Não adianta Eleazar de Carvalho e David Zylbertjein insistirem: acabou a era Minczuk na Orquestra Sinfônica Brasileira. Acabou. E se não tomarem atitudes claras, em pouco tempo poderão entrar para a história como a mais desastrada diretoria da história da FOSB.
A esta altura, nem adianta analisar se havia músicos acomodados ou não, se houve excesso de corporativismo, nem prorrogar a agonia da OSB para não admitir a derrota. A FOSB errou flagrantemente na estratégia adotada e perdeu o jogo.
Foi um erro coletivo da direção da FOSB. Eleazar e David não entenderam os novos tempos, não passaram a Minczuk princípios básicos de gestão moderna, dos quais o mais relevante é: antes de qualquer ação dástica, procure conquistar corações e mentes de sua equipe.
O Brasil chegou a um estágio que não comporta mais a truculência. Grandes empresas, hoje em dia, disputam com fervor o ranking de “melhor lugar para trabalhar”. Porque o bom ambiente é fundamental para qualquer atividade, muito mais para atividades criativas.
Não adianta mais reuniões visando contornar a crise. A vaia a que Minczuk foi submetido no Teatro Municipal, a rebelião pública dos músicos da Orquestra Jovem liquidam a fatura.
Agora é encontrar um novo maestro, com competência, autoridade – sim – e, mais do que isso, com liderança para juntar os cacos e partir para a recuperação da OSB.
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