Por Luiz Gonzaga da Silva
O auxílio do Exército Brasileiro no combate a violência urbano é benvinda. Mas confesso que me causa arrepios esse protagonismo dos generais. Deveria ficar bem claro que essas ações estão sob o comando do poder civil. Afinal, o Haiti, ao contrário da música, não é aqui. E, é bom lembrarmos dos idos de março de 64.
Do JB
Após atuação no Rio, Exército tem plano para todo o Brasil
SÃO PAULO – A experiência dos militares brasileiros no Haiti será crucial para o trabalho que o Exército fará nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio. Com base no que as tropas vivenciam e nas informações do setor de inteligência, o Exército montou um plano de ação para todos os estados brasileiros.
SeguSegundo dois ex-comandantes de tropa no Haiti, o general Augusto Heleno e o coronel da reserva Barroso Magno, se o Exército for acionado saberá o que fazer. “O exército tem um plano de atuação para apoio ao governo do estado do Rio e a todos os estados. Chama-se Plano de Segurança Integrada e é realizado para a contingência da Constituição, nas situações de Garantia da lei e da Ordem”, disse Magno, comandante do 6.º contingente brasileiro na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
O general Heleno é enfático em observar que a pacificação do Haiti só aconteceu depois que os militares entenderam que era preciso fixar bases dentro das favelas. Chamadas de Ponto Forte, delas partiam as ações de combate e também as ações de cidadania, uma estrutura muito parecida com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio.
Com Exército e governo do Estado alinhados quanto às formas de se combater o poder do tráfico nas cidades, é preciso definir quem comanda as operações. “Vamos precisar definir as áreas de atuação, definir a missão, buscar amparo legal para as ações típicas de polícia, porque nós não temos poder de polícia. Tem de arranjar uma maneira de outorgar esse poder de polícia à tropa”, disse o general.
Violência no Rio
O complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro.
Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha, ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro.
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