Culpar 2013 pelo crescimento do fascismo é raso e simplista

Por Elisa Quadros

Em Ponte Jornalismo

Mais uma vez, meu nome é Elisa Quadros e sou uma mulher de esquerda que luta! Começo este texto deixando claro que defendo a liberdade de imprensa, livre manifestação e liberdade de expressão.

Mas também gostaria de entender o porquê de tamanha falta de ética e irresponsabilidade de uma parte do jornalismo e jornalistas brasileiros.

Impressionante como conseguem criar mentiras e difamações que se tornam “verdades”. E o pior de tudo, não se importam com as consequências para as pessoas e coletivos que estão no enredo da história.

Para eles deve ser só mais um bode expiatório, um efeito colateral para alcançar algum “objetivo maior”. Eles se esquecem, no entanto, que essas pessoas existem e resistem.

Na minha opinião o mais baixo desse modus operandi é que eles sabem que essas histórias não são verdadeiras.

O tão polêmico vídeo em que eu defendi a liberdade desse sujeito fascista [Eduardo Fauzi Richard Cerquize, que presidiu a Frente Integralista Brasileira do RJ e ainda integra a Associação Cívica e Cultural Arcy Lopes Estrella – Accale, grupo de extrema direita ligado ao movimento neointegralista brasileiro] que cometeu o atentado terrorista contra a produtora do Porta dos Fundos – do qual sou muito fã – foi gravado em novembro de 2013, logo após a prisão em massa que levou mais de 200 manifestantes detidos; 78 militantes e ativistas foram mandados para a prisão de Bangu. [O atentado ao Porta dos Fundos aconteceu na véspera de Natal, quando coquetéis molotov foram lançados na sede do canal]

Em todo o Brasil, ativistas e militantes estavam sendo perseguidos, presos e processados arbitrariamente pelos governos federal (sob comando do PT na época), estaduais e municipais.

“Ninguém fica para trás” era a palavra de ordem.

Foi assim, neste contexto, que Luiz, meu companheiro de vida e outro militante, tiveram a ideia da greve de fome. Detalhe importante: eu estava como apoiadora.

Essa greve de fome foi feita pela liberdade do Rafael Braga e Jair Baiano. O primeiro, um vendedor ambulante pego aleatoriamente pela polícia, na manifestação do dia 20 de julho; o segundo, um militante negro de esquerda: ambos negros e injustamente acusados de crimes que não cometeram para servirem de “caso exemplar”.

O nome de Eduardo Fauzi surgiu dias depois em um vídeo no qual ele bate na cara do secretário de Obras da gestão do então prefeito Eduardo Paes, grande responsável pela remoção de diversas ocupações de moradia urbana, todas feitas em nome da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

As remoções, inclusive, foram uma das pautas mais presentes nas jornadas de 2013 e 2014 e foram representadas nas ruas pelos próprios moradores dessas ocupações, como Aldeia Maracanã, Horto, Vila Autódromo, Metrô Mangueira, entre outras.

Nunca tive nenhum envolvimento com esse cara. Nunca o vi e nem falei com ele em toda a minha vida. Depois desse vídeo, em 2013, só voltei a ouvir esse nome em 2018 quando a UniRio foi atacada [conforme mostrou reportagem da Ponte, o Comando de Insurgência Popular Nacionalista, que em dezembro de 2018 atacou a universidade e queimou bandeiras antifascistas, também reivindicou o atentado contra o Porta dos Fundos].

Se foi um erro ou inocência nossa não termos pesquisado sobre ele? Provavelmente. Mas aquele momento, apesar da paranoia dos P2 [agentes de segurança pública infiltrados] usados pelo Estado, era totalmente diferente. Ainda era uma vergonha se colocar como fascista e o grupo do qual esse sujeito faz parte hoje em dia, e que assina o ato terrorista, só veio a existir em 2017.

Portanto, citamos esse “ser” pela liberdade dele em 2013, por ser um cidadão qualquer que foi preso desproporcionalmente naquele contexto.

Sobre o atentado covarde ao Porta dos Fundos, presto minha total solidariedade a toda equipe e dizer que repudio veementemente qualquer tipo de ataque, violência ou censura feitos contra esse grupo de artistas. Acho absurdo que esse indivíduo fascista, asqueroso e que assumiu ter feito o atentado terrorista continue impune.

Jornalismo: atividade profissional que visa coletar, investigar, analisar e transmitir periodicamente ao grande público, ou a segmentos dele, informações da atualidade, utilizando veículos de comunicação para difundi-las.

Eu fui procurada por algum jornalista? Não.

No vídeo está claro a data? Sim.

Eu sei muito bem o que sou e qual a minha luta. Sou mulher, mãe, feminista, ativista, anarquista e antifascista.

Então, qual o objetivo disso tudo? Quem ganha com essa difamação contra mim e essa obsessão em criminalizar 2013? Quem ganha com isso? A esquerda é que não é.

2013 não se resume àqueles dois meses de junho e julho e tampouco acabou ali. Também não era meia duzia de pessoas da classe média branca. Os levantes de 2012/2013 aconteceram no mundo todo por um sentimento de revolta que questiona os pilares do poder, questiona a forma de se fazer política, questiona a quem os representantes representam e servem, porque ao povo está mais do que provado que não é.

Foi um movimento espontâneo e hegemônico. Sem ninguém por trás, sem líderes, sem pagamento de partidos ou sindicatos, sem CIA [Elisa faz referência à declaração do ex-presidente Lula para a TeleSur, em dezembro passado, em que o petista afirma que as manifestações de 2013 teriam “o braço dos Estados Unidos” e “foram feitas já fazendo parte do golpe contra o PT”].

Se tinham pessoas de direita nas manifestações? Sim, porque não vamos esquecer que a Globo também disputou os levantes e muita gente de direita ouviu o seu chamado. Mas não foram as palavras de ordem dessa gente que ganharam voz.

“Não vai ter Copa”
“Queremos hospitais e escolas padrão Fifa”
“Pelo fim da Polícia Militar”
“Cadê o Amarildo?”

Essas foram algumas entre muitas outras palavras de ordem que, com certeza, estão bem longe de pertencer a direita.

Mas apesar da força que a mídia ativista ganhou, disputar discurso com poderes tão poderosos não é tarefa fácil. Foi um trabalho árduo e bem arquitetado pela mídia hegemônica, pelo Judiciário, pela Polícia Militar e Civil, por seus governantes e suas coligações, que, cabe lembrar, eram, na época, pertencentes a um governo de esquerda, e que, sim, tiveram seus acertos mas também muitos erros.

Mas eu não quero entrar aqui no jogo das acusações, pois não é hora. Criminalizar as jornadas de junho é criminalizar tudo que os movimentos sociais conquistaram desde então e, sim, muita coisa mudou. O fascismo cresceu, mas o movimento de esquerda também cresceu e de forma horizontal. Sera que é por isso que incomoda tanto?

Colocar a culpa do crescimento do fascismo em 2013 é raso e simplista. Então podemos dizer que a culpa do Golpe militar é dos levantes da esquerda que estavam acontecendo na época? Que a culpa da corrupção é do PT? Como se a história da política brasileira fosse cheia de honestidade…

Continuar com essa obsessão é empoderar mais ainda a direita. É dividir a esquerda. Porque muitos de nós que tivemos o prazer de vivenciar 2013 continuamos nas ruas. Aliás, podemos dizer que os levantes 2012/2013 foram um bom empurrão para o crescimento do ativismo.

Se temos que discutir sobre os erros e acertos de 2013? Isso está mais do que na hora. Mas que seja de forma honesta. Sem medo de auto-crítica, porque um governo, um partido, um movimento ou qualquer um que não aceita críticas é autoritário.

Enquanto os líderes disputam poder, a gente tem que lutar pelo que realmente importa, porque nossa amazônia esta sendo incendiada, os povos indígena, negro e camponês estão sendo exterminados, a saúde pública destruída, escolas e universidades sucateadas, cada vez mais pessoas morando nas ruas, nossas crianças sendo assassinadas pela PM.

Pelas aldeias, quilombos, terreiros, pela luta feminista, LGBTQI+, por moradia, por mais políticas horizontais e autônomas.

E, principalmente, contra o discurso de ódio que está tomando conta desse mundo.

Eu nunca saí das ruas e nunca vou sair enquanto eu respirar.

Colaborou Luiz Rendeiro, 30 anos, programador e webdesign

(*) A mãe e ativista Elisa Quadros, 34 anos, é produtora e marceneira

Redação

Redação

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    • As jornadas de 2013 foram tao golpistas quanto as primaveras mundo afora que, como sabemos, foram boas para os Eua e petroleiras patrocinadoras do golpe

      ....

      • "Golpista" é quem se junta aos caça níqueis pentecostais e acha que vai levar o povo imbecil na conversa.
        "Golpista" é que enche as burras dos empresários com isenções, subsídios, renúncias fiscais.
        "Golpista" é quem se junta ao PRB e ao PMDB.
        "Golpista" é quem assina GLO e "lei contra terrorismo".
        "Golpista" é que entope as burras de "universidades" pilantras com Prouni.
        "Golpista" é que faz favela no fim do mundo com o nome de "Minha Casa, Minha Vida".
        "Golpista" é que concorda com a mudança da lei da partilha do petróleo.
        "Golpista" é quem provoca um ajuste fiscal que leva o país ao desastre e abre as portas para o saque.
        Isso, sim, é ser Golpista. E não meia dúzia de manifestantes que apontam todos esses desastres.
        E covarde é que aceita tudo isso, não falou nada na época e, agora, fica de chororô.
        E safado é quem procura re-incriminar, nas bolhas de "esquerda", quem já foi e continua sendo punido.

        • Marco A. ve se não foge do assunto, viu
          O tema aqui é outro
          Estamos falando de guerra hibrida, tema pesquisado por exemplo por Moniz Bandeira
          Deixa de ser ridiculo pfv

          • Ora, ora. A conversa aqui é sobre traição. E de traição o PT entende muitíssimo bem. Desde pelo menos 1989 vem traindo a extinta classe trabalhadora e o povo brasileiro. E isso sem "guerra híbrida", "primavera colorida", "whatsapp", "facebook", "cambridge analytica", "teoria do choque", "gene sharp". Portanto, as traições petistas vêm de longe. Antes dos novos estratagemas que são usados para justificar os fracassos e o chororô. Aliás, o próprio Moniz suspeitava e muito das atitudes do PT. Se você de fato ler o que ele escreveu (o que duvido muito), vai entender o recado. Por outro, em 2013 o Lula achava que os protestos da verdadeira esquerda deveriam ser ouvidos. Atualmente mudou a conversa para pautar a "bolha de esquerda". Agora, abre o bico aí sobre o que você sabe de 2013. Assistiu às palestras da Marilena Chauí no quartel do BOPE? Vai deixar os petistas chocados!

  • Está certo. Agora vamos chamar todo mundo de voltas às ruas porque as coisas pioraram e muito. Às vezes, fico me perguntando, aonde estão os manifestantes de 2013? Tentamos defender nossa democracia, nossa soberania,nossa constituição e os nossos direitos com várias manifestações que se seguiram depois da deposição da presidenta Dilma, e avaliei que grande parte dos manifestantes de 2013 não estavam conosco na luta. Tirar o PT acabou com a indignação deles?

    • Ora, chame os petistas e lulistas. Onde estão? Não se esqueçam dos pcdobistas. E também dos perrebistas da Universal, dos peemedebistas da vice-presidência, dos fiespistas que mamaram as isenções e os subsídios fiscais sem um prego a mais na produção, os nababos do Banco Central que fizeram o que quiseram nos governos do PT... Enfim, a turma é grande. Onde estão? Agora tem gente "nova", "arejada": Rui Costa e Flavio Dino. Foram prejudicados? Às ruas, então!

  • A estrada para o inferno está asfaltada de boas intenções. Não creio que MPL e ou Sininho tenham ligações com CIA etc. Mas o episódio Fauzi demonstra também que um movimento que era apenas reinvindicatório, com pautas específicas e com uma forte oposição a partidos e à politica podia ter inflitrações e foi como disse Felipe Miguel capturado e usurpado pois se encaixou como uma luva na mesma estratégia das primaveras coloridas promovidas ao redor do mundo pela mesma Cartilha Sharpe da CIA. Leiam Moniz Bandeira - e em particular o livro A segunda guerra fria.

    • Meu chapa, onde você leu ou ouviu isso do [Luís] Felipe Miguel? Você está completamente equivocado. Ele nunca escreveu isso.

      O que é Cartilha Sharpe da CIA??!! Isso é um loucura total. É a idiotice de "esquerda"!

      Moniz Bandeira não merece uma citação como esta. Deixe sua memória em paz!

      É um festival de absurdos de uma "soi disant" esquerda. E ainda reclamam dos néscios da direita!

        • Há uns 300 manuais de conspiração rodando por aí, mas você só sabe citar o que a bolha de "esquerda" lhe sugeriu, o do obscuro Sharpe. Se tivesse ido às ruas em 2013, não estaria falando bobagem. Osmilitantes de então estão por aí, orgulhosos, altivos, sonhadores, preparando-se para voltar, em uma nova tarefa que a História lhes impõe. Aos petistas et caterva, traidores do povo brasileiro, só cabem lamúrias, lágrimas de crocodilo.

        • Pela carteirada aí de cima, você foi co-autor com o Gene (não Eugene) Sharp do tal manual. Quem sabe até informante do Moniz Bandeira. Mas como ambos já se mandaram, não teremos confirmação. Então você deve saber por que os petistas arreglaram na hora de enfrentar a repressão. Abre o bico aí.

  • Eu também defendo a liberdade de imprensa, mas com regulação.

    Nada obstante tenha censurado o especial de Natal promovido pelo Porta dos Fundos, o Desembargador Benedicto Abicair, do TJ-RJ, também é a favor da liberdade de expressão e da livre manifestação.

    Será que o supracitado Desembarcador não facilitou o vazamento do mandado de prisão contra o Fauzi?

    Ser a favor da liberdade de expressão e de outras cositas mas não faz de ninguém socialista. Se liga, Sininho

  • Veríssimo, como sempre, resume tudo com sua genialidade......vale para 2013, vale para o caso da Porta dos Fundos, vale para quase tudo: "O nosso lado está com a razão, mas o lado deles está armado".........

  • O fato é que foi um tremendo erro histórico do PSOL e outros partidos de esquerda que faziam raivosa oposição ao PT na época; a direita, principalmente, a mídia deu corda ao movimento e depois tomou conta e pavimentou o caminho para o golpe de estado de 2016.

    Outra ingenuidade desse pessoal é achar que a CIA e outras organizações imperialistas não estavam nos bastidores trabalhando para derrubar o governo nacionalista do Brasil.

    Seria um ato de grandeza se a sininho e outros que se julgaam injustiçados pelas críticas pedissem desculpas ao povo brasileiro por, mesmo de forma indireta, ter colocado o fascismo no poder.

  • Discordo de que não havia a CIA e os Estados Unidos por de tras. Eh obvio que eles estavam presentes através daqueles grupos de direita que tomaram conta das ruas. Não sei se no Rio a presença maior era da esqueda na ruas, mas em São Paulo e em muitos outros estados, as manifestações foram tomadas à partir de certo momento pela direita e ja na época pela ultra-direita, ai entra gente como o tal Fauzi, e que até impediam pessoas da esquerda de manifestarem-se. Sim, ainda temos que tirar a limpo como se produziram as manifestações de massa, algo pouco visto no Brasil (a atualidade prova que a esquerda sozinha não tem feito muita diferença quando manifesta), em junho/julho de 2013, quando o PT estava na presidência e justo um ano antes das eleições presidenciais. Acaso, em geopolitica, sabemos que não existe.

  • Por quem os sininhos dobram?
    Agora, que não nos restam senões
    Pouco adianta ecoar badalos chorosos
    Pois que tarda a aurora da consciência ativa
    E olhar a torre em silêncio arrependido
    Só nos traz um odioso dilema:
    Quem é o dono da razão nesse tema?
    Ninguém ou todos, pouco importa
    O momento exige releitura
    Mas sabendo, parceiros, que o inimigo
    Sempre esteve ao lado, disfarçado
    E tanto lá como agora
    Se aproveita, ladino, do justo impulso
    De revoadas em busca de justiça
    Pra dobrar a aposta e com malícia
    Conduzir nosso esforço e energia
    Pra manter, impoluta, a mais valia

  • 2020, 13 anos após, quais as motivações de uma ativista (que se autodefine como anarquista) repetir a mesma cantilena do MBL que 2013 "Foi um movimento espontâneo e hegemônico. Sem ninguém por trás, sem líderes, sem pagamento de partidos ou sindicatos, sem CIA" ?

    pode ser qqr motivação, menos honestidade.
    e de gente desonesta basta o bozo e o bolsogado, né

  • É necessário entender na forma em que as coisas são escritas para ler com mais cuidado o conteúdo. Quando alguém começa na primeira frase de uma defesa política aos seus atos declarando "Mais uma vez, meu nome é Elisa Quadros e sou uma mulher de esquerda que luta!"
    Primeiro fato, qualquer militante de esquerda quando fica conhecido por seu codinome, por exemplo, Sininho, na grande maioria dos casos só abre mão deste codinome quando quer se afastar de uma visão de sua militância anterior, porém na mesma frase se declara "mulher de esquerda que luta".
    Fica estranho para quem acompanha os movimentos de esquerda há muito tempo esta declaração de ser mulher, algo que ninguém põe em dúvida e segundo ser de esquerda.
    Como escutei muitas vezes lá pelos anos 70-80, praticamente todos os militantes de esquerda, jamais entregavam a sua militância de forma tão simples e colocar juntas três palavras, mulher, esquerda e "de luta", me parece que há certamente algo de manipulação claramente expressa nisto, o "mulher" serve simplesmente para atrair o setor mais desorientado em termos de posicionamento político de esquerda, pois jamais vi Rosa de Luxemburgo escrever que ela era mulher, o de esquerda é algo vago e é um verdadeiro cobertor muito grande que cobre qualquer espectro e por fim, ainda mais inespecífico, o de luta, que se formos ver pode representar todas as mulheres pobres do Brasil e do mundo que lutam muito mais objetivamente para conseguir levar a sua vida.
    Não vou continuar no assunto, pois se para uma frase, quase escrevi um tratado, imaginem se for comentar todo o texto.

    • Uma sábia decisão não continuar o assunto. Já foi possível perceber a que nível se rebaixa um petista para defender o indefensável. Como um acadêmico pode descer tanto?!

    • Uma sábia decisão não continuar o assunto. Já foi possível perceber a que nível se rebaixa um petista para defender o indefensável. Como um acadêmico pode descer tanto?!

    • Admiro-me muito que se façam aqui comentários covardes e inoportunos contra pessoas que ainda sofrem a perseguição do sistema repressivo e judicial. Por que não procuram especular sobre o que fez o Lula depois que entrou no Opala preto do ministro Murilo Macedo depois da traição ao movimento dos trabalhadores do ABC na greve de 1979?

    • "Os Estados Unidos é um país com uma política criminosa que começou invadindo e tomando terras do México no século XIX e depois disto continuou, eles sonham e deliram com a morte dos outros, é um país e um povo treinado para fazer continência a bandeira e matar quem o governo manda."

      Essa bobajada foi escrita por um acadêmico da UFRGS. É assim que um sujeito resume um povo, sem nenhum argumento mais apurado. Apenas na base do "eu acho".

      Isso é um acadêmico?

      Por aqui, tirem suas conclusões quando escreve sobre os levantes de 2013. Só lhe resta, de fato, encobrir-se com o manto petista e atacar o que não conhece. Um covardão.

        • Pelo visto, você não sabe ler, o que é esperado de quem segue manadas. Apresento-me como "Marco A.", e não "Marco T". O que citei rapidamente do "acadêmico" Maestri se encontra nas melhores páginas da internet do ramo. Extraí uma bobajada qualquer, aleatoriamente, apenas para demonstrar que é um falastrão, escreve qualquer coisa para ganhar "likes" nas bolhas da "esquerda". Não é necessário ir muito longe para constatar esse tipo de falacioso que excede por aí. Falacioso e covarde, diga-se de passagem, pois pretende incriminar mais uma vez quem já foi punido e vive em paz.

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