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O problema não é a bomba, é a economia

A cada dia se vai passando notícias sobre esses casos, vai ficando mais fácil entender que essa guerra não tem nada a ver com bomba atômica, urânio enriquecido, mocinhos e vilões, os motivos dessa guerra são basicamente econômicos, o Irã é um país soberano e que não se curva aos EUA e muito menos a Israel, a economia vem crescendo a índices impressionantes e não somente pela venda de petróleo, o país (quem ao invés de ser informado, se informa, sabe) vem se estruturando em vários setores e diversificando sua economia, a bélica é uma delas, a indústria médica vem crescendo muito e com êxitos internacionais, a indústria de entretenimento também vem tendo seus êxitos, o setor energético se consolidando com parcerias e por aí vai indo, a cada dia que passa fecha mais acordos com Rússia e China, além de países tais quais Turquia, Afeganistão, Iraque, países africanos e até mesmo com alguns da Europa, sem contar a América Central e do Sul, E cada vez mais dinheiro entra no Irã mais difícil fica de parar o desenvolvimento do país e mais inimigos a guerra gera (o país que mais compra petróleo do Irã é a China), Ao contrário disso EUA e Europa estão em crise e o futuro não lhes reserva boas coisas com a expansão de outras economias, a pergunta básica é “como os EUA manterá sua indústria de guerra atual sem metade de seu dinheiro atual?”

Israel está mais isolada do que nunca, note-se que o último grande aliado de Israel é o poderoso Sudão do Sul, o Egito votou essa semana o corte de toda e qualquer relação com Israel, com a Turquia já se foi, no Iraque também já era, na Líbia eles não precisam esperar muito, na Síria muito menos, o Irã os “ama de paixão”, é bom se lembrar que todos esse países citados tem muito mais potencial econômico que Israel jamais sonhará em ter, por uma simples razão, eles não dependem de ninguém, Israel nem água tem, lá eles tem de roubar água para ter o que beber e dar descarga (Israel assinou um contrato com a Inglaterra para roubar mais água), esse é o grande medo do trio do mau, se os países árabes se estabilizam, o problema não é guerra que farão no mundo, isso é só uma falácia, o fato é que Israel não poderá continuar cometendo seus crimes na região, seria o fim desse doce sonho chamado Israel. Outro fato é a óbvia necessidade de travar os mercados emergentes, Brasil, Rússia, China, Índia, Turquia, Irã, México, Venezuela, Vietnã, África do Sul, Nigéria (note que são só gente que adora os EUA e são aliados incondicionais de Israel), com a crescente desses mercados uma das leis do capitalismo se coloca em prática, para alguém ficar mais rico outro tem que ficar mais pobre, ou alguém acha que a atual crise não está diretamente relacionada ao crescimento dessas nações, principalmente as que compõem o BRIC?

É muito bonito vir aqui e derramar amores pelo Irã só porque tem ódio mortal dos EUA/Israel como também o é vir aqui e derramar ódio ao Irã só porque tem um amor cego por EUA/Israel, estimular paulatinamente (ou tentar) um ódio de ocidentais contra orientais ironicamente pregando as palavras de uma religião oriental, porém o que está em jogo é claramente o nosso próprio mau, o que os EUA/Europa querem é nos travar, o que Israel quer (enquanto rouba água de palestinos) é manter os países árabes em caos total.

Mas os EUA já sabem que não vivem mais naquele mundinho dos anos 80/90 onde eles mandavam sozinhos, eles estão sendo forçados a dividir o trono e sabem que a chance de reverter isso é mínima, a economia deles não será tão grande quanto hoje em 10 anos, eles não terão o mesmo poderio militar, não terão a mesma hegemonia, estarão dividindo com no mínimo 3 ou 4 países em 2020, dos quais são provavelmente Brasil, Rússia, China e Índia, sem contar pequenos independentes tais quais a Turquia, o Irã se safar-se desse crime que estão prestes a cometer, o Egito se tomar seu rumo para o progresso e mais alguns outros, e vejam, todos amam a dupla EUA/Israel. Eles estão desesperados e só lhes restam espalhar guerra e caos pelo mundo, ver preços indo para o espaço, países emergentes travados, retomar o controle do petróleo, depois da água e enquanto isso tentar fazer seu mercado ser hegemônico novamente, mas sinceramente, vejo um mundo pluralizando-se nos próximos 10 a 20 anos e se consolidando com várias potência a partir de 2030, e Israel não completará seus 100 anos.

Redação

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