Bolsa-Família: Quem recebe x quem não recebe, por Leandro GPP

Após o resultado da eleição, foram variadas as manifestações de preconceito feitas em relação à população mais pobre do país, em especial a nordestinos e nortistas. Parte das críticas reside no fato de serem dependentes do Programa Bolsa-Família (PBF). Um deputado estadual paulista chegou ao ponto de sugerir a suspensão do título eleitoral dos beneficiários do programa.

Essas manifestações nos dão uma excelente oportunidade: Descartar os absurdos para partir em direção à pauta que entendemos que seja realmente importante para os próximos quatro anos de governo. Dar resposta aos conservadores anti-Bolsa-Família deve ser apenas o começo. O que esperamos do Bolsa-Família e do contínuo combate à pobreza deve ser uma agenda permanente para o avanço do Governo Dilma II.

Foi muito alardeado que temos no Brasil mais de 47 milhões de pessoas diretamente beneficiárias pelo PBF. Quase 1 em cada 4 quatro brasileiros efetivamente está inscrito no programa recebido em conjunto pela família. Mas, quantos são os brasileiros que poderiam receber o Bolsa-Família? Todas as famílias pobres que cumprem as condicionalidades já estão entre os 47 milhões de beneficiários?

Não! E isso surpreende: Temos 13.982.036 famílias que recebem Bolsa-Família. Entretanto, até Junho de 2014, último dado disponível no sistema do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são 19.363.508 famílias que teriam o direito de receber pelo programa, já que tem uma renda per capita de até R$140,00 mensais. Isso significa que 72,21% das famílias que tem direito ao PBF estão recebendo.

A presidenta Dilma, desde o início de seu governo, fez um apelo para que se realize a “Busca Ativa”. Por este processo, prefeituras, governos estaduais, o próprio governo federal e associações variadas da sociedade civil devem esforçar-se para encontrar as famílias pobres, inseri-las no Cadastro Único de Programas Sociais e trabalhar para que atendam às condições de cada programa oferecido pelos governos.

Como está, então, o balanço do Busca Ativa em cada região do país? A tabela abaixo mostra um ranking de cobertura do Bolsa-Família por estados. Os números absolutos de famílias estão ao lado para termos dimensão da situação. O Ceará é o estado que melhor alcança suas famílias pobres através do Bolsa-Família: 82,19%.

O que mais me impressiona nessa tabela, contudo, são os estados que não tem boa cobertura: Os 5 piores são, nessa ordem, Paraná (63,20%), Rio Grande do Sul (61,29%), São Paulo (59,02%), Santa Catarina (55,49%) e Distrito Federal (55,35%). São estados considerados “mais ricos”. Os governos municipais e estaduais dos últimos colocados, em tese, tem melhores condições de encontrar e dar assistência às suas famílias pobres.

Mesmo em números absolutos, ao se olhar para São Paulo, por exemplo, é importante compreender a situação: As 1.270.203 famílias beneficiárias no estado recebem, em média, R$155,93 por mês cada uma. Isso resulta numa transferência mensal feita pelo Governo Federal ao estado de São Paulo de R$198 milhões. Caso as 2.152.010 recebessem pelo programa, o potencial de transferência para o estado seria de mais de R$335 milhões. São Paulo, tende a ser um estado mais rico ao inserir suas famílias que precisam no Bolsa-Família, e não mais pobre.

Um bom exemplo de atuação sobre esse tema é o da Prefeitura de São Paulo no Governo Fernando Haddad. Em Janeiro de 2012, eram 227.938 famílias beneficiárias. Hoje a cidade tem 340.877 famílias inseridas no programa. Um aumento de quase 50%, o que faz com que a cidade de São Paulo tenha uma injeção de R$50 milhões por mês em sua economia através do Bolsa-Família.

São muitos os estudos que comprovam que o Bolsa-Família é uma boa aposta como estratégia de movimentação da economia, e ainda melhor como estratégia de garantia de autonomia mínima diante de situações de pobreza.

O que cria currais eleitorais é a pobreza em si, que submete, ainda hoje, milhões de famílias à exploração, inclusive política. Mais interessante que nos perguntarmos como votaram os beneficiários do Bolsa-Família, é nos perguntarmos como votaram as famílias que não recebem Bolsa-Família, mas teriam o direito de receber, inclusive as 1.571.606 dos estados ricos na lanterna do ranking. Em síntese, o que o Programa Bolsa-Família precisa no próximo governo de Dilma não é de portas de saída. Precisamos de mais portas de entrada.

 

 

Redação

Redação

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  • bolsa família

    Não tenho "números" para apresentar, mas vejo o bolsa família como algo eleitoreiro e assistencialista, ferramenta usada como massa de manobra das pessoas assistidas.

    Fui educada com o pensamento de que tudo que quero ou preciso eu terei como resultado do meu trabalho, e participando de reuniões de grupos criados para "lutar por moradia" eu vi quanta manipulação há, e tal e qual acontece com os "bolsistas": quanta gente que de fato precisa sequer sabe o caminho prá reivindicar, e quanta gente que poderia trabalhar e se sustentar tá ganhando as bolsas...

    Óbvio que mesmo nesses meios temos sim pessoas honestas e decentes.... mas, manipuladas pelas desonestas e indecentes!

     Trabalho de sol a sol. Estudo com bolsa por ter tido boa classificação em vestibular social, e não porque "me deram de presente" pura e simplesmente. Pago aluguel e jamais pensei em "invadir" qualquer propriedade que não seja minha nem cobrar do governo algo que aprendi que preciso trabalhar prá ter.. Utilizo o SUS para cuidar da minha saúde e daminha família. Tenho uma filha especial e NUNCA consegui para ela educação decente na rede pública ou serviços de saúde especializados.

    O Brasil precisa, em primeiríssimo lugar e ANTES de qualquer coisa e de mais nada, de EDUCAÇÃO.

    Educação decente, de boa qualidade, gratuíta, de fácil acesso e OBRIGATÓRIA para todos... Qualquer programa de governo que vise beneficiar famílias deveria estar CONDICIONADO aos familiares estarem estudando até concluir pelo menos, e inicialmente, o ENSINO MÉDIO, independente da idade que tenham.

     “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.” (Paulo Freire)

     

    • NA INGLATERRA PODE ?

      Já foi explicitado aqui: no Reino Unido os benefícios são BEM maiores.

      Ademais, o bolsa família é superavitário.

       

       

      O cotidiano em Nottingham, a cidade mais pobre da Inglaterra

       qua, 05/06/2013 - 15:02Atualizado em 02/09/2013 - 07:42Demarchi

      Da BBC Brasil

      Agiotas e pijamas fazem o dia a dia da cidade mais pobre do Reino Unido

      Muitos associam a cidade de Nottingham, no centro da Inglaterra, à lenda de Robin Hood, o arqueiro infalível que assaltava os ricos que passavam pelos bosques ao norte da cidade para dar o dinheiro roubado aos pobres. Ou, ainda, ao romance O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence, que retrata a região.

      No entanto, Nottingham tem ultimamente ganhado notoriedade na Grã-Bretanha por um outro motivo: segundo os dados mais recentes do Escritório Nacional de Estatísticas do país, os moradores de Nottingham tem a menor renda líquida, descontados os impostos, de todo o país.

      A renda média anual das pessoas na Grã-Bretanha, incluindo-se aí os benefícios sociais, é de 16.034 libras (cerca de R$ 52.152). Em Nottingham é de 10.834 libras (aproximadamente R$ 35.238).

      Um dos locais onde a realidade de pobreza de Nottingham pode melhor ser vista é o bairro de Meadows, ao sul do centro, onde proliferam conjuntos habitacionais para pessoas de baixa renda.

      Desespero

      Não é surpreendente que a área de habitações populares seja um território fértil para ação de agiotas. Em Meadows, eles são os melhores amigos das pessoas na vizinhança.

      Sharon Mills, do Meadows Partnership Trust, uma organização financiada pelo governo que oferece ajuda aos residentes daquela área, explica o porquê.

      "Se você está desesperado com os filhos que não comem há três dias e alguém bate à sua porta oferecendo um empréstimo, ele é visto como um Messias", disse.

      Mills descreve essas pessoas como uma verdadeira "alcateia", dispostas a recorrer à intimidação para recuperarem seu dinheiro.

      "Eles sabem até mesmo o dia em que as pessoas recebem seus salários e assim vem literalmente botando a porta a baixo em alguns casos".

      Às três da tarde de pijama

      Muito pouca gente no bairro pode se dar ao luxo de ter algum divertimento.

      Ao longo dos anos, Meadows tem ganhado uma reputação de ambiente violento devido à presença de drogas e álcool.

      Porém, mais que isso, o que parece ser uma mais constante é a falta de dinheiro dos moradores.

      "Veja, são três da tarde e você vê gente por todo lado de pijama. Isso é uma desolação", afirmou Rachael Oldfield, uma mãe solteira de 35 anos que trabalha meio período como auxiliar administrativa.

      Rachael conta que seus momentos mais difíceis são quando chega o dia do pagamento.

      "Sempre estou esperando por este momento, planejando me divertir, sair para jantar com amigos. Porém, tenho que cancelar os planos, porque senão gasto todo meu dinheiro."

      Sonhando com o sol

      Rachael recebe seu salário no final do mês. No início do mês seguinte já não tem quase nada: seu pagamento se foi para pagar todas as contas. Ela sobrevive com aproximadamente 140 libras (cerca de R$ 455) em benefícios pagos pelo governo, o que é garantido pelos impostos que paga. Além disso, recebe outras 134 libras (aproximadamente R$ 435) como benefício para os filhos.

      Ela deve 2,5 mil libras (pouco mais de R$ 8,1 mil) em contas de água e luz, que está pagando aos poucos.

      Ainda assim, Rachael não se considera uma pessoa sem sorte. Sua filha vai bem na escola e seu filho joga futebol.

      Outro sinal evidente da pobreza em Meadows está na escassez de qualquer tipo de luxo.

      Adbul Haq sofre de diabetes e artrite e sobrevive com a pensão do governo por invalidez. Sonha como muitos outros em viajar para outros lugares.

      "Não saio de férias há seis anos. Adoraria ir a algum lugar quente, mas não é possível."

      Esperança

      Recentemente foi inaugurado um banco de comida que ajuda as necessidades básicas dos mais pobres. O resultado da ação diminuiu os roubos de pão e leite nos supermercados.

      Mas nem todos são otimistas. David Gretton, que trabalha em um órgão do governo que oferece aconselhamento aos moradores do bairro, teme o impacto dos cortes nos benefícios sociais que o governo autorizou mês passado.

      "Em três ou quatro meses vamos ver mais oficiais de justiça, porque as pessoas deixaram de pagar impostos", lamenta Gretton.

      Sharon Milles crê que os cortes de benefícios deste ano tornarão a vida dos residentes de Meadows ainda mais dura.

      Ainda assim, o bairro consegue pequenos espaços de esperança. Em um centro comercial da área pode se ver um cartaz gigante que informa que Meadows é finalista de um concurso nacional de horticultura.

      Se as plantas se demonstrarem tão resistentes como os residentes do bairro, seguramente Meadows levará o primeiro lugar.

       

    • nada além do velho pensamento

      nada além do velho pensamento burguês  individualista. Isso não deve existir, todo que ter o Estado como o seu dono e provedor

    • +educação sim, o governo precisa implantar bolsa realidade

        Você recebe do seu patrão(ou clientes) pelo seu trabalho, verduras, frutas, carne, arroz, produtos de higiene,etc.. ? creio que recebe dinheiro, veja suas notas, lá está escrito, BANCO CENTRAL DO BRASIL, aquele que queriam tirar do controle do povo, inclusive tem a assinatura do guido mantega ou algum antecessor, traduzindo, todo dinheiro que cada um recebe , EU DISSE TODO, cada centavo vem do estado brasileiro, cado um que cada cidadão recebeu até hoje, assim como o bolsa família vem do ESTADO, com isso esse mesmo estado permite injustiças como o pagamento insuficiente para um trabalhador sustentar sua família, o que acontece com a bolsa é simplesmente uma compensação ainda insuficiente para essas famílias, a grande maioria dos bolsistas estão empregados e recebem uma miséria, como alguém pode achar que um sujeito vai deixar de trabalhar por receber apenas 150 reais do governo ? tentem pagar suas contas com isso, é um discurso totalmente fora da realidade.

      • Bolsa Familia

        Gostei dos comentários aqui e fico feliz que ainda tem pessoas que se preocupam com a miséria dos nossos irmãos. Tem gente que não sabe as dificuldades dos outros e julga. Vamos melhorar! Foi esclarecedor e tenho certeza que quem condena essa bolsa se soubesse mais sobre o programa não  teria tanta raiva. Vejo muitos comentários dos aecistas contra e dizem bolsa miséria, bolsa esmola, tudo com ódio, que sociedade é essa que é tão mesquinha, egoísta, injusta, escravista. Fico estarrecida ao constatar que metade do povo  brasileiro não é nem um pouco humano. Mas Milton Santos já dizia... 

    • Freud explica !

       

       

      Presunçosa; Prepotente e Egoísta - R$150,00 dá para se sustentar o mês inteiro ? O SUS que você usa é pago com o salário miserável que o trabalhador ganha, daí o bolsa família complementá-lo . Com esta merreca , talvez ajude o trabalhador a evitar outras formas ilegais de ganhar dinheiro para sustentar sua família - ou talvez você ache que ele não poderia ter família?

      Talvez o dia que você for mais humilde e compreensiva da realidade que nos cerca, a sua batalha pela vida seja mais compreendida, aceita e tornase- a  mais fácil e feliz - pense nisso !

    • E a amiga...

      ... sabe que uma das condições para receber o bolsa-familia é manter os filhos na escola?

       

      Imagino que há muitos, muitos anos atraás, se viva fosse, ficaria escandalizada quando as escolas começaram a distribuir merenda escolar para os alunos pobres...sim, naquela época, anos 50,  merenda escolar era só para os alunos pobres.

       

      Ah, mas a amiga não tem "números".... e porque, antes de sair batendo no teclado não foi pesquisar um pouco?

      • [  ... sabe que uma das

        [  ... sabe que uma das condições para receber o bolsa-familia é manter os filhos na escola?]   E isso ajuda em não precisar investir para melhorar educação, gastando até com porcaria, como revista,  pois é muito desalmado quem reprovar e fizer esse coitado perder a bolsa e morrer de fome 

  • Inversamente proporcional

    Foi divulgada uma outra planílha onde demonstra que 23% da população brasileira recebe a bolsa família. Também as redes sociais sociais divulgaram uma definição doque  representa o assistencialismo, de autoria do odiado Ronald Reagan:

    “Nós não devemos julgar o assistencialismo por quantas pessoas estão nele, mas por quantas pessoas estão saindo dele.”

    No Brasil esta máxima poderá ser comprovada como verdadeira daqui a uma ou duas décadas.

  • Repetindo comentário do outro post

      O candidato não falou que iria ampliar o programa e até escrevê-lo na constituição ? ao xingar os petistas os tucanos chamam seu próprio candidato de mentiroso mas votam nele e ainda querem passar que lição de moral nos outros, é muito bizarro.

       O PIB é quase 5 trilhões, bolsas do governo não chegam à um 1% disso e os coxinhas ficam disputando farelo do bolo com os mais pobres, é um negócio doentio. Se quiser acabar com bolsa família é só a sociedade pagar pela força de trabalho com um mínimo do mínimo de decência o que tiraria as famílias dos requisitos do programa, mas não é isso que querem, querem escravos.

      • miopia geral o vilao sao os juros dos tentistas

        Rousseau dizia que a merda começou quando cercaram o primeior lote de terra.Sou representate comercial e conheço gente que veio da merda absoluta e hoje estao podres de  ricos .Principalmente nesse 12 anos de governo LULA/DILMA.Desafio a todos brasileiros a retirar 12/14 anos de suas vidas e retornar a merda daquele tempo em tudo.Se contaram para os adolescente nao vao acreditar.sao da geraçao CEM CEM. SEM/estudo SEM noçao mamando nos pais e no país. Se fosse jornalista iria escrever um livro sobre acumulaçao de bens  e dinheiro.não consigo entender porque um ser humano ganha e nao sabe gastar,acumula e nao desfruta, e olhe que conheço rico riquinho e ricaços. impressiante como a miseria humana é tao adornada por ganhos materiais.

    • Nada a ver. O problema não é

      Nada a ver. O problema não é esse. Na Coreia do Sul não há bolsa familia, não há cultura de receber sem trabalhar.

      Pode dar bolsa familia, O QUE NÃO PODE É ACHAR QUE ISSO É UM CAMINHO POSITIVO PARA UM PAIS.

      • fome
        A partir do momento em que sai sa condição de miséria, é uma solução. Na visão socioeconômica pode fazer críticas, mas do ponto de vista humano este Governo define seu caráter democrático e justiça social.
        Quem sabe lá na frente, com a capacitação desses beneficiados nos tragam mais produtividade e investimentos, se é que não está acontecendo isso.

      • Sim, é positivo para qualquer país

        Prezado Motta Araujo,

         

        Para todo e qualquer país, a garantia de uma renda mínima, seja por que meio for, no caso do Brasil através do benefício do Bolsa-Família, é benéfico. A produtividade, a inserção na economia e a eficiência no uso dos recursos será maior na medida em que não houverem pessoas à margem da sociedade. 

         

        Isso é defendido por pensadores de todo espectro ideológico, inclusive os que insíram modelos de economias capitalistas avançadas, como Milton Friedman. 

         

        Na Coréia do Sul existem pessoas que lutam pela implementação de uma renda básica para todas as famílias, não só as pobres. Isso mesmo, benefícios pagos até mesmo para quem está na ativa e independente da renda que já tem. Lá existem formas de benefícios para idosos e estudantes que são similares aos benefícios sociais brasileiros.

    • qual a alternativa ao bolsda familia

      Bolsa inteligencia+bolsa escola e principalmente bolsa participaçao social. Fomos criados desgarrados,sem nenhum senso de participaçao em coisa alguma a nao ser nas mesas de boteco onde temos receitas para tudo. Se voce mora numa predio com 10 aptos reuniao de condomineo participam o sindico e o sub sindico e na fofoca da portaria todos sao frequentes.Reuniao  de pais em escolas/clubes comparece aqueles em busca de medalhas. Quanto mais se eleva socialmente e economicamente mais o cidado se animaliza,aguentar ex-servente de pedreiro agora pós Lula ,pedreiro com Corola na porta da obra é um chute no saco.Os esquerdinhas direitinhas murrinhas purrinhas e outros inhas pos interet tambemsaõ um chute no abdomem.Celebridades,artistas,atletas que estao podres de ricos explorando o fascinio dos ignorantes tambem enchem e transbordam.Precisamos do bolsa informaçao em lugar de desiformaçao deformaçao.

  • Auxílios do governo japonês

    A falta de informação de muitos brasileiros leva a protestos estúpidos. Justamente no Japão, que Aécio levou a maioria gritante dos votos, o governo também beneficia seus contribuintes carentes. Há o "jidou teate" auxílio para famílias com criança na escola, o "seikatsu hogo" para assegurar o mínimo de subsistencia às famílias carentes ( http://www.nic-nagoya.or.jp/portugues/po/archives/1030 ) , o "jidou Fuyou Teate" ( http://www.nhk.or.jp/brasil/k/region_info/ux_dID0000000000005559.html ) para mães ou pais que cuidam de sozinhos de seus filhos (separados ou viúvos) e etc. 

    Se o auxílio às famílias carentes é necessária no primeiro mundo, quem dirá nos países pobres ou em desenvolvimento!

    O que muitas pessoas não conseguem entender é que muitos auxílios e programas sociais visam proteger, direta ou indiretamente, as crianças, que serão o futuro de um país! Estes programas sociais não surtem efeito do dia para noite, eles levam uma geração pelo menos!

    O nosso quadro social jamais mudará sem os programas assistênciais, estes programas existem em todo o primeiro mundo! Precisamos melhorá-los, é claro, mas acabar com eles e acreditar que um dia o país irá melhorar por que o pobre precisa aprender a trabalhar é de uma ignorância profunda dos problemas sociais que afligem um país.

     

  • [  A renda média anual das

    [  A renda média anual das pessoas na Grã-Bretanha, incluindo-se aí os benefícios sociais, é de 16.034 libras (cerca de R$ 52.152). Em Nottingham é de 10.834 libras (aproximadamente R$ 35.238).]  Veja só o quanto é pobreza. Aqui quem ganha R$ 1.200 de salário já é coimputado como rico, elite, classe média alta e burguesa

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