Jornal GGN – A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou na última semana o IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) 2013, ano base 2012, bem como a evolução do setor nos últimos cinco anos. Segundo o IDSS, 94% dos beneficiários de planos de saúde do país estão em operadoras com nota igual ou superior à metade da pontuação máxima, isto é, naquelas com avaliação regular, bom ou muito bom. Segundo a ANS, todas as operadoras de planos em atividade e com beneficiários nos 12 meses de 2012, foram avaliadas.
O IDSS faz parte do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar da ANS, sendo uma ótima ferramenta para o consumidor que precisa, por exemplo, contratar novos planos ou conferir como estão avaliados os serviços prestados por sua operadora. O índice varia de 0 a 1 (zero a 1), abrangendo a soma dos diversos indicadores para a avaliação global do setor. O índice considera quatro pontos: assistencial (40%), econômico-financeira (20%), estrutura e operação (20%) e satisfação do beneficiário (20%). Ao todo, informa a ANS, 22 diferentes indicadores desses quatro pontos são avaliados em cada uma das operadoras.
A avaliação de desempenho é realizada desde 2008, como parte de um programa de melhoria do setor de saúde suplementar. “O IDSS incentiva a transparência e a concorrência do setor, possibilitando que o consumidor faça as melhores escolhas. Além disso, reflete a atuação da própria ANS nos últimos anos, que reforça o papel da regulação para assegurar a qualidade dos serviços prestados à população pelas operadoras de planos de saúde”, ressalta o diretor-presidente da ANS, André Longo.
A série histórica do IDSS, que vai de 2009 a 2013, revela diminuição no número de operadoras ativas, indo de 1.636 para 1.198. Além disso, houve um aumento no número de vínculos de beneficiários, de 41,1 milhões para 49 milhões em operadoras médico-hospitalares e de 7,9 milhões para 14 milhões em operadoras exclusivamente odontológicas. Como o IDSS é um programa de qualificação continuada, tem a divulgação anual e retroativa. Desta forma, cada operadora com registro ativo junto à ANS no ano base 2012, possui uma nota relativa ao seu desempenho daquele ano.
O Espaço da Qualidade, da ANS, onde pode ser consultado o IDSS 2013, reúne ainda informações como o Índice de Reclamações, Programas de Qualificação das Operadoras, Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças, a lista dos planos com comercialização suspensa pela ANS e Programa de Acreditação de Operadoras. A campanha de Consumo Consciente de planos de saúde, lançada recentemente pela Agência, remete o consumidor à procura desses dados para reforçar sua escolha.
Comparativos
No caso das operadoras médico-hospitalares, os resultados comparativos do IDSS nos últimos cinco anos mostram que, de 2009 a 2013, houve uma evolução positiva de 17,2% para 63,5% no percentual delas situadas nas duas melhores faixas do índice. Em relação às duas piores faixas, houve redução de 53,6% para 11% no percentual de operadoras.
O percentual de beneficiários dessas operadoras situadas nas duas melhores faixas, passou de 43,6% para 74%. Nas duas piores faixas, a redução do percentual de consumidores foi de 25% para 3,8% no mesmo período.
Nas operadoras exclusivamente odontológicas houve um aumento do percentual delas nas duas melhores faixas do IDSS: de 16% para 60,7%. Nas duas piores faixas houve redução, de 63,3% para 15,1% nesses cinco anos. No percentual de beneficiários dessas operadoras nas duas melhores faixas, o aumento foi de 59,1% para 82,6%, neste período. Nas duas piores faixas de avaliação, houve redução de 19,2% para 1,8%.
“Nosso objetivo é aprimorar cada vez mais as formas de avaliação, seja sobre a satisfação do consumidor ou sobre a estrutura da rede disponível, tanto que prevemos realizar agora a primeira grande pesquisa da ANS sobre o setor da saúde suplementar”, antecipa o diretor interino de Gestão da ANS, Leandro Reis.
CONSUMO CONSCIENTE
Aprenda a avaliar um plano de saúde
A campanha Consumo Consciente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem por finalidade criar no consumidor o costume de avaliar e escolher com base em dados. No momento da compra, alguns itens devem ser observados e não se deve esquecer.
Em primeiro lugar é preciso saber se o plano será individual, ou só para você, ou então familiar. Este plano poderá, ainda, ser coletivo empresarial (contratado pela empresa que trabalha) ou coletivo por adesão (quando é contratado por sindicatos, conselhos e associações profissionais).
Outro ponto é saber o tipo de atendimento que mais interessa a você, quer sejam apenas consulta ou exames, ou também internações. Se optar por internações vai precisar decidir se quer quarto particular ou enfermaria.
A rede credenciada de profissionais de saúde, laboratórios, clínicas e hospitais é outro ponto que precisa de sua atenção. E, além disso, vai ser preciso avaliar se a sua área de cobertura será municipal, estadual ou nacional.
Todas essas possibilidades devem ser analisadas à luz da faixa etária das pessoas que farão parte do plano, pois idade impacta no valor da mensalidade. Defina, com todas essas variáveis, quais atendem às suas necessidades, e avalie se o valor final da mensalidade do plano pode ser incorporada à sua renda mensal.
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