No momento estou em Sambaíba uma cidade de paisagem natural bonita, há uma serra ao fundo, no pé da qual passa um caudaloso rio. A cidade é pacata. No momento se aproxima um rapaz, ele é da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Já o conhecia de vista, hoje conversamos, o mesmo disse confiar na educação como forma de fazer as pessoas evoluirem, bem como se trazer desenvolvimento, cidadania, bem como o fim de velhos preconceitos. Foi quando vi que ainda há uma esperança, sim, no conhecimento, o que é impossível ocorrer sem que as pessoas tenham acesso às novas tecnologias, bem como a escolas de qualidade, lembro-me agora, o referido rapaz adventista é aluno do Institudo Federal de Educação (ex-Escola Técnica Federal), que foi criada por Lula e funciona há pouco tempo na região e, como se vê, o suficiente para mudar mentalidades. Falando em conhecimento, gostaria de reportar-me à postagem sobre a distruibuição de tabletes pelos MEC nas escolas públicas. Uma pena que a postagem, publicado pelo Nassif, não tenha sido mais comentada. Ou será que a popularização dos tabletes não tem nenhum significado para a comunicação, bastante precária no nosso pais?
Um comentarista afirmou que as novas tecnologias podem não significar nada. Discordo. Na cidade onde encontro-me no momento praticamente não existe arte, música de qualidade, etc. Veja só: chega a ser uma tortura ouvir músicas bregas que saem do som de um vendedor ambulante de CDs, as letras paupérrimas, para completar a Igreja Católica tem uma amplificadora que obriga a todos ouvir músicas torturantes, rola até do Gugu, a do pintinho amarelinho. Quando vejo as pessoas passarem com seus celulares me pergunto se o gosto musical delas não mudaria com o uso dos tabletes, ao acesserem novos conteúdos e até criá-los. Sou otimista sim. Desde que os tabletes sejam um meio através do qual as pessoas ouçam outros tipos de música, de visão de mundo, outra cultura e jornalismo de qualidade que não apenas este mundo estreito que nos é repassado pelas Vejas, Globos, Folhas e Estadões.
Educação de qualidade, como apontou o jovem adventista, acesso à cultura e às novas tecnologias, pelo menos para o local onde encontro-me no momento já estaria de bom tamanho.
Postado por Luis Nassif, Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets – computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o objetivo é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano.
– Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental.
O ministro disse que o MEC está em processo de transformação.
– Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria.
Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das “centenas de milhares”. Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
– O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/tablets-nas-escolas-publicas-ja-em-2012
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