É simplismo achar que o jogo político no Brasil se decide entre partidos políticos. O jogo é muito mais profundo, e se divide entre os que advogam a subordinação total ao fluxo externo de capitais e a rapa.
Tanto é claro isso que parte da reeleição de Lula está sendo garantida por defensores da velha ordem, como Tasso Jereissatti, Artur Virgilio e parte da mídia que incensava Antonio Palocci e que achava que a subordinação ao mercado é uma maneira de conseguir a disciplina que os políticos não são capazes de assegurar.
Durante toda a campanha contra Lula, esses setores sempre fizeram questão de ressaltar o “excelente” desempenho de Palocci no governo. Depois que começa a campanha eleitoral, quem poderia criticar a política econômica de Lula?
Parte da opinião pública que se escuda nos jornais não tem a menor idéia do que é economia em crescimento. Apenas os mais velhos, que passaram pela década de 70, têm idéia do que é isso, das oportunidades das empresas cresceram, dos empregos brotarem, de universitários saindo colocados das universidades. O eleitor só conhece estagnação. E passou quatro anos lendo que a estagnação do Palocci era virtuosa. E leu o grande estadista Pedro Malan proclamando em artigo no “Estadão” que “vencemos” (nós quem, mesmo?). E leu FHC dizendo que o melhor do governo Lula foi ter preservado a sua política econômica.
Como é que o candidato Geraldo Alckmin poderia se apresentar como alternativa a uma política econômica defendida pelos cardeais do seu partido? O drama brasileiro é que esse financismo barato, auto-referenciado, virou ideologia, tão emburrecedora quanto a que sustentou por mais tempo do que devia o protecionismo interno.
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