Ex-ministro da Saúde durante o governo Fernando Henrique Cardoso, Barjas Negri teve o nome envolvido no Escândalo das Sanguessugas, esquema de desvio do dinheiro público para compra de ambulâncias. Essa não é a primeira vez que a prefeitura gera polêmica com o amarelo e o azul na cidade. No mês passado, o prefeito autorizou a pintura das cores do partido na escadaria e nas cadeiras da arquibancada cativa do Barão de Serra Negra, estádio municipal utilizado pelo XV de Piracicaba, cujas cores são preto e branco.
Ainda pelo decreto (14.423/11), os veículos adquiridos antes de 2012 e já utilizados como táxi terão um prazo máximo de três anos, a contar do próximo dia 1º de fevereiro, para a substituição que atenda os critérios estabelecidos. Outra especificação do decreto é que os veículos deverão possuir, no máximo, cinco anos de uso, contados a partir do ano de fabricação.
O presidente do Sindicato dos Taxistas em Piracicaba, Jorge Luiz de Paulo, diz que a categoria não concorda com a medida. Segundo ele, não há necessidade de implementar ações como essa na cidade, com uma população de 360 mil habitantes.
– Já temos a luminária em cima e a placa de cor diferente. Aqui não é São Paulo que tem várias companhias de táxi e tudo mais. Não há necessidade desse tipo de diferenciação.
O taxista disse que “ouviu falar” sobre a semelhança entre a cor exigida pela prefeitura e a do partido do prefeito.
– Ouvimos falar disso. Não sei se é por isso. De qualquer forma não concordamos e vamos nos reunir e depois levar uma deliberação para o prefeito – disse.
Em nota à imprensa, a Prefeitura disse que “a padronização dos táxis é uma medida discutida entre Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (Semuttran” e entidades de classe desde a primeira gestão do prefeito e visa melhorar o atendimento no transporte privativo”.