Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • "O Brasil diante de suas provas cruciais"

    por Saul Leblon

    http://cartamaior.com.br/?/Editorial/O-Brasil-diante-de-suas-provas-cruciais/32444

    postado em: 16/12/2014

    Celso Furtado dizia que um país não se transforma em nação soberana e justa para o seu povo se não enfrentar as provas cruciais da sua história.

    Aquelas que funcionam como um clarão no discernimento coletivo.

    Seja na vitória, ou na derrota, iluminam o horizonte que terá que ser percorrido se a sociedade quiser construir um  futuro compatível com a plena cidadania.

    Celso Furtado considerava que o Brasil ainda não havia encarado de frente as suas provas cruciais.

    É possível que os acontecimentos em curso o fizessem mudar de opinião se ainda fosse vivo para acompanha-los.

    Um ciclo de crescimento se esgota, outro precisa ser construído num ambiente internacional desfavorável, em que os preços das matérias-primas desabam e as taxas de juros internacionais ensaiam uma escalada.

    Já aconteceu outras vezes, em 1810; 1930 e 1980.

    Em todas elas grandes reacomodações políticas reordenaram  a trajetória brasileira – na Independência, à ascensão de Vargas, passando pela crise da dívida externa que acelerou a queda da ditadura.

    A margem de manobra diminui; o espaço de acomodação dos conflitos do desenvolvimento fica menor.

    A macroeconomia e, sobretudo, os automatismos econômicos giram em falso e não levam a lugar algum.

    Escolhas cruciais tem que ser feitas: é o império da política.

    A aritmética fiscal resume  um bom pedaço dessa encruzilhada.

    O gasto previsto com o pagamento de juro aos rentistas, em 2015, é da ordem de R$ 265 bilhões de reais. É quase a soma total dos gastos com saúde (R$ 109 bi), educação (R$ 101 bi) e o Minha Casa, Minha Vida (R$ 65 bi).

    A agenda ortodoxa acha isso barato.

    Seus ventríloquos na mídia cantam de galo no  poleiro da alta iminente dos juros nos EUA.

    Significa que, de agora em diante, para  equilibrar contas  fragilizadas pela queda nas cotações das commodities, e se financiar no mercado internacional, o Brasil terá que pagar taxas ainda maiores que os 11,75% atuais.

    Ou os capitais voadores não pousarão aqui.

    Nenhuma das questões essenciais que interessam à população brasileira encontrará resposta no redemoinho dessa lógica.

    Mas ela encerra algo mais que um singelo embate entre mocinhos e bandidos.

    Massas de forças descomunais e interesses pantagruélicos movem as peças do xadrez em que se decide o jogo do desenvolvimento nessa quadra brasileira e mundial.

    O que elas preconizam para os desequilíbrios do país – típicos da luta pelo desenvolvimento, agravados pela desordem internacional --  é a restauração pura e simples da cartilha neoliberal.

    Ou seja, aderir ao veneno que arrasta o mundo ao abismo da estagnação.

    A saber: menos Estado para se ter mais mercado; menos igualdade para se ter mais eficiência; menos salário para se ter mais investimento; menos soberania para se ter mais privatização de recursos nacionais...

    O projeto vitorioso em outubro negligenciou a necessária organização social para defender o resultado das urnas nesse previsível entrelaçamento  de fragilidades doméstica e mundial.

    A consequência é que o país passou a ser comandado pelo agendamento conservador.

    Ele ofusca, melhor, asfixia, o  que é essencial nesse momento.

    O essencial é recuperar o tempo perdido dando voz à sociedade organizada para repactuar as bases do desenvolvimento brasileiros fixando prazos, metas, avanços, concessões e salvaguardas da transição de ciclo econômico em curso.

    Sem isso, ninguém se salvará.

    Se for incapaz de enxergar  a centralidade desse momento, e de transmiti-la à sociedade, a esquerda será igualmente engolfada pelo ralo dando, ademais,  uma contribuição inestimável   à blitzkrieg  conservadora.

    Ou seja, fracassará diante de suas provas cruciais.

    Como já fracassou em 1954.

    Então, ela só distinguiu com clareza o  que estava em jogo quando o povo nas ruas já caçava viaturas do jornal O Globo e incendiava sedes de veículos golpistas que tangeram Vargas ao suicídio.

    A esquerda não resistirá sozinha à avalanche conservadora atual.

    Mas desta vez, definitivamente, cabe-lhe a responsabilidade de liderar o processo.

    Não para reforçar a ladainha conservadora contra o governo, contra a Presidenta Dilma e muito menos contra o PT.

    Não para tirar uma lasca.

    Mas para aglutinar uma ampla frente política capaz de criar junto  ao governo, no entorno do governo e na crítica ao governo, um contraponto efetivo  à ameaça da restauração neoliberal.

    Um exemplo de urgência que hoje carece dessa participação.

    A Petrobrás está morrendo.

    As ações da empresa perderam 46% do valor este ano.

    O preço de mercado de uma das oito maiores petroleiras do mundo caiu a 1/3 de seu valor patrimonial.

    É uma aberração: desconsidera-se nesse massacre especulativo e político 45 bilhões de barris de óleo, no mínimo, das reservas do pré-sal.

    É como se as maiores descobertas de petróleo do século XXI no planeta não tivessem ocorrido.

    É como se em outubro o pré-sal brasileiro não tivesse batido o recorde de produção, gerando mais de 600 mil barris de óleo.

    É como se a Petrobrás não tivesse o custo de produção no pré-sal de US$ 45/por barril, substancialmente inferior ao do xisto norte-americano (US$60/por barril) , o que lhe dá um chão firme em meio ao derretimento dos preços internacionais das matérias-primas.

    Não se trata de uma empresa qualquer, mas de uma ferramenta do  desenvolvimento brasileiro que poderá se perder.

    A resposta capaz de salvá-la urge e não há tempo para ingenuidade.

    A faxina anticorrupção tem entre os seus principais objetivos transferir  o pré-sal para  as  mãos do mercado, e não defender os interesses brasileiros na estatal.

    Não fosse assim, a campanha moralizadora (sempre bem-vinda) viria acompanhada de uma defesa enfática da reforma política, do investimento público e dos compromissos sociais e econômicos que o pre-sal potencializa.

    A sociedade pagará um preço alto se a esquerda for incapaz de distinguir o que é  principal nesse momento.

    Corrupção não é uma singularidade capitalista ou comunista.

    Tampouco petista.

    A corrupção é inversamente proporcional à existência de canais  que  amplifiquem o controle da sociedade sobre as decisões do Estado, a vida das empresas e a mecânica do financiamento  eleitoral.

    Sem esse contraponto político à corrupção, a história se repete. Não raro, como tragédia, na forma de um desencanto que frequentemente instala no poder versões extremadas  daquilo que se pretendia combater.

    Na Itália, depois da  ‘Operação Mãos Limpas’ , em 1992, o que emergiu não foi uma sociedade virtuosa, mas nove anos de Silvio Berlusconi no comando do Estado. (Leia ‘Mãos Limpas; e depois, Berlusconi?; nesta pág)

    Nesta 3ª feira, as ações da Petrobras  caíram abaixo de R$ 9 reais –menos da metade do que valiam há cerca dois anos, quando foram cotadas a R$ 21,06 em setembro de 2012.

    Repita-se: é uma aberração.

    Nem quando chovia bomba no Iraque o mercado deixou de considerar o valor das reservas ali disponíveis. Aliás, a guerra era justamente para se apoderar delas.

    Não se pode descartar um componente de  manipulação nesse absurdo.

    Grandes detentores de carteiras da Petrobras (os Marinhos são um deles), compartilham dos mesmos interesses: desossar o governo Dilma é um deles;  implodir a política de investimentos da empresa –que reserva menos recursos para dividendos- é outra.

    A recompensa pela manipulação está pontuada nos editoriais do conservadorismo: chama-se privatização do pré-sal.

    Esse é o pano de fundo da tragédia política em curso no Brasil.

    De uma só vez, o conservadorismo ameaça empurrar para a beira do ralo histórico quase um século de patrimônio progressista: 60 anos da Petrobras e 38 anos de existência do PT, incluindo-se aí a ameaça que paira sobre o segunda mandato de Dilma.

    Se tiver êxito, imporá  uma regressão de um século nas lutas sociais do Brasil.

    A esquerda brasileira dispõe de reservas intelectuais, tem experiência  de luta, goza de respeitáveis lideranças  políticas.

    Tem densidade para compreender e reagir ao que está em curso nessa hora crucial.

    A única novidade capaz de sacudir a prostração rumo ao matadouro é o surgimento de uma frente de esquerda capaz de liderar a resposta progressista a essa ofensiva.

    Para isso é preciso entender o significado do que dizia Furtado: uma nação justa e soberana se constrói enfrentando suas provas cruciais.

    Se insistir em ser um arquipélago de ilhas que não se falam, separadas por divergências às quais, muitas vezes, se atribui importância superior a dos  riscos que ameaçam a sociedade brasileira, a esquerda fracassará tragicamente nessa hora.

    E o seu fracasso entregará um século de conquistas sociais  ao arrastão conservador.

  • Obama x Putin x suicídio coletivo

    Publicado em 16/12/2014 no Conversa Afiada

    http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/12/16/obama-putin-e-a-%E2%80%9Ccrise%E2%80%9D-da-petrobras/

    Obama, Putin 
    e a “crise” da Petrobras

    O Levy e o Barbosa deveriam calibrar o aperto segundo a nova (e nuclear) Guerra Fria !​

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    Vamos supor que Larry Elliott, editor de Economia do respeitado The Guardian da Inglaterra, esteja certo:http://www.theguardian.com/business/2014/dec/16/russia-has-lost-economic-war-with-west-rouble-currency

    The west knows all about the vulnerability of Russia’s economy. When the introduction of sanctions over Russia’s support for the separatists in Ukraine failed to bring Vladimir Putin to heel, the US and the Saudi Arabians decided to hurt Russia by driving down oil prices. Both countries will face some collateral damage as a result – and this could be considerable in the case of the US shale sector – but both were prepared to take the risk on the grounds that Russia would suffer much more pain. This has proved to be true.

    … que os Estados Unidos e a Arabia Saudita decidiram matar a Russia – mais de 50% das receitas do Estado saem do petroleo e do gás – PHA – com a derrubada dos preços do petroleo. Os dois países vao sofrer efeito colateral, como resultado. Especialmente o setor de gas de xisto dos Estados Unidos (cujo break-even é US$ 70 o barril de petroleo – PHA). Mas, Estados Unidos e Arabia Saudita resolveram correr o risco, porque a Russia sofreria muito mais do que eles. E foi o que aconteceu.

    Obama resolveu recriar a Guerra Fria contra a Rússia desde a re-anexaçao da Crimeia.

    A Rússia ajuda a Síria.

    Que hostiliza Israel.

    Obama e Israel não conseguiram derrubar o Governo sírio.

    A queda do preço do petróleo atinge também o Irã.

    Que hostiliza Israel, mas, como é xiita, ajuda a hostilizar os radicais sunitas do ISIS no Iraque, que os EUA hostilizam.

    A Arabia Saudita é colônia dos Estados Unidos: como o México – que também se ferra com a queda dos preços do petróleo – Porto Rico, Israel, Egito e a Inglaterra.

    Como colônia era o Brasil nos tempos do FHC.

    E seria se o Aécio Never ou a Blablarina ganhasse.

    Além de ferrar a indústria do xisto, Obama pode dar um tiro no pé de Wall Street.

    Quantas empresas de petróleo, endividadas em Wall Street, quebrarão, se o preço do petróleo continuar tão baixo ?

    Quantos produtores de petróleo e refinarias americanas fecharão ?

    Wall Street vai quebrar junto, como quebrou quando os bancos quebraram ?

    A Rússia ajuda a Síria, o Irã e combate o ISIS no Iraque.

    A Rússia tem (muita) bomba atômica e acaba de fechar um negocio para construir 20 usinas nucleares na Índia:http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_05_22/R-ssia-e-India-acordam-constru-o-de-segunda-fase-de-usina-nuclear-3575/

    A Rússia é a maior construtora de usinas nucleares do mundo.

    A Rússia acaba de fechar um acordo de fornecimento de gás para a China, em troca de obras de infraestrutura:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/russia-e-china-assinam-acordo-para-fornecimento-de-gas-russo.html.

    A crise atual da queda dos preços internacionais do petróleo e a desvalorização da moeda russa são a primeira fase sinistra do que se avizinha como uma crise econômica, política – e militar ! – de graves proporções.

    Os Estados Unidos serão capazes de fazer muitos sacrifícios – até provocar uma nova recessão mundial que os atinja no coração de Wall Street – para manter a hegemonia e destruir o arqui-rival, a Rússia.

    O Pentágono manda mais que o Ministro da Fazenda !

    E o Putin vai ficar parado ?

    O Conversa Afiada oferece essas modestas observações ao amigo navegante, para não se contaminar com as asnices provinciais dos colonistas pigais, que decretaram: a ação da Petrobras caiu na Bolsa, porque o Cerveró tem o olho caído !

    Talvez fosse o caso de o Levy e o Barbosa – não se esqueçam do Barbosa ! - deixarem de ler o Globo para se valer do Guardian.

    E calibrar o aperto de acordo com a nova Guerra Fria !
     

    Paulo Henrique Amorima

     

  • Oposição e PIG unidos para destruir uma carreira.

    Poços 10 notícias

     

    16/12/2014 - Oposição e PIG unidos para destruir uma carreira. “De catadora de papel à Presidente da Petrobras”

      

     

     

     

     

        

    A Presidente da Petrobrás, Graça Foster, cresceu num favela. Sua infância foi vivida no Morro do Adeus, no Rio de Janeiro, que hoje integra o Complexo do Alemão

    Ela catou papel e lata na rua para custear os estudos, como narrou recentemente em entrevista ao jornal Valor. No morro, começou a trabalhar, aos 8 anos, como catadora de papel, garrafas e latas que vendia para comprar material escolar. É uma tarefa e tanto formar-se em engenharia química, ter mestrado em engenharia de fluidos, pós-graduação em engenharia nuclear e MBA em economia saindo de uma infância com tão poucos recursos.

    “A necessidade que eu tive de superar a mim mesma tantas vezes desde a minha infância me trouxe muita força, muita coragem e muita confiança.

    “Tive que comprar minha borracha, minha caneta e acho que começou aí a necessidade de cuidar de mim e o entendimento que eu tinha também que cuidar dos meus pais”, contou.

    NÃO É COINCIDÊNCIA.

    Graça Foster conheceu a presidente Dilma Rousseff em 1998, quando trabalhava na TBG, empresa controlada pela Petrobras responsável pela construção e operação do trecho brasileiro do Gasoduto Bolívia-Brasil. “Ela era secretária de energia do Rio Grande do Sul. Começamos a trabalhar juntas e estamos juntas trabalhando, assim como os outros diretores estão juntos trabalhando com a presidenta. O governo é o controlador e ela representa o controlador”, explicou Graça em entrevista no ano passado.

    Texto:(Verdade sem manipulação)

    http://pocos10.com.br/?p=17181

     

     

  • Putin troca petrodólares por ouro

    Grandmaster Putin's Golden Trap

    Dmitry Kalinichenko November 23, 2014Share on facebookShare on twitterShare on google_plusone_shareShare on linkedinShare on emailShare on printMore Sharing Services934

    Very few people understand what Putin is doing at the moment. And almost no one understands what he will do in the future.

    No matter how strange it may seem, but right now, Putin is selling Russian oil and gas only for physical gold.

    Putin is not shouting about it all over the world. And of course, he still accepts US dollars as an intermediate means of payment. But he immediately exchanges all these dollars obtained from the sale of oil and gas for physical gold!

    To understand this, it is enough to look at the dynamics of growth of gold reserves of Russia and to compare this data with foreign exchange earnings of the RF coming from the sale of oil and gas over the same period.

    Moreover, in the third quarter the purchases by Russia of physical gold are at an all-time high, record levels.  In the third quarter of this year, Russia had purchased an incredible amount of gold in the amount of 55 tons. It's more than all the central banks of all countries of the world combined (according to official data)!

    In total, the central banks of all countries of the world have purchased 93 tons of the precious metal in the third quarter of 2014. It was the 15th consecutive quarter of net purchases of gold by Central banks. Of the 93 tonnes of gold purchases by central banks around the world during this period, the staggering volume of purchases - of 55 tons - belongs to Russia.

    Not so long ago, British scientists have successfully come to the same conclusion, as was published in the Conclusion of the U.S. Geological survey a few years ago. Namely: Europe will not be able to survive without energy supply from Russia. Translated from English to any other language in the world it means: "The world will not be able to survive if oil and gas from Russia is subtracted from the global balance of energy supply".

    Thus, the Western world, built on the hegemony of the petrodollar, is in a catastrophic situation. In which it cannot survive without oil and gas supplies from Russia. And Russia is now ready to sell its oil and gas to the West only in exchange for physical gold! The twist of Putin's game is that the mechanism for the sale of Russian energy to the West only for gold now works regardless of whether the West agrees to pay for Russian oil and gas with its artificially cheap gold, or not.

    Since Russia has a constant flow of dollars from the sale of oil and gas, it will be able to convert these dollars to buy gold at current gold prices, depressed by all means by the West. This equates gold price, which had been artificially and meticulously lowered by the Fed and ESF many time…via artificially inflated purchasing power of the dollar through market manipulation.

    Matéria completa: http://www.gold-eagle.com/article/grandmaster-putins-golden-trap

     

  • Provas contra Daniel Dantas não valem, decide STF.

    Tijolaço

     

    Provas contra Daniel Dantas não valem, decide STF. Estavam no andar errado…

     

     

    16 de dezembro de 2014 | 18:49 Autor: Fernando Brito           

    O juiz Sérgio Moro, diz o UOL, começou investigando um “posto de combustível, Lava Jato “evoluiu” e apura fraudes bilionárias”.

    Agora, o STF anula as provas obtidas nas operações Satiagraha e Chacal sobre Daniel Dantas e o banco Oppurtunity porque elas estavam nos “dados de um disco rígido (de um computador) da instituição financeira” em um andar diferente do 28° 28º andar de um edifício no Rio de Janeiro”.

    Andar errado, portanto e o relator, Ministro Gilmar Mendes, disse que “os policiais identificaram um novo local de interesse, fora do âmbito do mandado expressamente direcionado ao 28º andar” e a Ministra Carmem Lúcia completou dizendo que isso era “invasão de espaço privado”.

    Leia o texto do Valor e imagine se, no julgamento da Lava-Jato, forem usados os mesmos critérios…

    STF anula provas contra Daniel Dantas obtidas na sede do Opportunity

    Thiago Resende | Valor

    BRASÍLIA  –  O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou como ilegais provas obtidas na sede do Banco Opportunity contra o empresário Daniel Valente Dantas, investigado pelas operações Satiagraha e Chacal, da Polícia Federal (PF), envolvendo crimes financeiros. O habeas corpus foi julgado pela Segunda Turma da Corte e cabe recurso da decisão, que foi unânime.

    A defesa de Dantas alegou que dados de um disco rígido da instituição financeira foram copiados sem ordem judicial específica.

    Em outubro de 2004, policiais federais cumpriam mandado de busca e apreensão no endereço profissional do empresário, localizado no 28º andar de um edifício no Rio de Janeiro. O documento foi expedido pelo juiz da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A sede do banco, no entanto, ficava em outro andar do mesmo prédio. Então, um juiz substituto autorizou a cópia de informações da instituição financeira.

    O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, já havia votado a favor da ilegalidade das provas e da devolução do material apreendido na sede do banco e de eventuais cópias dos dados. Para ele, um mandado como esse deve indicar, da forma mais precisa possível, o local em que será realizada a ação.

    “Ocorreu que os policiais identificaram um novo local de interesse, fora do âmbito do mandado expressamente direcionado ao 28º andar”, afirmou Mendes.

    A ministra Cármen Lúcia, que tinha pedido vista (mais tempo para analisar) do caso, reabriu o julgamento do habeas corpus, concordando com o voto do relator. A ação dos agentes foi uma “intrusão em espaço privado”, o que descumpre normas constitucionais, argumentou ela.

    “Ninguém pode ser investigado, ninguém pode ser denunciado, ninguém pode ser processado e muito menos condenado com base unicamente em provas ilícitas”, disse o ministro Celso de Mello, elogiando o voto do relator, que, segundo ele, é “preciso, coerente e integralmente compatível com o nosso sistema judicial”.

    “Não podemos, não importa de quem se cuide, de quem se trate, não importa de que infração penal se cogite, o fato é que todos estamos sobre o império e a proteção da autoridade das leis e da Constituição da República. E esse é o anteparo que nos protege contra eventuais abusos, conscientes ou não, dolosos ou não, de agentes da autoridade pública”, completou Mello.

    O presidente da Turma, Teori Zavascki, pouco comentou sobre o caso – apenas declarou que concordava com o voto do relator, o que tornou a decisão unânime.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=23780

     

  • A crise mundial do petróleo como você NÃO ver na imprensa

    Diário do Centro do Mundo

     

    Postado em 16 dez 2014  por :                

    Em sua eterna luta para jogar mais sombras onde já não existe luz, a imprensa brasileira está ignorando o fato mais importante do ano na economia mundial: a dramática queda do preço do petróleo.

    É um fato que terá impactos brutais no mundo globalizado, mas a mídia nacional prefere centrar seus holofotes na Petrobras, como se se tratasse de um caso único de depressão num ambiente de extrema alegria.

    Desde junho, quando atingiu o pico de 115 dólares o barril, o preço do petróleo caiu pela metade. Nesta semana, o barril está sendo vendido na casa dos 60 dólares.

    Vários fatores se somaram para que isso acontecesse, mas você pode resumir a explicação na tradicional lei da demanda e da oferta.

    A produção de petróleo, hoje, supera amplamente o consumo.

    Isso está ligado à crise econômica mundial. Com sua economia se desacelerando, a China consome hoje muito menos petróleo do que fazia. O mesmo ocorre com outra potência, a Alemanha.

    Os Estados Unidos, tradicionalmente os maiores importadores, está quase auto-suficiente, graças ao “shale oil” —  saudado como uma revolução no campo energético.

    Trata-se, essencialmente, da extração de gás e petróleo do xisto, um tipo de rocha.

    Reduzida a demanda, era esperado que a OPEP, a organização que congrega os maiores exportadores, baixasse sua produção, para defender o preço.

    Mas não.

    Para surpresa generalizada, a OPEP, numa reunião em novembro, decidiu manter a produção nos mesmos níveis.

    Foi quando o universo do petróleo entrou em convulsão.

    Mas por que os produtores tomaram essa decisão?

    Especialistas acham que o objetivo maior é matar o “shale oil” americano. A extração é muito mais cara. Caso o barril fique barato, a indústria do “shale oil” tende a se inviabilizar, e esta seria uma excelente notícia para os países da OPEP.

    Mas efeitos muito mais imediatos da baixa da cotação estão já sendo sentidos em países como a Rússia, o Irã e a Venezuela. Todos eles dependem visceralmente das exportações de petróleo.

    Para o orçamento russo se manter equilibrado, o barril deve estar na faixa dos 100 dólares.

    Economistas já preveem uma queda de 5% do PIB russo em 2015. O sofrimento russo deu margem a que fosse ventilada a teoria de que por trás de tudo estariam os Estados Unidos, empenhados em criar problemas para Putin.

    Faz sentido? Faz. Ou pode fazer. Mas o custo, para os americanos, é elevado. Sua florescente indústria de “shale oil” pode simplesmente se desintegrar.

    E o Brasil, no meio disso tudo?

    O quadro ainda não é totalmente claro. Há alguns benefícios: apesar de produzir como nunca, o Brasil ainda é um grande consumidor de petróleo.

    Isso significa que as despesas de importação se reduzirão substancialmente. É, também, um alívio financeiro para a Petrobras, que subsidia os consumidores brasileiros.

    A Petrobras vende a gasolina no Brasil por um preço inferior àquele pelo qual ela compra. O subsídio se destina, primeiro e acima de tudo, a controlar a inflação.

    A ameaça mais séria, para o Brasil, vem do pré-sal. Como o “shale oil” americano, a extração do pré-sal é mais cara que a convencional.

    Alguns estudos sugerem que com o barril a 40 dólares o pré-sal se inviabilizaria. Mas antes disso a vítima seria a indústria americana de óleo alternativo.

    É razoável supor que o barril não descerá muito além dos 60 dólares.

    A OPEP disse que ia esperar uns meses para ver o que ocorria. Um preço muito baixo, por um tempo longo, poderia ser fatal para a OPEP.

    Assim, é presumível que, em algum momento nos primeiros meses de 2015, a produção seja reduzida para que o preço se recomponha.

    Enquanto isso, as companhias petrolíferas são ferozmente castigadas. Nos últimos seis meses, as ações da Goodrich Petroleum caíram 86%. As da Oasis Petroleum, 75%.

    A Petrobras é um caso entre muitos, e não um caso único, ao contrário do que a imprensa brasileira noticia.

    Nada na economia mundial, em 2014, foi tão importante quanto o colapso dos preços do petróleo – mas a mídia brasileira, no afã de bater na Petrobras e consequentemente no governo, parece que não percebeu.

     

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-a-queda-do-preco-do-petroleo-pode-afetar-o-brasil/

     

  • Ameaça de morte com faca em prefeitura em SCS

     

    Na cidade dita com maior IDH do brasil também se resolvem coisas na faca...

     

     

    Pádua acusa vereador de ameaça de morte com faca na Prefeitura
    Articulador político fez boletim de ocorrência na Delegacia Central de São Caetano

     

    O articulador político da Prefeitura de São Caetano, Antônio de Pádua Tortorello, registrou nesta terça-feira (16/12) um boletim de ocorrência contra o candidato a presidente da Câmara Chico Bento (PP), derrotado nesta segunda-feira (15/12) por Paulo Bottura, do Pros. A acusação é de suposta tentativa de homicídio. 

    Pádua disse que Bento entrou em seu gabinete no Palácio da Cerâmica, trancou a porta e colocou uma faca em sua garganta. "O vereador colocou uma peixeira na minha garganta porque disse que eu o tinha traído na disputa pela presidência da Câmara, e que se vingaria de todos que o traíram. Isso é um absurdo. Foi uma tentativa de homicídio", declarou Pádua.

    O articulador disse que pediu demissão ao prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), mas o chefe do Executivo ficou de dar uma resposta posteriormente. Pádua conversou com o prefeito após o episódio.

    O boletim de ocorrência de número 5528/2014 foi registrado na Delegacia Central de São Caetano às 14h04 desta terça-feira (16/12).

    Os comentários nos bastidores políticos são de que Pádua teria orquestrado a vitória de Bottura para o comando do Legislativo. O fato teria desagradado o governo porque a candidatura foi costurada pelo ex-prefeito e adversário político de Pinheiro, o petebista José Auricchio Junior.

    O governo Pinheiro não confirmou a demissão de Pádua e deve se posicionar sobre o assunto somente nesta quarta-feira (17/12).

    O vereador Chico Bento não atendeu às ligações da reportagem.  
      

    http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=63746

  • O Brasil avança na energia

    O Brasil avança na energia eólica, mas você não lê
     

    Os jornais gostam sempre de colocar o Brasil nas desgraçadas posições que ocupamos em rankings mundiais.

    Mas são bem avaros quando se trata de mostrar nosso progressos.

    Pois saiu o ranking mundial de energia.

    E o Brasil é o quarto país que mais produz e utiliza energia renovável.

    Foram, em 2012, 121 milhões de toneladas equivalente de petróleo (de fontes renováveis, atrás da China (311), da Índia (199) e dos Estados Unidos (129 ).

    Entre os grandes produtores, disparado, a maior quantidade de energia renovável per capita.

    Na geração eólica, o País subiu cinco posições, passando de 20º em 2012, para 15º em 2013.

    Um exemplo do que isso quer dizer:

    No dia 14 de dezembro de 2009, uma sexta-feira, foram gerados 112 megawatt médios com usinas e eólicas, ou 0,22% dos 59 mil MWmédios produzidos no dia.

    No mesmo dia, em 2012, foram 381 MWmed, ou 0,8% da produção elétrica nacional, de 64.400 MWmed.

    Sexta-feira, último dia útil medido, foram 1.739 MWmed, ou 2,45% dos 67.900 MWmed produzidos no total.

    E isso vai subir muito, até 2017, com as 530 usinas eólicas, somando 12.895 MW de potência instalada, inscritas no último leilão de venda de energia.

    O Brasil precisa de hidroelétricas não por não estar investindo em fontes alternativas, como a eólica, mas porque precisa de volumes de energia imensos.

    E porque, além disso, a energia eólica é inconstante e a produção pode ficar entre 0 e 100% da capacidade instalada, numa média de 40% alcançada aqui, um ótimo índice em relação ao mundo.

    Quem não entende como os países ricos demonizam nossos projetos energéticos, considere o seguinte: a economia brasileira , em média, 1,25 vezes menos intensa em emissões de carbono que a economia europeia, 2 vezes menos que a economia americana e 4 vezes menos que a economia chinesa.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=23765

  • FBC: 2015 será um ano

    FBC: 2015 será um ano promissor para Suape

    Ex-presidente do Porto de Suape na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) acredita que 2015 será o ano do porto, que fica entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na no Grande Recife; em visita à cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão, o senador lembra que, com o início das operações da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), o Porto de Suape pode representar 70% do óleo diesel consumido no País; "Todo o óleo diesel que vai abastecer o Nordeste sairá da Refinaria Abreu e Lima", afirmou o ex-ministro da Integração Nacional

    Ex-presidente do Porto de Suape na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) acredita que 2015 será o ano do porto, que fica entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

    Em visita à cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão, o senador lembrou que, após o início das operações da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no mês passado, o Porto de Suape pode representar 70% do óleo diesel consumido no País. "Todo o óleo diesel que vai abastecer o Nordeste sairá da Refinaria Abreu e Lima", afirmou o ex-ministro da Integração Nacional. FBC está visitando municípios do interior para agradecer os 2,6 milhões de votos que recebeu na última eleição.

    Nesta primeira etapa, a Rnest vai processar 115 mil barris de petróleo por dia e outros 115 mil a partir de maio do ano que vem, totalizando uma produção diária de 230 mil barris. Avaliado em US$ 18,5 bilhões, o empreendimento ajudará a diminuir a dependência de importação de diesel no País. Durante evento no Rio, em março deste ano, o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florival Carvalho, afirmou que o Brasil pode se tornar autossuficiente em três anos após a operação total da refinaria.

    Com 42% de participação, o diesel é o combustível mais consumido do País e, segundo previsões da Agência Nacional de Petróleo (ANP), deve haver um crescimento de 5% no consumo total deste combustível no Brasil. Além da conversão da petróleo em diesel, a refinaria produzirá derivados como nafta e gás liquefeito de petróleo.

    Outro ganho para Suape deve ser a carga produzida pela fábrica da Fiat, em Goiana, Zona Mata Norte pernambucana. O empreendimento começará a funcionar no primeiro trimestre de 2015, e deve ter o porto como principal fonte de escoamento. "A meta da Fiat para 2015 é produzir 280 mil veículos (por ano). Para termos ideia da importância disso, a Ford quando se instalou na Bahia levou dez anos pra produzir 200 mil carros", disse FBC.

    Apesar do número mencionado por FBC, em referência à quantidade de veículo a ser produzida anualmente, Grupo Fiat Chrysler divulgou que a unidade terá capacidade para produzir 250 mil veículos por ano e 120 mil motores. O investimento total do polo automotivo de Goiana chegará a R$ 7 bilhões, conforme previsões oficiais. São 4,5 mil trabalhadores na construção do polo automotivo, que, ao atingir 100% de sua capacidade operacional, o contará com oito mil trabalhadores diretos. 

    O ex-ministro também lembra que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado em Pernambuco passou de R$ 460 milhões em 2006 para mais de R$ 1 bilhão atualmente. De acordo com FBC, mais 25 empresas devem se instalar em Suape no próximo ano. "O nosso polo petroquímico será um grande indutor do desenvolvimento. As grandes fábricas de poliéster estão no centro sul. Acontece que elas não vão poder ficar longe da matéria-prima produzida aqui. É uma tendência de mercado", acrescentou.

    Segundo informações divulgadas no site do Complexo Industrial Portuário de Suape, o espaço, com 13,5 mil hectares, abriga 105 empresas, que, juntas, empregam 25 mil trabalhadores diretos. Outras 45 empresas estão em implantação. Estes empreendimentos somam mais de R$ 50 bilhões.

    http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/163733/FBC-2015-ser%C3%A1-um-ano-promissor-para-Suape.htm

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