Setor público registra superávit primário de R$ 2,13 bilhões em fevereiro

Do Valor

Por Eduardo Campos e Lucas Marchesini

O setor público consolidado não financeiro registrou em fevereiro superávit de R$ 2,130 bilhões em suas contas primárias, conceito que exclui receitas e despesas com juros e outros encargos de dívida. Em janeiro, o resultado primário foi superavitário em R$ 19,921 bilhões. 

Os números foram divulgados pelo Banco Central (BC) e referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras. 

O resultado do mês foi impulsionado por um ganho de mais de R$ 8 bilhões que o BC teve com as operações de swap. Dessa forma, o resultado consolidado mais que compensou o déficit primário de R$ 3,389 bilhões do governo central.

Em fevereiro do ano passado, houve déficit, de R$ 3,031 bilhões. Medido em 12 meses, o superávit primário subiu de R$ 80,976 bilhões em janeiro para R$ 86,138 bilhões no segundo mês de 2014, passando de 1,66% para 1,76% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC. 

No acumulado do ano, o superávit primário é de R$ 22,052 bilhões, resultado menor que os R$ 27,220 bilhões vistos no primeiro bimestre do ano passado.

Para este ano, o governo se comprometeu em entregar um superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. São R$ 80,8 bilhões do governo central, ou 1,55% do PIB, e outros 18,2 bilhões de Estados e municípios, o que equivale a 0,35% do PIB.

Ontem, ao apresentar os dados do governo central, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse enxergar um cenário gradual de recuperação de receita.

“A Previdência está melhor e nossa previsão e que ao longo do ano a arrecadação tributária vai ter uma tendência de crescimento”, disse em entrevista após a divulgação de um déficit de R$ 3,078 bilhões para as contas do Tesouro, Previdência e BC no mês passado.

 

Redação

Redação

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  •  
    O  único comentário.Mas nem

     

    O  único comentário.Mas nem petista enfatiza.

      Lá vai:

       Nos poupe,Nassa.Não menospreze tanto a nossa pequena inteligência.

           Os números da economia Dilma ultrapassa,em muito, o ridículo, a altivez burra e o completo(ao cubo)desconhecimento tanto da economia como política.

      A dona Dilma não é um zero a esquerda.

             Ela é um compêndio numerário de Zeros a esquerda.

              UMA ABSOLUTA CALAMIDADE PÚBLICA E NOTÓRIA.

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