Zé Dirceu não está sozinho. Ele assiste ao julgamento, pelo STF, hoje, no salão de seu prédio lotado de amigos.
Presenças que anotei aqui: as três ex-mulheres de Dirceu: Evanise Santos, Marcia Ramos e Angela Saragoça. Clara não veio porque está em Cruzeiro do Oeste, mas ligou para ele.
Estão o ex-deputado Ricardo Zaratini, os cineastas Luiz Carlos Barreto, Jean Claude Bernardet e Tata Amaral, que filma aqui o documentario “O grande vilão”, sobre Dirceu.
O escritor Fernando Morais, o ex- presidente da CUT nacional, Artur Henrique, o coordenador nacional do MST, João Paulo, o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, o Gege, do Movimento de Moradia, vários Amigos de 68, grupo da Juventude do PT, o Secretário Nacional da Juventude da UNE, grupo de jovens da JS, vários estudantes de Direito. Vários militantes do PT.
Assistem à transmissão atentos, silenciosos, alguns murmuram entre si.
O clima não é tenso, é fraterno.
A cada um que chega, companheiros se abraçam, antigos companheiros. Cabeças brancas. De homens e mulheres.
A cada um que chega, Zé Dirceu se levanta e vai até ele ( ou ela) cumprimentar, abraçar, agradecer.
A sala está cheia, mas o clima é de intimidade. São amigos selecionados. Leais.
Houve palmas no primeiro voto de Lewandowsky.