Fora de Pauta

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Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Militares abateram aviões

    Militares abateram aviões civis em 1983 e 1988

    Forças Armadas da União Soviética e dos Estados Unidos mataram centenas de civis em dois ataques na década de 1980

    A queda ainda não esclarecida do voo MH17, da Malaysian Airlines, nesta quinta-feira 17, na Ucrânia, causa choque pois pode ter sido causada por um ataque militar a um alvo civil. Se confirmada esta hipótese, o caso vai se assemelhar a dois episódios ocorridos nos anos 1980 que provocaram horror no mundo.

    O primeiro deles se deu em 1.º de setembro de 1983, quando caças soviéticos abateram o voo 007 da Korean Airlines. Naquele dia, o voo deixará Nova York, nos Estados Unidos, rumo a Seul, na Coreia do Sul. Na segunda parte da viagem, após uma escala em Anchorage, no Alasca, o voo saiu de sua rota e entrou no espaço aéreo da União Soviética, sobrevoando a península de Kamchatka, onde Moscou mantinha uma série de operações secretas. Os caças soviéticos decolaram com a missão de abater a aeronave invasora e cumpriram o objetivo, matando as 269 pessoas a bordo, incluindo 61 norte-americanos, entre eles um deputado.

    O governo dos Estados Unidos classificou a ação como um “massacre” imediatamente após o ocorrido. Inicialmente, o governo soviético negou o ataque ao avião civil, mas depois confirmou o erro e atribuiu o equívoco a uma “sofisticada provocação” dos EUA. O caso, que ocorreu em um dos momentos mais tensos da Guerra Fria (ao lado, a capa da revista Time de 12 de setembro de 1983), só não causou mais estragos nas relações entre as duas potências pois tanto nos EUA quanto na União Soviética prevaleceu, em privado, a versão de que se tratara de um mal-entendido. Essa versão vigorou pois, no mesmo momento em que o voo 007 entrou no espaço aéreo soviético, uma aeronave espiã dos Estados Unidos fazia um voo de vigilância na região. Entre as aeronaves espiãs dos EUA estavam Boeings RC-135s, semelhantes ao 747 da Korean Airlines.

    Quase cinco anos depois, em 3 de julho de 1988, foi a vez das Forças Armadas dos Estados Unidos abaterem um avião civil. Naquele dia, o cruzador USS Vincennes, da Marinha dos EUA, se envolveu em uma batalha com navios iranianos no Golfo Pérsico e, em meio ao confronto, abateu o voo 655 da Iran Air, que decolara de uma base aérea em Teerã, capital do Irã, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os mísseis lançados pelo cruzador destruíram o avião, matando as 290 pessoas, incluindo 66 crianças, a bordo.

    Oficialmente, os EUA alegaram que confundiram a aeronave civil com um caça Tomcat F-14 usado pela Força Aérea iraniana. No Irã, o caso foi entendido como sinal da disposição de Washington de entrar de forma definitiva na Guerra Irã-Iraque ao lado do Iraque, então comandado por Saddam Hussein. Este fato, assim como os bárbaros ataques com armas químicas realizados pelas Forças Armadas iraquianas, convenceram o governo do Irã a aceitar, em agosto daquele ano, um cessar-fogo proposto pela ONU.

    Em 1996, os EUA indenizaram as famílias das vítimas em 61 milhões de dólares, mas jamais pediram desculpas pelo ocorrido. Até hoje, o ataque ao voo 655 é usado no Irã como prova de que os Estados Unidos não são confiáveis e estão dispostos a tudo para derrubar a República Islâmica.

    http://www.cartacapital.com.br/internacional/em-1983-e-1988-militares-abateram-avioes-civis-9885.html

     

    • Aonde está a verdade ?

      No Jornal Nacional de ontem, foi mostrada as conversas telefonicas entre militares ucranianos, que tentam "esmagar" os dissidentes locais(que querem retornar a ser parte integrante da Rússia), após suas  divisões de fronteira,  terem "derrubado" erroneamente uma aeronave civil, ao contrário do que planejaram, que seria atentar contra a aeronave que trazia de volta à Rússia, o Pres. Putin, e que agora, teriam que "jogar" a bomba, nas mãos dos revolucionários ucranianos, que simpatizam com o regime russo, e que a exemplo da Criméia, querem voltar a pertencer à Rússia, e estão vendo, que seus planos falharam.

      Outra coisa inconcebível: Como o pilôto da aeronave que saiu do aeroporto da Malasia,  aceitou e trafegou por esta área em atrito, sabendo dos riscos iminentes ?

      Todos os homens de bem, do mundo, estão lamentando o incidente e sua consequencia, porem não aceitando que isto sirva, para o reinício de outra "guerra fria" entre a Rússia(fefetivamente inocente) e os E.U.A, ~que estão utilizando-se do incidente, para desviar a atençaõ mundial, do que ocorre na Faixa de Gaza, da qual é um dos envolvidos.

  • Ao João Santana, marqueteiro do PT

    Troca de mensagem entre amigos. Foi ele quem tomou a iniciativa. Veja o que ele escreveu, em negrito.

    “A respeito da pesquisa "tendenciosa" do Datafolha, parece que o que se divulga nessas pesquisa influencia o voto de indecisos e influencia até as pessoas mudarem de lado. O que é lamentável então é que essa pesquisa "distorcida" do Datafolha alcançou um número grande de ouvintes, já que foi divulgado por todos os noticiários da TV Globo e pelos da Globonews, que têm grande número de ouvintes. Isso é preocupante.
    E pela primeira vez a Globo não fez a frase óbvia, que faz sempre: "Se a eleição fosse hoje, Dilma ganharia no primeiro turno". Por quê??? É a guerra!!!”

    E eu respondi da seguinte maneira:

    FULANO, ESTOU LHE ENVIANDO OS TRÊS PRIMEIROS PARÁGRAFOS DE UM TEXTO QUE PODE SER ENCONTRADO NO BLOG DA CIDADANIA, DO EDUARDO GUIMARÃES.

    TEXTO COMPLETO: http://www.blogdacidadania.com.br/2014/07/governo-dilma-duvida-do-datafolha-principalmente-sobre-2o-turno/

    Os três parágrafos que enviei são os que se encontram a seguir em negrito e itálico.

    “A recém-divulgada pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial foi recebida com espanto e até com indignação pela área de Comunicação do governo Dilma Rousseff. Essa é a avaliação da citada pesquisa que esse setor governamental fez ao Blog em conversa telefônica nesta sexta-feira (18).

    Em primeiro lugar, o governo tem pesquisa privada concluída na quinta-feira (17) pelo instituto Vox Populi – que faz pesquisas rotineiramente para o PT. Segundo essa pesquisa, Dilma teria 43,8%; Aécio Neves, 19%; Eduardo Campos, 8,7%; pastor Everaldo, 3%. Votos em branco e nulos somariam 22%.

    No Datafolha, Dilma aparece com 36%, Aécio com 20%, Eduardo com 8% e pastor Everaldo com 3%; bancos e nulos somam 13% e indecisos, 14%.”

    E eu disse mais: relaxe, cara. O programa eleitoral gratuito na televisão começa na próxima terça-feira. Quem apanhou impiedosamente durante 4 anos não vai perder a eleição por causa desta pesquisa.

    E na troca de mensagens, a mais importante foi a que ele me enviou por último. Segue em negrito.

    Concordo. Eu não tenho qualquer dúvida de que tudo será dito e esclarecido no programa eleitoral, inclusive, se for o caso, mostrar essa comparação entre pesquisas (mas aí será de vez a gota d'água para a cizânia e declaração de guerra da Globo contra Dilma!!!). Mas o problema é que as pessoas não se interessam para assistir "propaganda eleitoral". Mas vamos ver.
    Gostaria de ver no programa eleitoral o PT esclarecer sobre o que é "culpa do governo": federal x estadual x municipal. Isso porque, na cabeça das pessoas, a frase "é culpa do governo" remete mais ponderadamente (se não totalmente!) ao governo federal do que para as responsabilidades e competências (digo: irresponsabilidades e incompetências) dos governos estadual e municipal também. Mas será que Dilma e o PT comprariam essa briga de "partilha de culpa"??? É perigoso...
    E, me inspirando em uma matéria que você ou sicrana passou recentemente, prefiro a sinceridade dos BRICS do que a ferocidade de Wall Street. Isto é, prefiro "aquela" do que "aquele". Cruz credo!!! Pé de pato mangalô três vezes!!! Vai de retro, Satanás!!!”

    Minhas conclusões a partir dessa troca de mensagens e de muita conversa com brasileiros:

    O meu amigo tem razão. Muitas pessoas não entendem que no Brasil existem legalmente três poderes  (executivo, legislativo e judiciário), e qual as atribuições de cada um deles. O quarto poder é o dos donos da mídia. Este é o mais deletério dos poderes porque mantém a sociedade desinformada e chantageia os três poderes legalmente constituídos. E tem mais: no Brasil, a mídia é de fato o primeiro poder.

     Mas o pior é que uma parte dos brasileiros não sabe quais são as atribuições do presidente da república, dos governadores e dos prefeitos. E pensam que tudo que acontece de ruim no Brasil é culpa da Dilma. Além disso, muitas dessas pessoas não sabem o nome do governador do Estado onde elas residem e nem se lembram do nome dos deputados em quem votaram nas últimas eleições. Não sabem também que a responsabilidade pela educação das crianças e jovens é dividida entre os governos federal, estadual e municipal.

    Mas geralmente elas sabem o nome do prefeito de sua cidade. Mas quando o prefeito faz uma boa administração, uma parcela da população credita o sucesso ao fato do prefeito ter prestígio (entenda-se, ter conseguido mais dinheiro) junto ao governador ou diretamente junto à presidência da república. E dizem: o prefeito roubou muito, mas fez alguma coisa.

    Aparentemente é como se todo o dinheiro dos impostos fossem recolhidos aos cofres do governo federal e depois redistribuídos entre os Estados e Municípios, de acordo com o bel prazer do presidente da república. Quer dizer, falta conhecimento a uma parcela do povo Brasileiro de como as instituições funcionam (ou deveriam funcionar) e das responsabilidades de cada um dos entes federativos.

    Portanto, na hora do voto nem sempre é considerado o fato de o prefeito ou governador ser um bom ou mau gestor, mas se tem ou não prestígio junto à Brasília.

    Outro exemplo:  poucos brasileiros sabem que a segurança pública é atribuição do governo do Estado. Mas sabem que a coleta do lixo é obrigação das prefeituras. Mas pensam que a coleta só vai funcionar de maneira satisfatória se o prefeito tiver prestígio junto aos governos estadual e federal. Quer dizer, é uma transferência de responsabilidade muito grande para o governo federal.

    Por isso que eu concordo com o que pensa o meu amigo:  o primeiro programa do PT deveria ser bem didático e elaborado no sentido de esclarecer a todos os brasileiros como as instituições deveriam funcionar.  Não esperem por uma explicação dessa natureza no Jornal Nacional.

     

    • E tem que ser, no Jornal Nacional ?

      Tenho certeza absoluta, que a Assessoria de Imprensa da Presidencia da República, já instruiu à equipe de marketing da candidata oficial, para que divulgue os dados da adm.pública, naqueles ítens referentes às cobranças da população, e que didaticamente especifique quais as obrigações constitucionais de cada divisão de governo, ou seja, mostre quais as atribuições da União, quais as que concernem aos governos estaduais(que recebem recursos federais para isso) dos Estados, assim como, quais são as atribuições e obrigações das Prefeituras Municipais, que recebem dos Fundos de Participações dos Municípios, verbas advidas da União e do Estado.

      Isto exclarecido, e mostrado às claras, quais foram os investimentos da União, nesta Copa, que ainda é uma dúvida, na cabeça de muitos incultos brasileiros, a equipe marqueteira do PT, tem que desmascarar a "lenga-lenga" oposicionista, daquilo que eles tentam "vender"(e provavelmente não entregar) aos eleitores.

      Isto, por sí só, ganha a eleição.

  • A euforia pelos números da

    A euforia pelos números da pesquisa comprada deve ser a mesma que se consegue transando com uma boneca inflável.

  • Saiu a nova lista de prisões

    Saiu a nova lista de prisões preventivas do RJ. Veja se você está nela

     

    Leonardo Sakamoto

     

    19/07/2014 09:35

     

     

    A Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva de 23 pessoas que seriam responsáveis por atos de vandalismo em manifestações. A lista incluía professores, estudantes, filósofos, ativistas, entre outros. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público baseado em inquérito policial. Todos os acusados seriam de grande periculosidade, de acordo com o o juiz responsável pelo caso.

    Pesquisas indicam que parte da sociedade carioca quer que a lista se torne semanal, com sua divulgação feita a partir do Teatro Municipal e transmissão ao vivo pelas TVs. A institucionalização desses “pacotões'' de prisões preventivas teria o objetivo de garantir os direitos fundamentais da população, tolhida e aflita diante das manifestações e do que os subversivos chamam de “liberdade de expressão''.

    Em um furo de reportagem, este blog obteve a próxima lista de prisões preventivas. Veja se você está nela:

    Olavo Trevisan: Estudante universitário. Flagrado com publicação de histórias em quadrinhos suspeitas sob o título de “Chico Bento'', de clara inclinação maoísta. A cartilha, que ainda não foi totalmente decifrada pela inteligência da polícia, pode ter o objetivo de incitar manifestações no campo, principalmente contra os produtores de goiaba. Investigações preliminares mostram que o material também poderia ser usado para implantar uma guerrilha nos moldes da do Araguaia.

    Cristiane Almeida: A meliante é responsável pelas relações públicas da quadrilha. Seu disfarce é o de professora de educação artística na Escola Municipal Água Mole Pedra Dura, na Zona Norte. Possui acesso ilimitado a produtos como tinta guache, pincel atômico e papel craft, usados na fabricação de cartazes subversivos, pregando contra a ordem e o progresso.

    Dante Souto: Pipoqueiro na região central da cidade, ele foi flagrado com óleo de soja em seu carrinho. A polícia técnica indicou que a substância pode ser utilizada na elaboração de bombas incendiárias que poderiam ser lançadas contra as forças de seguranças no próximo protesto, causando baixas e prejuízos incomensuráveis.

    Janaína Souza: Pessoa em situação de rua. Bêbada, balbuciou perto de um policial palavras desconexas que os peritos afirmam que podem significar um código utilizado na comunicação desse movimento. É necessário prendê-la para identificar esse código, facilitando o trabalho de prevenção às ações do grupo.

    Agnaldo “Sonzeira'' Ramos: Cantor de MPB em bares subversivos, há tempos atua passando mensagens subliminares, formando de forma nefasta nossos jovens para que larguem uma vida produtiva e caiam na criminalidade. Os seus shows são, na verdade, um chamariz para as manifestações. Entre suas peças de propaganda estão “Apesar de Você'', “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores'', “Domingo no Parque'', “O Bêbado e o Equilibrista'' e, é claro, “Detalhes''.

    Marcelo Gonçalves: O vendedor de biscoito Globo pediu para passar por baixo da catraca, justificando não ter dinheiro para pagar a passagem, em uma tentativa clara de convencer os demais passageiros a também subverterem as regras do coletivo. Investiga-se se ele é uma liderança do movimento que sob a justificativa de promover o “direito à mobilidade urbana'' quer, na verdade, derrubar a República.

    M.F: O menor deve ser apreendido por ter empinado uma pipa sem o uso de cerol, o que é muito suspeito.

    Marta Freixo: Chapeira em uma lanchonete e casa de sucos, comentou com uma amiga que as contas que chegavam mensalmente em sua residência eram uma “bomba''. O risco de que ela seja uma espécie de Unabomber da Zona Norte explica o pedido de prisão preventiva. Além disso, seu nome, é também um indício de que ela tenha ligação com o Freixo.

    Padre Chico: O sacerdote da Igreja de Nossa Senhora dos Pecados Perpétuos conclamou os fiéis a “lutarem contra as injustiças do mundo'' no que pode ser caracterizado como uma odiosa tentativa de manipulação da população através do uso da religião e um claro convite para que a congregação participasse das manifestações de rua. Ele deve ser interrogado para que dê mais informações sobre o meliante de codinomes “Jesus'' e “Cristo'' que teria sido o mentor das teses espalhadas pelo padre. A polícia – que detectou alta periculosidade em falas a ele atribuídas, principalmente as que fomentam a luta de classes – já está investigando e assim que souber o seu paradeiro, levará Jesus para averiguação.

    http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2014/07/19/saiu-a-nova-lista-de-prisoes-preventivas-do-rj-veja-se-voce-esta-nela/

  • Do presidente da OAB-Rj, no

    Do presidente da OAB-Rj, no https://www.facebook.com/wadihdamous

     

    A IMAGEM DIZ TUDO

    Essa é a informação com que os advogados se deparam quando tentam ver os autos do processo onde se decretou a prisão temporária de manifestantes (não sei nem como me referir a isso). Um deles me disse que quando tenta a consulta pelo site do tribunal, aparece a informação: "processo inexistente". Na ditadura, tínhamos os decretos secretos. Na democracia, teremos as sentenças secretas?

     

    • Voce perdeu quilometros de

      Voce perdeu quilometros de chao no blog por causa da constante, insistente latumia anti-pt e anti-governo, e ja nao tem credibilidade pra postar esse incoherente post sem mais explicacinhas.

  • Bom senso

    RÚSSIA, EUA E ALEMANHA ARTICULAM PAZ NA UCRÂNIA

     

    Apostas no caos perdem; presidente Vladimir Putin e chanceler Angela Merkel concordam em "investigação completa e imparcial" sobre queda do Boeing da Malaysia Airlines; em Washington, embaixador Sergei Lavrov e secretário de Estado John Kerry se comprometem em cerrar esforços pelo fim da guerra separatista na Ucrânia; governo instalado após derrubada de presidente eleito sairia beneficiado, mas Rússia manteria cidade portuária de Sebastopol; "Conflito tem de ser resolvido por consenso", registrou comunicado; Europa tensionada busca superar crise

     

    19 DE JULHO DE 2014 ÀS 15:33

     

    247 – As apostas no caos estão em baixa na crise internacional aberta pela queda do voo MH 17, da Malaysia Airlines, na Ucrânia. Após o pedido de cessar-fogo imediato no conflito separatista no País, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, avançou em telefonema para a chanceler Angela Merkel, da Alemanha, na concordância com uma "investigação completa e imparcial sobre todas as causas do acidente". Ao mesmo tempo, em Washington, o chaceler russo Sergei Lavrov e o secretário de Estado americano, John Kerry, manifestaram que ambos os países concordaram em centrar esforços para o fim do conflito na Ucrânia.

    - Ambas as partes enfatizaram a importância de uma investigação completa e imparcial sobre todas as circunstâncias do acidente, disse o serviço de imprensa do Kremlin, citando uma conversa telefônica entre Putin e Merkel. Acrescentou que os líderes concordaram que "o derramamento de sangue no leste da Ucrânia deve ser encerrado e que o grupo de contato entre as duas partes tem de retomar as negociações pelo fim do conflito".

    O voo MH 17 da Malaysia Airlines caiu na quinta-feira 17, no leste da Ucrânia rebelde perto da fronteira com a Rússia, matando todos os 298 pessoas a bordo.  O governo ucraniano e insurgentes trocaram acusações, com ambos os lados alegando ter provas de que a responsabilidade pela queda do avião foi do outro.

    No sábado, o chefe de inteligência da Ucrânia, Valentin Nalivaichenko, disse que o governo e os rebeldes concordaram em formar uma "zona de segurança" de 20 quilômetros em torno do local do acidente para facilitar a investigação.

    Em Washington, simultaneamente, o chanceler russo Sergei Lavrov e o secretário de Estado americano, John Kerry, concordaram em descerrar todos os esforços pelo fim do conflito separatista na Ucrânia. Em comunicado, os dois países também concordaram que todas as evidências sobre a queda do avião malaio, incluindo as caixas-pretas, devem ficar disponíveis para a investigação internacional e os especialistas devem ter acesso ao local da queda para trabalharem. "Foi ressaltado que o conflito na Ucrânia não tem solução militar e pode ser resolvido pacificamente apenas pela elaboração de um consenso nacional", disse o ministério sobre o telefonema entre Kerry e Lavrov.

    O avanço das negociações para uma solução pacífica para o conflito da Ucrânia mostra a disposição dos países envolvidos de não aumentarem a tensão despertada pela situação. Apontada como responsável por armar os rebeldes ucranianos, a Rússia rebateu, inicialmente, afirmando que a responsabilidade pela segurança no território ucraniano é do próprio governo local.

    Todas as evidências indicam que foi mesmo o disparo de um míssil buk, fabricado na Rússia e em operação por rebeldes contra o governo ucraniano, instalado após um golpe parlamentar, que abateu o avião com 298 passageiros. Não se confirma, porém, a aposta de que Estados Unidos e Alemanha iriam acuar a Rússia para uma posição de difícil solução. Está prevalecendo o bom senso entre os líderes.

     

  • 19/07/2014 14h58 - Atualizado

    19/07/2014 14p8 - Atualizado em 19/07/2014 16p6

    Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anosEle estava internado desde 10 de julho e teve falência múltipla de órgãos.
    Mineiro, educador era um dos intelectuais mais respeitados do Brasil. 

    Do G1 Campinas e Região

      http://s.videos.globo.com/p2/i/play.png) no-repeat transparent;"> Escritor Rubem Alves morre aos 80 anos em
    Campinas (SP) (Foto: Instituto Rubem Alves)

    O escritor Rubem Alves, de 80 anos, morreu no fim da manhã deste sábado (19) em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo o Centro Médico de Campinas (SP). O educador deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito ocorreu às 11p0. O corpo do escritor será velado a partir das 19h na Câmara Municipal de Campinas.

    Na manhã deste sábado, o hospital havia enviado um boletim médico para informar que o paciente teve um agravamento da condição circulatória, e que caminhava para a falência múltipla de órgãos. Nos dias anteriores, Alves havia apresentado piora nas funções renais e pulmonar.

    saiba mais

    VÍDEOS: veja entrevistas de Rubem Alves

     

    Intelectual respeitado
    Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais, e morava em Campinas há décadas. Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e até psicanalista, de acordo com sua página oficial na internet.

    Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)

    Educado em família protestante, estudou teologia no seminário Presbiteriano do Sul. Tornou-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casou com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. O autor afirmava que descobriu que podia escrever para crianças ao inventar histórias para a filha.

    Em 1963, viajou para Nova York para fazer uma pós-graduação. Retornou à paróquia em Lavras (MG), no período da ditadura militar, e foi listado entre pastores procurados pelos militares. Saiu com a família do Brasil e foi estudar em Princeton, também nos Estados Unidos, onde escreveu a tese de doutorado, que foi publicada em 1969 por uma editora católica com o título de 'A Theology of Human Hope' (Teologia da Esperança Humana).

    Retornou ao Brasil em 1968 e demitiu-se da Igreja Presbiteriana. No ano seguinte foi indicado para uma vaga de professor de filosofia na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro (Fafi), atual Unesp, onde permaneceu até 1974.

    No mesmo ano ingressou no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar no início da década de 1990. Em 1984 iniciou o curso para formação em psicanálise e teve uma clínica até 2004.

    Escritor
    O escritor dizia que com a literatura e a poesia começou a realizar seu sonho fracassado de ser músico. Citava como referências Nietzsche, T. S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado e Manoel de Barros.

    Entre as obras infantis dele estão "A volta do pássaro encantado" e "A pipa e a flor". Alves escreveu também sobre teologia, filosofia, educação, além de crônicas. É autor de "Tempus fugit", "O quarto do mistério", "A alegria de ensinar", "Por uma educação romântica" e "Filosofia da ciência", e diversos outros. Em 2009 ficou em 2º lugar do Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas, com o livro "Ostra Feliz Não Faz Pérola".

    Educador
    Sobre a paixão pela educação, escreveu: "Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. [...] A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. [...] Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças".

    Rubem Alves mantinha instituto em Campinas
    (Foto: Instituto Rubem Alves)

    Em entrevista à Globo News em agosto de 2012, Rubem Alves defendeu que a educação no Brasil deveria passar por mudanças. “Na educação a coisa mais deletéria na relação do professor com o aluno é dar a resposta. Ele tem que provocar a curiosidade e a pesquisa”, disse.

    A prova do vestibular também foi alvo de críticas à época. “Se os reitores das universidades fizessem o vestibular, seriam reprovados, assim como os professores de cursinho. Então, por que os adolescentes têm que passar?”, indagou.

    Morte e religião
    Em um texto biográfico no site oficial, o educador escreveu trechos sobre a morte. "Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos."

    Nota na íntegra do hospital
    O intensivista e cardiologista do Hospital Centro Médico de Campinas, Roberto Munimis, acaba de informar a rápida evolução no quadro do paciente Rubem Alves, que veio a óbito por falência múltipla orgânica, às 11p0 do dia 19 de julho de 2014. Rubem Alves deu entrada no Centro Médico de Campinas no dia 10 de julho de 2014 e desde então está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar insuficiência respiratória devido a uma pneumonia.

    http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/07/escritor-e-educador-rubem-alves-morre-em-campinas-aos-80-anos.html

  • "Votei em Lula e Dilma e não me arrependo " diz Joaquim Barbosa

    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/10/joaquim-barbosa-voto-lula-dilma.html%5B...........................................]

     

    Joaquim Barbosa, relator do mensalão, diz que Brasil evoluiu sob as gestões de Lula e Dilma e critica a imprensa brasileira: “imprensa e empresariado brasileiro estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras”

    O “dia mais chocante” da vida de Joaquim Benedito Barbosa Gomes, 57, segundo ele mesmo, foi 7 de maio de 2003, quando entrou no Palácio do Planalto para ser indicado ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A ocasião era especial: ele seria o primeiro negro a ser nomeado para o tribunal.

    “Eu já cheguei na presença de José Dirceu [então ministro da Casa Civil], José Genoino [então presidente do PT], aquela turma toda, para o anúncio oficial. Sempre tive vida reservada. Vi aquele mar de câmeras, flashes…”, relembrava ele em seu gabinete na terça-feira, 2.

    A importância de Frei Betto

    Barbosa diz que foi Frei Betto, que o conhecia por terem participado do conselho de ONGs, que fez seu currículo “andar” no governo.

    “Eu já cheguei na presença de José Dirceu [então ministro da Casa Civil], José Genoino [então presidente do PT], aquela turma toda, para o anúncio oficial. Sempre tive vida reservada. Vi aquele mar de câmeras, flashes…”, relembrava ele em seu gabinete na terça-feira, 2.

    A importância de Frei Betto

    Barbosa diz que foi Frei Betto, que o conhecia por terem participado do conselho de ONGs, que fez seu currículo “andar” no go“Eu passava temporada na Universidade da Califórnia, Los Angeles. Encontrei Frei Betto casualmente nas férias, no Brasil. Trocamos cartões. Um belo dia, recebo e-mail me convidando para uma conversa com [o então ministro da Justiça] Márcio Thomaz Bastos em Brasília.” Guarda a mensagem até hoje.

    “Vi o Lula pela primeira vez no dia do anúncio da minha posse. Não falei antes, nem por telefone. Nunca, nunca.”

    Por pouco, não faltou à própria cerimônia. “Veja como esse pessoal é atrapalhado: eles perderam o meu telefone [gargalhadas].”

    Dias antes, tinha sido entrevistado por Thomaz Bastos. “E desapareci, na moita.” Isso para evitar bombardeio de candidatos à mesma vaga.

    “Na hora de me chamar para ir ao Planalto, não tinham o meu contato.” Uma amiga do governo conseguiu encontrá-lo. “Corre que os caras vão fazer o seu anúncio hoje!”

    Depois, continuou distante de Lula. Não foi procurado nem mesmo nos momentos cruciais do mensalão. “Nunca, nem pelo Lula nem pela [presidente] Dilma [Rousseff]. Isso é importante. Porque a tradição no Brasil é a pressão. Mas eu também não dou espaço, né?”

    O ministro votou em Leonel Brizola (PDT) para presidente no primeiro turno da eleição de 1989. E depois em Lula, contra Collor. Votou em Lula de novo em 2002.

    “Vou te confidenciar uma coisa, que o Lula talvez não saiba: devo ter sido um dos primeiros brasileiros a falar no exterior, em Los Angeles, do que viria a ser o governo dele. Havia pânico. Num seminário, desmistifiquei: ‘Lula é um democrata, de um partido estabelecido. As credenciais democráticas dele são perfeitas’.”

    O escândalo do mensalão não influenciou seu voto: em 2006, já como relator do processo, escolheu novamente o candidato Lula, que concorria à reeleição.

    “Eu não me arrependo dos votos, não. As mudanças e avanços no Brasil nos últimos dez anos são inegáveis. Em 2010, votei na Dilma.”

    DE LADO

    No plenário do STF, a situação muda. Barbosa diz que “um magistrado tem deveres a cumprir” e que a sociedade espera do juiz “imparcialidade e equidistância em relação a grupos e organizações”.

    Sua trajetória ajuda. “Nunca fiz política. Estudei direito na Universidade de Brasília de 75 a 82, na época do regime militar. Havia movimentos significativos. Mas estive à parte. Sempre entendi que filiação partidária ou a grupos, movimentos, só serve para tirar a sua liberdade de dizer o que pensa.”

    VENCEDOR E VENCIDO

    Barbosa gosta de dizer que não tem “agenda”. Em 2007, relatou processo contra Paulo Maluf (PP-SP). Delfim Netto não era encontrado para depor como testemunha. Barbosa propôs que o processo continuasse. Foi voto vencido no STF. O caso prescreveu.

    No mesmo ano, relatou processo em que o deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) era acusado de tentativa de homicídio. O réu renunciou ao mandato e perdeu o foro privilegiado. Barbosa defendeu que fosse julgado mesmo assim. Foi voto vencido no STF.

    Em 2009, como relator do mensalão do PSDB, propôs que a corte acolhesse denúncia contra o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo. Quase foi voto vencido no STF –ganhou por 5 a 3, com três ministros ausentes.

    Dois anos antes, relator do mensalão do PT, propôs que a corte acolhesse denúncia contra José Dirceu e outros 37 réus. Ganhou por 9 a 1.

    NOVELA RACISTA

    Barbosa já disse que a imprensa “nunca deu bola para o mensalão mineiro”, ao contrário do que faz com o do PT. “São dois pesos e duas medidas”, afirma.

    A exposição na mídia não o impede de fazer críticas até mais ácidas.

    “A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem”, diz. “Todas as engrenagens de comando no Brasil estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras.”

    O racismo se manifesta em “piadas, agressões mesmo”. “O Brasil ainda não é politicamente correto. Uma pessoa com o mínimo de sensibilidade liga a TV e vê o racismo estampado aí nas novelas.”

    Já discutiu com vários colegas do STF. Mas diz que polêmicas “são muito menos reportadas, e meio que abafadas, quando se trata de brigas entre ministros brancos”.

    “O racismo parte da premissa de que alguém é superior. O negro é sempre inferior. E dessa pessoa não se admite sequer que ela abra a boca. ‘Ele é maluco, é um briguento’. No meu caso, como não sou de abaixar a crista em hipótese alguma…”

    Barbosa, que já escreveu um livro sobre ações afirmativas nos EUA, diz que o racismo apareceu em sua “infância, adolescência, na maturidade e aparece agora”.

    Há 30 anos, já formado em direito e trabalhando no Itamaraty como oficial de chancelaria –chegou a passar temporada na embaixada da Finlândia–, prestou concurso para diplomata. Passou. Foi barrado na entrevista.

    DE IGUAL PARA IGUAL

    É o primeiro filho dos oito que o pai, Joaquim, e a mãe, Benedita, tiveram (por isso se chama Joaquim Benedito).

    Em Paracatu, no interior de Minas, “Joca” teve uma infância “de pobre do interior, com área verde para brincar, muito rio para nadar, muita diversão”. Era tímido e fechado.

    A mãe era dona de casa. O pai era pedreiro. “Mas ele era aquele cara que não se submetia. Tinha temperamento duro, falava de igual para igual com os patrões. Tanto é que veio trabalhar em Brasília, na construção, mas se desentendeu com o chefe e foi embora”, lembra Joaquim.

    O pai vendeu a casa em que morava com a família e comprou um caminhão. Chegou a ter 15 empregados no boom econômico dos anos 70. “E levava a garotada para trabalhar.” Entre eles, o próprio Joaquim, então com 10 anos.

    RUMO A BRASÍLIA

    No começo da década, Barbosa se mudou para a casa de uma tia na cidade do Gama, no entorno de Brasília.

    Cursou direito, trabalhou na composição gráfica de jornais, no Itamaraty. Ingressou por concurso no Ministério Público Federal.

    Tirou licenças para fazer doutorado na Universidade de Paris-II. E passou períodos em universidades dos EUA como acadêmico visitante. Fala francês, inglês e alemão.

    Hoje, Barbosa fica a maior parte do tempo em Brasília, onde moram a mãe, os sete irmãos e os sobrinhos. O pai já morreu. Benedita é evangélica e “superpopular”. Em seu aniversário de 76 anos, juntou mais de 500 pessoas.

    O ministro tem também um apartamento no Leblon, no Rio, cidade onde vive seu único filho, Felipe, 26. Se separou há pouco de uma companheira depois de 12 anos de relacionamento.

    DEVER

    Nega que tenha certa aversão por advogados. E nega também que tenha prazer em condenar, sem qualquer tipo de piedade em relação à pessoa que perderá a liberdade.

    “É uma decisão muito dura. Mas é também um dever.”

    “O problema é que no Brasil não se condena”, diz. “Estou no tribunal há sete anos, e esta é a segunda vez que temos que condenar. Então esse ato, para mim e para boa parte dos ministros do STF, ainda é muito recente.”

    Diante de centenas de grandes escândalos de corrupção no Brasil, e de só o mensalão do PT ter chegado ao final, é possível desconfiar que a máquina de investigação e punição só funcionou para este caso e agora será novamente desligada?

    “Não acredito”, diz Barbosa. “Haverá uma vigilância e uma cobrança maior do Supremo. Este julgamento tem potencial para proporcionar mudanças de cultura, política, jurídica. Alguma mudança certamente virá.”

    MEQUETREFE

    O caso Collor, por exemplo, em que centenas de empresas foram acusadas de pagar propina para o tesoureiro do ex-presidente, chegou “desidratado” ao STF, diz o ministro. “Tinha um ex-presidente fora do jogo completamente. E, além dele, o quê? O PC, que era um mequetrefe.”

    O país estava “mais próximo do período da ditadura” e o Ministério Público tinha recém-conquistado autonomia, com a Constituição de 1988. Até 2001, parlamentares só eram processados no STF quando a Câmara autorizava. “Tudo é paulatino. Mas vivemos hoje num país diferente.”

    PONTO FINAL

    Desde o começo do julgamento do mensalão, o ministro usa um escapulário pendurado no pescoço. “Presente de uma amiga”, afirma.

    Depois de flagrado cochilando nas primeiras sessões, passou a tomar guaraná em pó no começo da tarde.

    Diz que não gosta de ser tratado como “herói” do julgamento. “Isso aí é consequência da falta de referências positivas no país. Daí a necessidade de se encontrar um herói. Mesmo que seja um anti-herói, como eu.”

    Mônica Bérgamo, Folha

     

    verno.

     

     

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