Por Alberto Almeida
Reforma da previdência em qualquer país do mundo é impopular, pois significa fazer algum tipo de maldade: trabalhar mais tempo, contribuir por mais anos, aumentar a fatia da renda recolhida para a previdência. Como consequência da imensa dificuldade política, nunca se fez um reforma da previdência sistêmica, holista, geral. Elas sempre são muito pontuais e débeis, lidam com um problema específico. Por isso, em um período como o que vivemos, de rápido envelhecimento da população, todos os governos precisam reformar alguma coisa na previdência. De pequena reforma em pequena reforma vai se avançando.
Neste momento temos uma dificuldade adicional a ser somada a todas as dificuldades inerentes a esta reforma: um presidente que não sabe se comportar no cargo (o que os norte-americanos definem como unfit for office) e um sistema partidário que já era débil, mais desestruturado ainda.
Em suma, de um lado uma reforma politicamente difícil, talvez a mais difícil de todas as reformas, e de outro um sistema político em frangalhos sendo operado por alguém que não é político e não gosta de política.
Alberto Almeida é cientista político, autor de O Voto do Brasileiro, e especialista em pesquisas de opinião pública
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