Ele tinha a patente de capitão, mas era o líder de um grupo de criminosos com estrutura paramilitar. Cometia crimes, assassinatos e extorsões. E, paradoxalmente, se apresentava e também era tido como protetor da comunidade pobre em que vivia.
Era temido e respeitado. Interferia na política local. Oferecia seus “préstimos” a políticos e poderosos e era homenageado por eles.
Caiu em desgraça, quando suas ações passaram a ser conhecidas em nível nacional e causaram escandalização da opinião pública. Os jornais cobraram providências das autoridades e ele passou a ser perseguido. Tornara-se incômodo e inconveniente aos que o protegiam.
Acabou foragido e escondeu-se em uma propriedade rural no interior do Nordeste. Mas provavelmente foi traído pelo mesmo proprietário das terras que o abrigara. Acabou morto, fuzilado pela polícia.
Sua morte foi noticiada em manchetes por jornais do país inteiro.
Morto, agora, suas relações com seus protetores, políticos e autoridades a quem serviu, foram enterradas com ele. Passou a ser tratado como um bandido comum pela imprensa oficial e, ao mesmo tempo, a integrar o imaginário popular.
Você pode até achar que eu estou falando de Adriano Nóbrega – o miliciano da família Bolsonaro, mas estou recordando a saga de Lampião.
PS: Oficina de Concertos Gerais e Poesia – de portas abertas em um lugar sempre em frente e à esquerda.
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