Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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    • Tem que ser por escrito...

      Mil estrelinhas para seus posts. Atualmente, há trols entrando para diminuir nossas notas. Sendo assim, essas não conseguirão mudar.   

  • Método do Juiz Moro é

    Método do Juiz Moro é “medieval” e “envergonha sociedade civilizada”, diz Ministro do STF

    Teori Zavascki jamais vai ser o Homem do Ano da Globo, e isto é um formidável ativo que ele carrega.

    Teori é aquele tipo de ministro do STF tão raro: aquele que não se deixa deslumbrar e intimidar pela mídia.

    Suas sentenças não parecem feitas para agradar a Globo, e sim para buscar o máximo de justiça numa disciplina complexa e não exata.

    Mais que nenhum outro juiz, ele deu uma cara nova ao Supremo quando a ele chegou, num momento em que Joaquim Barbosa, sob incentivo cínico da mídia, comandou um espetáculo tétrico de justiça partidarizada no Mensalão.

    Depois de escolhas desastrosas de juízes pelo PT – Barbosa por Lula, Fux por Dilma – Zavascki devolveu ao menos parte da respeitabilidade perdida pelo STF no Mensalão.

    É antológica a enquadrada que Zavascki deu, ontem, em Sérgio Moro, candidato a ser um novo Joaquim Barbosa como símbolo da justiça torta com sua condução descaradamente antipetista da Lava Jato.

    Zavascki usou as palavras certas: o método de Moro – manter presas pessoas sem culpa configurada em busca de delações — é “medievalesco” e envergonha qualquer “sociedade civilizada”.

    Moro acabou ali.

    O que se verá, daqui por diante, são os restos de Moro vagando por Curitiba, à espera do desfecho de uma história da qual ele sai como vilão.

    Gilmar Mendes acompanhou Zavascki na sessão que liberou nove empreiteiros que já não tinham o que fazer na prisão. Mas é difícil encontrar nobreza em Mendes.

    É mais fácil imaginar que ele tenha votado certo pelo motivo errado – raiva de Moro por estar recebendo os holofotes que foram dele e colegas do STF no Mensalão.

    Zavascki fez uma coisa que parecia impossível até pouco tempo atrás: deixou o STF com cara de tribunal de justiça, e não de departamento jurídico da direita.

    Por isso, palmas para ele.

    De pé.

    Por Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo

     

  • O procurador da república

    O procurador da república responsável pela operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, postou uma mensagem no Facebook pedindo manifestações sobre o trabalho que está fazendo no Ministério Público.

    A estratégia faz parte do plano da força-tarefa que investiga os escândalos da Petrobrás para se manter sob os holofotes da mídia.

    Só que aí, as pessoas, entre elas o nosso indefectível Stanley Burburin, começaram a postar perguntas incômodas na página do procurador, e ele rapidamente passou a apagar as perguntas e a bloquear as pessoas.

    Mas as redes são mais espertas, e fotografaram as perguntas que incomodaram o procurador, antes que ele as apagasse.

    Que papelão, procurador!

  • Um caso de violência gratuita em Porto Alegre após o Grenal

    Do Blog de Monique Prada (http://acortesamoderna.com.br/)

    CARALHO! É SÓ FUTEBOL! – DAS AGRESSÕES SOFRIDAS A CAMINHO DE CASA

    Domingo lindo e chuvoso, aproveitei a tarde pro descanso; ainda brinquei com os amigos no Face: vocês são de fé, vão pro jogo enquanto eu volto pra cama.

    Fim de tarde; fiquei de buscar um amigo querido na saída do jogo pra trocarmos uma ideia antes de meu compromisso das 21h. Meio que nos perdemos um do outro, nos achamos em seguida, pegamos a Azenha. Clima tenso, decidimos desviar. Dobra à direita, Germano Hasslocher, pouco mais pegamos a Érico Veríssimo e logo paramos.

    Ledo engano. Rua “errada”. Tomada pela torcida agressiva, arrogante e descontrolada do time hoje perdedor. Lembrei de um filme antigo onde amigos saem a curtir a noite em um trailler se perdem e acabam mortos. Agredidos, mortos. Sem motivo aparente. Apenas por terem entrado na rua errada.

    Dar a ré seria demonstrar medo. Sem motivo. Particularmente, odeio futebol. Amigo não usava camiseta de time. Nada que nos pudesse identificar como inimigos da turba. Talvez o respeito que tive, mantendo velocidade moderada – dentre aquelas pessoas, haviam crianças – tenha ajudado, já que assim conseguiram chegar mais perto do carro. Cinco ou seis anos, vai saber. Pequenas. Tive receio de machucá-las. E começaram os pontapés. Os gritos. Até que estouraram o vidro, jorra o sangue, nada entendo. O desejo de revidar foi contido – lembrava das crianças. O sangue jorrando. A rua, a polícia, os cavalos. A insanidade contida dentro de cada uma daquelas ‘pessoas de bem’ sendo despejada em quem nem curte futebol. A minha noite acabada, e eu ironicamente sendo aconselhada por meu amigo a agradecer por ter sobrevivido. O sangue jorrando. O carro (essencial para meu trabalho) destruído.

    Chegando em casa, pude observar: não fui atingida por uma pedra, mas sim por uma garrafa de cerveja. Isso reacende em mim uma opinião que contraria a de muitos amigos: a necessidade de seguir mantendo bebidas alcoólicas proibidas em estádios. E talvez mesmo no entorno, como em muitas cidades.

    0 fato: esta cultura bélica sobre futebol precisa de algum modo ser extinta. Amigos colorados, amigos gremistas: até quando? Eu fui uma das vítimas de hoje. Mas sinceramente, isso não pode mais ser tolerado como “algo que faz parte”. Eu moro nessa cidade e não posso ser proibida de nela circular apenas por que neste ou aquele dia temos um jogo de futebol. Não posso e não vou. Não podemos.

    Repensem seus comportamentos. E repensem o que estão ensinando para suas crianças.

    Meu desejo de seguir me mantendo afastada de qualquer coisa ligada a futebol a partir de hoje quintuplicou. Mas a cidade é também minha e não me esconderei em dias de jogo.

     

    * Agradeço a solidariedade das amigas e amigos, aviso que estou bem, apesar de tudo. O prejuízo foi grande. Amanhã aciono o seguro, vejo se vale a pena. Mas exorto a todos os que se solidarizaram, se preocuparam, me apoiaram a começarmos seriamente uma campanha contra a violência envolvendo futebol. E sinceramente: penso que ela começa dentro de cada um de nós quando, mesmo por brincadeira, achincalhamos o torcedor do time adversário. Vamos parar. É só futebol.

    Vida é outra coisa.

     

    Vale taça – e vale cadeira quebrada, torcedor ferido, Monique ensanguentada

     

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