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Ô, esse coqueiro que dá coco – e também água mais limpa!

http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/quem-diria-coco-deixa-a-agua-muito-mais-limpa/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Se um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo der certo, você terá mais um bom motivo para saborear a água de coco, tão popular no Brasil especialmente em praias e parques. A pesquisa, coordenada pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, usa a casca da fruta em estações de tratamento d’água. E, até aqui, tudo está indo muito bem.

A casca do coco não tem uma reciclagem fácil é costuma ser descartada pelos cantos de locais públicos, fazendo uma bela sujeira. Daí veio a ideia da equipe da Ufes: Utilizar o mesocarpo do coco (a parte carnuda de dentro do fruto, que pouca gente consome depois de tomar o líquido) para retirar fármacos, corantes, pesticidas e até metais da água.

A pesquisa identificou ainda que o bagaço da cana de açúcar também tem capacidade de filtrar, mas seu uso tem sido cada vez mais constante na geração de energia elétrica dentro das próprias usinas.

Cocos de praias capixabas estão sendo recolhidos graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo e serão usados como filtros após um processo de descontaminação e trituração.

A técnica é promissora apresentando custos menores que o método de filtragem atual através do carvão ativado.

 

http://www.simtec.com.br/Web/port/noticias/exibe_noticia.asp?id=1250

 

Projeto utiliza coco e bagaço de cana na remoção de poluentes de água
27/9/2011

Uma pesquisa, sobre a viabilidade de utilização do coco e do bagaço de cana na remoção de diversos poluentes da água, está sendo desenvolvida no Espírito Santo com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). O projeto, coordenado pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), tem por objetivo utilizar material residual de baixo custo na remoção de fármacos, pesticidas, corantes e metais das águas usadas no abastecimento.

A equipe optou por estudar o mesocarpo do coco e bagaço de cana pelo fato de serem abundantes no Espírito Santo e apresentarem baixo custo. Além disso, segundo o coordenador da pesquisa, o projeto visa a criar mais uma alternativa para o uso destes resíduos agrícolas, impedindo o acúmulo deles no meio ambiente.

A equipe recolheu cocos nas praias e, em laboratório, os trataram, eliminando possíveis contaminantes. Em seguida, o coco foi triturado em liquidificador industrial e acoplado a estações de tratamento de água, de forma que ficasse responsável pela filtragem.

O professor Joselito fala sobre o resultado alcançado. “A água contaminada, passada através deste filtro para remoção dos poluentes, foi analisada e os resultados indicam que o mesocarpo do coco e o bagaço da cana são capazes de remover quantidades significativas de alguns poluentes”.

Ele relata que já foram apresentados trabalhos em congressos sobre a utilização do mesocarpo do coco, como filtro, e destaca o apoio da Fapes na realização do projeto.

“Este apoio veio na forma de financiamento de projetos e fornecimento de bolsas de Iniciação Científica, Iniciação Cientifica Júnior e Mestrado. O nosso Laboratório de Química e Bioquímica Ambiental foi equipado com os recursos de projetos submetidos à Fapes. Com isso foi possível adquirir equipamentos, reagentes, microcomputadores e vidrarias de laboratório. O apoio da Fapes foi fundamental para execução deste e de outros projetos na área ambiental”.

A equipe continuará utilizando esta técnica em testes com outros poluentes, trabalhando para que futuramente os resíduos do coco e da cana sejam transformados em componentes de filtros de estação de tratamento. O coordenador explica que a técnica é muito viável, pois o carvão ativado é o material utilizado nas estações, uma substância de custo elevado e que não remove todos os tipos de poluente.

Fonte: Agência Fapesp – 27/09/2011

Redação

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