Jornal GGN – Em torno de Lula, o PT avança na construção de uma Federação Partidária, conceito novo que deve mudar o cenário eleitoral a partir deste ano.
Até agora, o partido conseguiu garantir o apoio do PCdoB, PV e PSB. Diferente da aliança ou coligação, essa forma de organização entre os partidos vai além da disputa eleitoral e permanece durante todo o mandato,
Isso garante maior espaço de voz a partidos menores, que uma Federação ganham mais membros representativos, e formam novos mecanismos de exercer a política, uma vez que essa “aliança” não pode ser desfeita após o resultado eleitoral.
Em coletiva após a reunião, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu que a Federação servirá para dar maior força e unidade, mas que o caráter de cada legenda será preservado.
“A federação vai ser um exercício de unidade política. Ela não pode servir para diminuir o peso político de uma legenda partidária. O PT é o que é pela sua história, pela sua construção, pela sua militância. Não quero que nenhum partido seja diminuído, mas também não dá para permitir que o PT seja diminuído para fazer a composição. O PT não quer hegemonismo”, disse.
Mas além da atuação na prática, no período eleitoral as Federações farão o papel de coligação e, para a disputa à Presidência, significa maior apoio a Lula, assim como a disputas de governos, prefeitos e demais cargos políticos.
Nesta quarta (26), representantes dos 4 partidos avançaram na organização dessa Federação e definiram a participação de cada sigla.
O PT, por ter a maior quantidade de deputados na Câmara, terá mais nomeados a dirigentes: 27 de um total de 50. De forma proporcional, o PSB terá 15 representantes na Federação, e o PCdoB e PV terão 4 cada um.
Os dirigentes dos partidos também decidiram que haverá um rodízio na Presidência do grupo, com o apoio de 3 vices, e que as decisões políticas passarão por votação interna e precisarão do apoio de dois terços dos membros.
Apesar de acertado o apoio a Lula nas eleições 2022, ainda não foram definidos todos apoios da Federação aos palanques estaduais, que ainda gera discordâncias internas.
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Acho a Federação da forma como está sendo montada uma iniciativa inovadora com razoável chance de dar certo. "Diminue" de certa forma o absurdo da quantidade de partidos e focaliza melhor os interesses das linhas partidárias. Vamos ver como se configurará na prática.