Ainda há um vasto subdesenvolvimento cognitivo no país, na hora de identificar as figuras centrais na construção do país. E um campo muito pouco restrito para reconhecer cientistas, pesquisadores e tecnólogos.
Ontem, morreu Alberto Pereira de Castro, uma das figuras centrais na construção do IPT. Ajudou a construir a excelência do Instituto nos anos 70 e 80.
Morreu aos 95 anos. Mereceu, pelo menos, um curto necrológio na Folha.
ALBERTO PEREIRA DE CASTRO (1915 – 2010)
FELIPE CARUSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Segunda Guerra Mundial mudou o funcionamento do comércio internacional.
Quando o Brasil entrou no conflito, em 1942, o governo criou a Coordenação da Mobilização Econômica para organizar produção industrial, abastecimento, preço e licenciamento de produtos.
Ao lado de grandes figuras do país, um jovem de 27 anos ajudava a coordenar os suprimentos de siderurgia: Alberto Pereira de Castro.
Nascido em Mineiros (GO), um dos oito filhos de Rodrigo e Ernestina, mudou-se com a família aos 11 anos para Uberlândia (MG), para continuar os estudos.
Conheceu Fausta, uma jovem de 15 anos. Após formar-se em engenharia civil na USP em 1938, voltou a Uberlândia para buscá-la. Casaram-se em 1939.
Especializou-se em metalurgia e, em 1968, entrou no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Ocupou o cargo de diretor superintendente até 1985. Foi diretor vice-presidente entre 1995 e 1996 e presidente de 1996 a 2005.
Os anos de dedicação ao instituto o transformaram numa referência dentro da organização e lhe renderam a alcunha de “Senhor IPT”.
Por 20 anos, foi diretor da Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários, mas nunca se afastou do IPT.
Atualmente, morava numa chácara em Cotia (SP), onde plantava framboesas e amoras e gostava de ouvir música clássica.
Morreu na sexta, aos 95, em Cotia, de parada cardíaca. Deixa mulher, três filhos, nove netos e 11 bisnetos. A missa de sétimo dia será no sábado, às 19h30, na igreja N. Sra. do Mont Serrat, Cotia.
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