Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).
Levando em conta as estatísticas obtidas no fim da manhã deste sábado (23/1) [1], eis um resumo da situação mundial.
(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 79% dos casos (de um total de 98.288.147) e 81% das mortes (de um total de 2.109.758) [3].
(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade segue em 2,2%. A taxa brasileira segue em 2,5%. (Outros três países da América do Sul que estão no topo da lista têm taxas de letalidade equivalentes ou ainda piores: Argentina e Colômbia, 2,5%; e Peru, 3,6%.)
(C) Nesses 20 países, 53,8 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 69% dos casos. Em escala global, 69,48 milhões de indivíduos já receberam alta.
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Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (e.g., Suécia, Suíça e Espanha) insistem em não divulgar as estatísticas em feriados e fins de semana. A julgar pelo que informam os painéis, o comportamento da Suécia tem sido particularmente surpreendente e vergonhoso. No âmbito da América do Sul, o destaque negativo segue por conta do Peru. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Entre 24 e 26 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 10 e 12 milhões – Índia; (c) Entre 8 e 10 milhões – Brasil; (d) Entre 2 e 4 milhões – Rússia, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Turquia e Alemanha; (e) Entre 1 e 2 milhões – Colômbia, Argentina, México, Polônia, África do Sul, Irã, Ucrânia e Peru; e (f) Entre 950 mil e 1 milhão – Indonésia e Países Baixos.
[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março, em escala mundial e nacional, ver os quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).
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