Nem mesmo investindo pesado (mas inutilmente e sem propósito) com patrocínio do Bradesco, o “JN no Ar” da Globo consegue ver o óbvio e aproveitar os fatos para favorecer a sua linha editorial. Ao contrário, cada dia mais cega, surda, suja e malvada pela sua ganância e mesquinharia, cai do medíocre para o esgoto do jornalismo já um tanto quanto coprófago dessa mídia golpista e extremamente burra.
Burra, cega e surda só não: alienada, anestesiada nefelibaticamente pela névoa de ignorância que se acentua nos cérebros dos “milicianos encastelados nos editoriais de política”, como diz Celso Caroni Filho no seu excelente artigo “som e fúria da velha imprensa” publicado no portal Carta Maior.
Coisas para ver e pautar e discutir a velha imprensa encontra todos os dias. Mas não tem a mínima capacidade de discernimento.
Foi assim em Almirante Tamandaré , no Paraná. Foi assim em Joinvile, em Santa Catarina, maior cidade do estado que que sofre um processo crescente de favelamento. Foi assim, enfim, em todos os lugares que a “caravana” chefiada por César Tralli esteve. E foi assim também na cidade de Tefé (AM) de onde vem o relato abaixo, publicado no CMI: http://www.midiaindependente.org/
Na edição do dia 15 de setembro do Jornal Nacional, por exemplo, a cidade de Tefé, no Amazonas, que tem quase 65 mil habitantes, foi “sorteada” para receber a visita do jatinho do “Projeto JN no AR”. Logo, um alvoroço tomou conta da cidade, todos se perguntavam o que será que eles vão abordar? As expectativas eram muitas, boa parte concentrava-se na indignação da população com o serviço de fornecimento de energia elétrica. Problema existente há séculos na cidade e nem mesmo as manifestações constantes da população durante esse período foi capaz de solucionar.
Com uma renovação nas expectativas de ter seus problemas solucionados, a cidade fez manifestação em frente à usina termoelétrica e acompanhou cada passo da equipe do JN. Afinal de conta não são todos os dias que estamos no horário nobre do telejornalismo brasileiro, estamos acostumados a ser esquecido pela grande mídia nacional, tendo assim que conviver solitariamente com nossas dificuldades. A manifestação realizada pela população foi ignorada e não foi ao ar, deixando triste, muitos dos quais saíram de suas casas para protestar contra o abandono de um poder público omisso as necessidades da população.
A série de reportagem do JN no Ar é uma grande prova de que o Jornal Nacional não é verdadeiramente nacional, pois nossa existência enquanto brasileiros é negligenciada. Ninguém nos ouve, ninguém nos vê. Isso só muda em casos de caráter extraordinário como agora nesta série. Queremos ter o direito não só de sermos visto ou ouvidos, mas também de poder fazer isso sem a exclusiva intermediação dos grandes meios de comunicação deste país.
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