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As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  • Destruindo reputação

    O Mensageiro: a história de um jornalista que virou suco

     

    O dossiê de Webb teve repercussão nacional nos EUA e provocou uma reação midiática da CIA que acabou por destruir a carreira do jornalista (e talvez sua própria vida).

    Em 1996, o jornalista Gary Webb publicou em um pequeno jornal da Califórnia, o The San José Mercury News, uma série de reportagens denunciando a aliança feita pelo governo de Ronald Reagan com os “contras” que lutavam contra os sandinistas na Nicarágua. Segundo a reportagem, os “contras”, aliados com a CIA, contrabandearam grandes toneladas de cocaína para dentro dos Estados Unidos e os lucros resultantes da venda da droga serviram para financiar os grupos antissandinistas na Nicarágua. Essa cocaína acabou sendo distribuída na forma de crack em comunidades carentes, especialmente em bairros da periferia de Los Angeles.

    Intitulado “Dark Alliance” (Aliança sombria), o dossiê de Webb teve repercussão nacional e provocou uma reação midiática da CIA que acabou por destruir a carreira (e talvez a própria vida) do jornalista. A história é contada no filme “O Mensageiro” (“Kill the Messenger”, EUA, 2014), dirigido por Michael Cuesta, com Jeremy Renner (de “Guerra ao terror”) fazendo o papel de Webb.

    As relações promíscuas entre o governo dos Estados Unidos e os contras na Nicarágua seriam expostas nos anos seguintes. Além delas, o filme mostra outro tipo de relação promíscua, entre a central de inteligência norte-americana e grandes veículos de comunicação, como o Washington Post, que, juntamente com outros jornais, publica uma série de matérias para desmoralizar a reportagem de Webb e a sua reputação profissional e pessoal. O objetivo é atingido e ele acaba sendo abandonado pelo próprio jornal onde trabalhava.

    No livro “Whiteout: the CIA, Drugs and the Press”, Alexander Cockburn e Jeffrey St.Clair contam como Webb foi vítima de uma campanha da CIA destinada a destruir sua reputação. Gary Webb nunca mais conseguiu emprego na mídia. Em 2004, foi encontrado morto em seu apartamento, aos 49 anos, com dois tiros na cabeça. O filme está disponível nas TVs por assinatura.

     https://rsurgente.wordpress.com/2015/11/02/o-mensageiro-a-historia-de-um-jornalista-que-virou-suco/ 

     

  • Cadê o Zé da justiça?

    Quem governa o Brasil?

     

    O Brasil, neste momento, é movido pelo que resolvem delegados de Polícia Federal, funcionários moralmente corruptos da Receita Federal (corruptos, porque deixam de lado suas obrigações funcionais para obterem vantagens políticas), promotores sequiosos de promoção e um juiz de olhar vítreo.

    Todos os dias, são eles que municiam a força de bombardeiros da mídia com cargas explosivas, bombas destinadas a fazer barulho e manter o país sob paralisia, imobilizando ainda mais o já pouco ativo governo Dilma e tentando arrancar o que puderem da figura simbólica de Lula.

    Não sejamos injustos com a turma do PSDB e do DEM, que serve apenas de confeitos ao bolo golpista: funcionam hoje mais como um elegante reboque de Eduardo Cunha e de sua turma do baixo-clero do que como líderes do processo de desestabilização política do Governo.

    Há um ano, isso inviabiliza o funcionamento do país, impede qualquer providência contra problemas econômicos que vão se transformando em crise contínua.

    Ou se aceita o combate político a isso, com todos os desgastes eventuais de perder a pose de “governo neutro”, que aceita ser agredido e achincalhado por suas próprias estruturas.

    Enquanto isso não for feito, o Governo ficará refém destes grupos e da força que os coordena, a mídia.

    Se quer governo, terá de reagir.

    Lula é a fonte original da legitimidade do Governo Dilma.

    Deixar que o destruam, é destruir o próprio Governo.

      

  • E nada do Janot se manifestar sobre a grana de Cunha na Suiça

    Levante da Juventude escracha Eduardo Cunha chamando presidente da Câmara de “corrupto, ladrão e machista”; veja o vídeo

    publicado em 02 de novembro de 2015 às 17:51 no Vi o Mundo

     

    Cunha é escrachado pelo Levante Popular da Juventude em Brasília

    Da Comunicação do Levante

    Na tarde desta segunda-feira (02), cerca de 400 jovens do Levante Popular da Juventude realizaram escracho em frente à casa do presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), localizada na chamada Península dos Ministros do Lago Sul, área nobre de Brasília.

    O objetivo do ato foi denunciar Cunha, investigado por corrupção e principal articulador da ofensiva conservadora contra a classe trabalhadora no país, e pedir sua deposição da presidência da Câmara.

    De acordo Laura Lyrio, da coordenação do Levante, a juventude se soma à luta do Fora Cunha e afirma que o retrocesso nos direitos do povo brasileiro deve ser barrado.

    “A juventude está na rua para defender que um outro projeto para o Brasil é possível e que não aceitaremos sem lutar projetos como o 5069, que é uma violência contra o corpo das mulheres, uma das muitas que o Estado comete”, afirma Laura.

    Cunha é o principal articulador da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, do PL 4.330, que libera a terceirização em qualquer função nas empresas, e de tornar o financiamento privado de campanhas eleitorais constitucional, mesmo após decisão de ilegalidade do Supremo Tribunal Federal (STF). Também defende o Estatuto da Família.

    Para Janderson Barros, do coletivo de juventude do MST no DF, Cunha representa a agenda conservadora do Congresso — que retira direitos fundamentais do povo brasileiro.

    “Lutamos contra essa bancada conservadora que está no Congresso, que não nos representa. A retirada de direitos do povo, coordenada pelo Cunha, é um retrocesso. Por isso, precisamos de uma reforma política para reestruturar a sociedade e a juventude tem um papel fundamental nesse processo”, salienta Barros.

    As pautas do Cunha e seu próprio histórico político – do partido do ex-presidente Fernando Collor (PRN), passando pela legenda herdeira da ditadura (PPB, hoje PP) até a agremiação que liderou a oposição oficial ao regime militar (PMDB) – além da confusão ideológica que reina no sistema político brasileiro, criaram um cenário em que o deputado, utilizando-se de manobras, algumas das quais violaram a legalidade, recolocou em votação, da noite para o dia, questões da sua agenda conservadora que haviam sido legalmente derrotadas.

    Cunha é proponente de projetos considerados machistas e homofóbicos, como o Projeto de Lei (PL) 1.672, de 2011, que institui o Dia do Orgulho Hétero, a PL 5069/13, que proíbe o Sistema Único de Saúde (SUS) de oferecer às mulheres vítimas de estupro a pílula do dia seguinte e de prestar-lhes orientações sobre o direito ao aborto. Todos são bandeiras do presidente da Câmara, que garante a fidelidade de deputados eleitos por conta de apoio financeiras às suas campanhas.

    Manhattan brasiliense

    A Península dos Ministros é um reduto de milionários. São senadores, deputados, ministros e os principais empresários da cidade que ali residem. Embora nenhum terreno esteja à venda, estima-se que o valor de um deles fique em torno de R$ 4,5 milhões.

    O nome oficial do local é Parque Ecológico Península Sul. Foi criado com o objetivo de disponibilizar essa área nobre do lago Paranoá à população do Distrito Federal. Uma vez que é espaço público, não pode ficar restrito a uma parcela “privilegiada” da população.

    Em agosto deste ano uma operação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) para retirada e desocupação de construções irregulares na orla do Lago Paranoá passou pela mansões oficiais da Península, inclusive a da Câmara dos Deputados, utilizada por Cunha. A casa pode vir a ser demolida.

    Diante disso, o governo do DF — que tem tratado o povo à base de cassetete — enfrenta um dilema: cumprir ou não a decisão judicial de de demolir os imóveis ilegais. Além de alimentar a segregação social existente, uma vez que prioriza os investimentos e melhorias em áreas onde se concentra a população com maior poder aquisitivo, político e social, o governador Rodrigo Rollemberg tem tomado atitudes opostas aos direitos garantidos pela Constituição.

     

  • Não, nós não somos racistas

    Livro de Ali Kamel que nega racismo vira mico e some das livrarias

            

     

    Em Julho, o episódio da “moça do tempo” do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, a Majú, atacada pelo Facebook por uma horda de racistas; no primeiro dia de novembro, caso idêntico ocorre, na mesma rede social, com a atriz global Taís Araújo.

    No Brasil, episódios de racismo se repetem aos milhares a cada dia com pessoas comuns, mas, de quando em quando, ganham notoriedade por ocorrerem com celebridades como as supracitadas.

    Destarte, casos de racismo envolvendo celebridades, ainda que pareçam negativos, servem para rebater uma tese absurda surgida em 2006 e que chegou a ganhar adeptos nos estratos sociais mais “elevados”.

    Em 2008, uma novela da Globo tratou de fazer merchandising de uma obra improvável em um país em que, apesar das evidências em contrário, o racismo é tão ou mais intenso do que em países nórdicos, apesar de, segundo o IBGE, mais de 50% dos brasileiros se declararem afrodescendentes.

    A tentativa da Globo de popularizar a teoria de seu diretor de jornalismo não se contentou só com merchandising em novelas. O telejornalismo Global também tratou de dar uma forcinha àquela porcaria.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=Y5Jjke0PbVI%5D

     

    Como o leitor já sabe, a tese sobre não existir racismo no Brasil foi popularizada, àquela época, por um livro escrito pelo diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, autor de “Não somos racistas”.

    O livro veio a calhar para os grupos político-ideológios que combatem a política de cotas “raciais” nas universidades públicas. Se tivesse sido escrito sob encomenda desses grupos, não poderia ser mais benéfico para teoria tão absurda quanto a de que não há racismo em nosso país.

    A tese que Kamel apresenta em sua “obra” é maluca. Não haveria racismo no país porque ser racista teria se tornado “socialmente reprovável”. Além disso, o bambambam do jornalismo global afirmou uma enormidade: “O branco pobre teria a mesma dificuldade de acesso à educação que um negro pobre”.

    Análise dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, porém, mostrou que, graças a política de cotas do governo Lula, o percentual de negros no ensino superior passou de 10,2% em 2001 para 35,8% em 2011.

    Ou seja, apesar de descendentes de negros serem mais da metade da população brasileira, ocupam apenas 1/3 das vagas no ensino superior.

    Seja como for, com extrema popularização do acesso à internet que o país experimentou nos anos seguintes ao lançamento do livro de Kamel, o racismo, que antes era velado, começou a ser visto com grande intensidade.

    A sensação de impunidade que o anonimato na internet confere permitiu que o país assistisse a um circo de horrores. Nas últimas eleições presidenciais, a cada vitória do PT onda de racismo contra negros e nordestinos explodiu nas redes sociais.

    É por essas é por outras que um pacote de 25 telegramas da embaixada dos Estados Unidos em Brasília e do consulado em São Paulo redigidos entre 2004 e 2009 e vazados pelo WikiLeaks em 2011 mostrou que diplomatas americanos informaram ao seu governo que “Muitos (brasileiros) alegam que o racismo não existe, apesar das evidências esmagadoras do contrário“.

    Tudo isso contribuiu para tornar risível o livro de Kamel. Essa talvez seja a razão de um fenômeno bastante interessante que o Blog detectou após o episódio envolvendo Taís Araújo.

    A “obra” do diretor de jornalismo caiu no ostracismo, condenada à lata de lixo da história. Quem quiser comprar um exemplar novo de “Não somos racistas”, atualmente, não terá a mesma facilidade do que se quisesse comprar uma obra relevante.

    Uma mera pesquisa nas principais livrarias de São Paulo revela que, atualmente, só se consegue comprar um exemplar de “Não somos racistas” sob encomenda.

    O Blog pesquisou a disponibilidade do livro na Livraria Cultura, na Livraria da Folha, na Companhia dos Livros e outras. Em todas, a mesma situação. Não somos racistas, que só teve uma edição apesar da ampla publicidade nas novelas e telejornais da Globo, só pode ser comprado sob encomenda à editora.


    Tudo somado, por mais revoltantes que sejam esses episódios de racismo contra celebridades como as belas Majú e Taís Araújo, eles são são úteis à sociedade para sepultar bobagens como a que o diretor de jornalismo da Globo transformou em livro.

     

  • Globo apanha nos maiores

    Globo apanha nos maiores mercados

     publicado 03/11/2015 no Conversa Afiada Ela quer derrubar a Dilma para ocupar o BNDES

    Saiu no Blog do Mauricio Stycer, no UOL:

    Ibope prévio: Os Dez Mandamentos vence a Globo em SP, Rio e BH pela 1ª vez

    O capítulo “especial” de “Os Dez Mandamentos” exibido na noite desta segunda-feira (02) não bateu o recorde da novela, como a emissora esperava, mas alcançou ótimos resultados. Pela primeira vez, segundo dados prévios do Ibope, a trama de Vivian de Oliveira superou a Globo numa mesma noite nos três principais centros do país.

    Entre 20p5 e 21p2, “Os Dez Mandamentos” venceu em São Paulo (23,1 a 22), no Rio de Janeiro (24,1 a 22,9) e em Belo Horizonte (22,1 a 19,2). Esses números podem sofrer alteração na manhã de terça-feira, quando o Ibope divulgar os dados consolidados.

    Nos 11 minutos em que a novela bíblica enfrentou “A Regra do Jogo”, entre 21p1 e 21p2, o resultado foi bem mais expressivo: 25,5 a 21,5 (SP), 25,5 a 22,3 (RJ) e 24,4 a 19,6 (BH).

    O recorde de “Os Dez Mandamentos” foi alcançado há uma semana, na última segunda-feira. A novela registrou média de 23,6 em São Paulo e 26 no Rio.

    O capítulo desta segunda-feira, que prometia mostrar a morte dos primogênitos do Egito, terminou antes que a praga enviada por Deus se concretizasse. A esperada cena ficou para o capítulo desta terça-feira.

    O presidente da Record, Luiz Claudio Costa, acompanhou o capítulo divulgando números de audiência no Twitter, o que está impedido de fazer por contrato com o Ibope. “Olha, audiência não posso, mas o jogo de basquete que estou vendo está 25 a 21… Que jogão!!”, escreveu.

    Costa também ironizou a duração do “Jornal Nacional”, esticado até as 21p0. “Acabou o horário de verão? JN as 21:25??”.

     

  • Por que a França, no outono, é ainda mais linda?

    Como disse um amigo, a França é linda e ponto. Não importa a época. Mas depois já ter viajado para lá no verão (“ah, não quero passar frio”), primavera (“absolutamente tudo está tão florido!”) e inverno (ossos do ofício. Que chato, só que não), agora posso dizer com propriedade: o outono é, sem dúvida, a melhor época para se visitar o país.

     

    Paris vista do alto do parque de Belleville. Um presente da Fernanda Hinke que me levou para conhecer a área pouco explorada pelos turistas. Foto: Juliana Bianchi

    A gente fica assim, desconfiado, porque, convenhamos, essas estações intermediárias meio que não existem no Brasil. A primavera pode até ser, as flores marcam mais presença. Mas em país tropical não tem essa coisa das folhas mudarem de cor, irem trocando do verde para o amarelo, vermelho e alaranjado até caírem às pencas e forrarem o chão como um tapete. Lindo.

    O muro todo vermelho em Lisieux. Para não restringir as belezas francesa a Paris. Foto: Juliana Bianchi

    Fora isso, a temperatura mais baixa (mas ainda bem suportável) ajuda a manter a dignidade na hora de se perder pelas ruas de Paris sem ficar suando loucamente. E, caso o vento ou a chuva atrapalhem um pouco, sempre haverá por perto um café com calefação e um bom croissant para você se recompor.

    Tapete de folhas nas alamedas do cemitério Père-Lachaise. Foto: Juliana Bianchi

    Ainda duvida que esta é a época mais linda para ir à França? Pois vejam as algumas das fotos que tirei na última semana e tirem suas próprias conclusões. Pena que imagem bonita não dá desconto na passagem aérea.

    Jardim das Tuileries, Paris Foto: Juliana Bianchi

    Tapetão no Parque d’Acclimatation, no Bois de Boulogne.Foto: Juliana Bianchi

    Qualquer bequinho fica com cara de poesia. Este é em Honfleur, na Normandia. Foto: Juliana Bianchi

    Deauville, na Normandia.Foto: Juliana Bianchi

     

    http://www.conta-gotas.com/a-franca-no-outono-e-ainda-mais-linda/

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