São Paulo é o Estado com mais tempo sem alternância de poder

Jornal GGN – Com a posse de Geraldo Alckmin em 1º de janeiro, o PSDB bateu um recorde nacional no Estado de São Paulo: o maior tempo na história sem alternância de poder. A administração tucana começou em 1995, com Mario Covas, e vai chegar a 24 anos em 2018.

Com posse de Alckmin, SP é o estado há mais tempo sem alternância de poder

Da Carta Capital

A administração tucana teve início em 1995, com Mario Covas, e desde então o partido ganhou todas as eleições

Geraldo Alckmin (PSDB) começou na manhã desta quinta-feira 1 seu novo mandato como governador de São Paulo. Desta forma, os tucanos no estado estabelecem um recorde: levantamento feito por CartaCapital mostra que este é o estado há mais tempo sem alternância de poder. A administração tucana teve início em 1995, com Mario Covas, e desde então ganhou todas as eleições. Portanto, com a reeleição de Alckmin, chegará a 24 anos a frente do estado.

Covas foi homenageado nesta quinta por Alckmin. Ele encerrou o pronunciamento de posse fazendo uma homenagem ao ex-governador em 2001, quando Alckmin ocupava o cargo de vice-governador. O governador repetiu uma frase de Mário Covas: “São Paulo não pode esperar um dia, um minuto, para oferecer ao país sua parcela de luta. São Paulo nunca vai virar as costas ao Brasil”.

Houve um hiato de nove meses em 2006, período no qual o Estado foi governado por Claudio Lembo, então integrante do PFL (hoje DEM). Vice de Geraldo Alckmin, Lembo assumiu São Paulo quando o tucano deixou o cargo para disputar a eleição presidencial de 2006.

Atrás de São Paulo aparece o Acre como estado há mais tempo sem alternância de poder. O PT governa o Acre desde 1999, quando Jorge Viana, atualmente senador, assumiu o cargo. Ele foi reeleito em 2002 e deu lugar, em 2007, a Binho Marques. Eleito em 2010, Tião Viana (irmão de Jorge) foi reeleito neste ano.

Em Minas Gerais o PSDB está no poder desde 2003, quando Aécio Neves foi eleito. Ele permaneceu no governo até 2010, quando disputou a eleição ao Senado e foi substituído por seu vice, o tucano Antonio Anastasia, que acabou reeleito naquele ano.

Redação

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