Jornal GGN – Os integrantes da cúpula do Ministério da Economia acumulam cargos em estatais para inflar seus salários. Em alguns casos, eles recebem mais do que o permitido no teto do funcionalismo (R$ 39,3 mil). As informações são da Folha de S. Paulo.
Esses mesmo funcionários são os apoiam as reformas do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e defendem o corte de despesas, por meio da extinção de programas populares.
No entanto, a reportagem apontou que estes ganhos – acima do permitido – só é possível por meio do pagamento de jetons, um tipo de remuneração para quem participa das reuniões de conselhos, e que não é considerada parte do salário.
Sendo assim, os jetons não fazem parte da conta do limite máximo que um funcionário público federal pode receber. Mas, por mês, os custos com os jetons passam de R$ 1 milhão.
Entre os beneficiários do ministério da Economia, está o secretário-executivo, Marcelo Guaranys, que recebe um salário bruto de R$ 37,8 mil, além de R$ 7.000 de jetons da PPSA, estatal que opera a parte da União no pré-sal.
Já o técnico à frente da reforma administrativa, secretário-adjunto de Desburocratização e Gestão, Gleisson Rubin, já chegou acumular R$ 12,5 mil de jetons da Casa da Moeda e da Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial).
Também integram a lista os secretários George Soares (Orçamento), Waldery Rodrigues (Fazenda), Carlos da Costa (Produtividade e Emprego), Bruno Funchal (Tesouro), Bruno Bianco (Previdência e Trabalho), Bruno Dalcolmo (Trabalho), Cristiano Rocha Heckert (Gestão), Diogo Mac Cord de Faria (Desestatização) e Martha Seillier (Programa de Parcerias de Investimentos).
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Esse papo de jeton é um truque muito comum em conselhos de administração, onde os verdadeiros donos/sócios/acionistas indicam "laranjas" para decidir (fielmente) o que eles querem sem sofrer riscos legais ou societários.
Assim, ajuda-$e amigos de "fé" (às vezes até desempregados) e ... "la nave va" ...