Da Redação
BRASÍLIA – Pelo segundo dia seguido, a entidade internacional Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou relatório com elogios ao Brasil. O motivo agora foram “importantes progressos” que o organismo entende terem havido no combate à corrupção no país na última década.
Entre eles, a OCDE aponta a ampliação da transparência e do controle social nos serviços públicos, a criação da Controladoria Geral da União (CGU) – uma espécie de vigia interno do governo federal -, mudanças em licitações e incentivo a melhores padrões de conduta por parte dos servidores.
O estudo sobre a probidade do governo federal foi divulgado nesta quarta feira (27) pelo secretário geral da OCDE, Angel Gurria, em evento em Brasília junto com o ministro chefe da CGU, Jorge Hage.
Apesar de identificar avanços, a entidade também diz que o país ainda precisa melhorar e faz algumas recomendações no documento, como o reforço dos órgãos de fiscalização.
O país submeteu-se voluntariamente à análise e colaborou com a OCDE, órgão que reúne 34 países e tem como missão autoimposta contribuir para o desenvolvimento e o bem estar mundial – o Brasil não é membro da OCDE.
A avaliação sobre a lisura do setor federal foi combinada pelos países do G20 em novembro do ano passado, num pacto chamado de Plano de Ação Anticorrupção. O Brasil foi o primeiro a passar pelo teste e, por isso, a OCDE diz que o relatório tem “importância global”.
“A iniciativa do Brasil de ser avaliado por seus pares em uma questão sistêmica importante destaca seu papel crescente e sua relevância nos debates internacionais e nos processos de tomada de decisão”, afirma o documento.
Em discurso, Jorge Hage disse que o país tem “uma tradição de baixa eficiência, pouca transparência e descaso com corrupção”, que no entanto estaria sendo enfrentada cada vez mais. “Não temos a menor dúvida de que o governo da presidenta Dilma Roussef é um momento histórico particularmente propício para essa tarefa.”
Segundo Hage no mundo de hoje, em que se veem pressões populares cobrando mais participação nas decisões, como mostraram manifestações no mundo árabe e, mais recentemente, em Wall Street, o tema a transparência ganha destaque. “A luta contra corrupção não tem fim”, afirmou.
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