Votação de título de cidadão natalense a Paulo Guedes acaba em baixaria em Natal

da Agência Saiba Mais

Votação de título de cidadão natalense a Paulo Guedes acaba em baixaria em Natal

Por Rafael Duarte

Fechou o tempo nesta quinta-feira (16) na Câmara Municipal de Natal durante a votação do título de cidadão natalense ao ministro da Economia Paulo Guedes. A homenagem foi aprovada por 15 votos a 4. Ainda houve três abstenções. No entanto, a aprovação do título chamou menos atenção que o bate-boca entre os vereadores Fernando Lucena (PT) e Aroldo Alves (PSDB). Os dois trocaram insultos e agressões verbais durante a defesa dos votos. Por muito pouco o petista e o tucano não foram às vias de fato. A mesa diretora concedeu dois direitos de resposta para cada parlamentar e precisou intervir na discussão. A vereadora Eleika Bezerra (PSL) chegou a pedir para desligarem os microfones em razão da baixaria.

As agressões começaram quando Aroldo Alves passou a atacar o PT como “partido de bandidos” e Lucena sugeriu que a entrega do título a Paulo Guedes fosse realizada na penitenciária de Alcaçuz, principal complexo prisional do Rio Grande do Norte. Com a palavra, Aroldo Alves retrucou propondo que a homenagem fosse feita na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza (SindLimp), presidido por Fernando Lucena:

Porque lá no Sindlimp só tem gente honesta”, ironizou o tucano.

Após xingamentos de “vagabundo” dos dois lados, o tom subiu ainda mais quando Lucena relembrou de uma festa apoiada pelo vereador Aroldo Alves no bairro Bom Pastor, Zona Oeste da cidade.

“O vereador fez uma festa lá em Nazaré e não foi para gente de bem, não. Saiu na imprensa para todo mundo saber”, atacou.

Aroldo Alves sobre Fernando Lucena : “lave a boca com criolina para falar de mim”

A festa a que o petista se refere e que ficou conhecida como “facção folia” ocorreu em março deste ano. Segundo a polícia, o evento teria sido organizado para comemorar o aniversário de 6 anos de uma facção criminosa que atua em Natal. Na época, após a repercussão negativa do escândalo, Aroldo disse que o mandato dele recebeu um pedido de apoio para “uma festa infantil” naquele local.

Em nota, o tucano afirmou que fomos surpreendidos por um absurdo neste sábado (30) no Bairro Bom Pastor que seria uma festa para outras motivações, que ao chegar lá, passamos rápido e fomos embora”, disse.

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Redação

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