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A marmelada do Copom

Nos últimos meses houve um terrorismo midiático em torno do suposto superaquecimento da economia, da volta da inflação, com o repertório usual de sempre.

Sabia-se que:

1. A inflação do primeiro semestre foi pontual, puxada pelos alimentos e por fatores sazonais (da estação). Portanto refluiria independentemente do ritmo do consumo.

2. O aquecimento industrial se devia em grande parte à recomposição dos estoques das empresas, depois de quase zerarem durante a crise.

3. Os investimentos públicos refluiriam no segundo semestre, devido ao próprio período eleitoral.

O Banco Central ignorou todos esses sinais, articulou as expectativas do mercado e conseguiu validar novo aumento da Selic. Como é que fica agora? Sequer se sentirão constrangidos a reduzir novamente a taxa.

Luis Nassif

Luis Nassif

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