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Os haitianos no Acre

E-mail que recebi de minha irmã que mora no Acre.

  “Sabe que este norte está cheios de haitianos, né? Principalmente aqui no Acre.

Fugindo da miséria do Haiti

Eles entram no Brasil, em  Assis Brasil por Ñapari-Peru ou Brasileira-Epitaciolandia por Cobija-Bolívia

Com eles chegam ao Peru e Bolívia, não me perguntam

Criaram até uma secretaria, aqui no Acre, só pra cuidar da documentação desse povo.

Eles ficam nas praças, sem trabalho, sem dinheiro. Maioria em abrigos das Prefeituras, ou pensões baratas, esperando documentação pra trabalhar.

Mes passados, foram 14 pra construção das usinas, em Rondonia

E outros tantos pra São Paulo,e outros estados

Ganham até carteira de trabalho

Quando eu falo que este País, é uma mãe. . . . .Bom, Graças a Deus.

Mais o bom…é vê-los sambarem no carnaval de rua……

Perdem tudo, mas não perdem a alegria e a esperança”

Por D

Outros links:

http://altino.blogspot.com/2011/02/cartas-ao-blog.html

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011Com país arrasado, Acre se torna rota para entrada de haitianos no BrasilAltino Machado às 5:10 pm

Refugiados haitianos no Acre recebem apoio do governo estadual

O governo do Acre anunciou que o Estado está se tornando rota para a entrada de haitianos no Brasil. As autoridades estaduais estimam a presença de pelo menos 180 refugiados no município de Brasiléia, que é separado pelo rio Acre de Cobija, a capital do departamento de Pando, na Bolívia.

O primeiro grupo de haitianos chegou a Brasiléia no dia 2 de dezembro do ano passado. A situação preocupa o governador Tião Viana (PT), que pediu ao secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, para averiguar as condições dos refugiados no fim de semana.

Os imigrantes partem em navios de Porto Príncipe, capital do Haiti, atravessam o Mar do Caribe e desembarcam no Panamá, de onde seguem para o Equador e depois para o Peru. De ônibus, táxis e até mesmo a pé, partem dos portos de Lima e seguem pela Rodovia Interoceânica rumo ao Brasil.

A maior parte dos refugiados é de jovens entre 20 e 30 anos, basicamente estudantes, que são considerados a elite do Haiti. A viagem deles ao Brasil chega a custar US$ 1 mil, obtidos com a ajuda de parentes.

– Nós estamos no Brasil porque queremos uma vida melhor. No Haiti não tem nada, o terremoto acabou com a vida dos haitianos. É por isso que viemos para cá, para buscar uma vida melhor – disse Milena Auguste à estatal Agência de Notícias do Acre.

O secretário Corinto disse que os haitianos deveriam ser deportados, de acordo com as leis brasileiras, a partir do momento em que entram ilegalmente no país. A medida não será adotada por se tratar de questão humanitária. A situação já foi relatada ao Ministério da Justiça e ao Ministério das Relações Exteriores.

Corinto conversa com refugiados em Brasiléia

Fotos: Gleilson Miranda/Secom

Luis Nassif

Luis Nassif

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