Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).
Levando em conta as estatísticas obtidas no início da tarde deste sábado (17/10) [1], eis um balanço da situação mundial:
(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 82% dos casos (de um total de 39.444.960) e 85% das mortes (de um total de 1.106.221) [3].
(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 3% para 2,9%. A taxa brasileira também caiu de 3% para 2,9%. (Chile e Argentina, dois dos quatro outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas mais baixas, 2,8% e 2,7%. Peru e Colômbia têm taxas mais altas, 3,9% e 3%, respectivamente.)
(C) Nesses 20 países, 21,96 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 68% dos casos. Em escala global, 27,14 milhões de indivíduos já receberam alta.
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Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (notadamente a Suécia) estão deixando de atualizar seus números em fins de semanas. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Entre 8 e 10 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 6 e 8 milhões – Índia; (c) Entre 4 e 6 milhões – Brasil; (d) Entre 1 e 2 milhões – Rússia; (e) Entre 500 mil e 1 milhão – Argentina, Colômbia, Espanha, França, Peru, México, África do Sul, Reino Unido e Irã; e (f) Entre 350 e 500 mil – Chile, Iraque, Itália, Bangladesh, Alemanha, Indonésia e Filipinas.
Um comentário adicional. Os sete países americanos citados acima (e que ora ocupam a 1ª, 3ª, 5ª, 6ª, 9ª, 10ª e 14ª colocação da lista) estão a concentrar 44% de todos os casos e 51% de todas as mortes. A situação na Argentina segue sendo a mais preocupante.
[3] Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver os três volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui e aqui).
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