são muito conhecidos. A partir desse acidente, a indústria carregará para sempre uma percepção de alto risco ambiental na produção em águas profundas.
O petróleo em águas profundas é a grande esperança da indústria para suprir o crescimento da demanda nos próximos anos, e adiar o declínio da produção conforme os prognósticos da teoria do pico do petróleo de Hubbert.
Essa nova percepção de risco ambiental elevará significativamente o custo de produção por exigência de medidas de segurança mais rigorosas, equipamentos mais sofisticados, regulação mais severa e prêmios de seguro mais abrangentes e caros. Implicará, assim, em preços futuros do insumo ainda maiores que o atual. Isso será duplamente positivo para o Brasil, porque exportará petróleo cada vez mais caro e porque agregará cada vez mais equipamentos, tecnologia e serviços nacionais em sistemas de exploração e prevenção de acidentes cada vez mais complexos.
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