Foto O Globo
Jornal GGN – Depois que 164 países assinaram o Pacto Global de Migração, o futuro chanceler declarou que o Brasil vai se desassociar. Ernesto Araújo defende que cada país defina os critérios de acordo com suas políticas internas. O Pacto, conforme explicou a ONU, não interfere em nada na soberania dos países, serve como boa vontade internacional para resolver um problema que assola o mundo.
Ernesto Araújo diz que a imigração deve ser tratada de acordo com ‘a realidade e soberania de cada país’, e, por isso, o governo Bolsonaro se dissociará do Pacto, por ser ‘um instrumento inadequado para lidar com o problema’. ‘A imigração não deve ser tratada como questão global’, disse ele, ‘mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país’.
Em Marrakesh, onde o Pacto foi assinado pelas 164 Nações, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para ‘o direito soberano dos Estados de determinar suas políticas de migração e suas prerrogativas para governar a migração dentro de sua jurisdição, em conformidade com o direito internacional’.
As declarações de Araújo foram, como é comum neste novo governo em formação, pelo Twitter. Na rede social ele avisou que o governo brasileiro pretende lidar com o fluxo migratório, fixando um marco regulatório compativel com a realidade nacional.
‘O Brasil buscará um marco regulatório compatível com a realidade nacional e com o bem-estar de brasileiros e estrangeiros. No caso dos venezuelanos que fogem do regime [do presidente venezuelano Nicolás] Maduro, continuaremos a acolhê-los, mas o fundamental é trabalhar pela restauração da democracia na Venezuela’, tuitou ele.
Disse ainda que os imigrantes são bem-vindos no Brasil e não serão discriminados, porém com a definição de critérios para garantir segurança a todos. Mas não detalhou quais seriam esses critérios.
‘A imigração é bem vinda, mas não deve ser indiscriminada. Tem de haver critérios para garantir a segurança tanto dos migrantes quanto dos cidadãos no país de destino. A imigração deve estar a serviço dos interesses acionais e da coesão de cada sociedade’, disse.
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