Braga Netto, investigado pela Polícia Federal, pode ser um dos elos que ligam militares a esquemas da ultradireita armada, neopentecostal e de mercenários. Foto: Alan Santos/PR
Jornal GGN – O depoimento do líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (PP), levou a cúpula da CPI da Pandemia a tomar duas decisões: encerrar os trabalhos até a primeira quinzena de setembro e, até lá, ouvir o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.
Segundo informações da CNN Brasil, senadores acreditam que existem elementos suficientes para a composição do relatório final, tanto que o primeiro capítulo (com cerca de 400 páginas) está pronto e aborda os supostos crimes cometidos pelo governo ao longo da pandemia.
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Já o segundo capítulo deve abordar a segunda fase dos trabalhos da comissão, como divulgação de fake news e crimes de corrupção. O grupo de senadores acredita que a comissão não produz mais fatos novos, e que já é o momento de entrar na reta final.
A ida de Braga Netto é um pedido do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB), uma vez que o atual ministro da Defesa comandou a Casa Civil e, por isso, coordenou grande parte das ações do governo durante a pandemia.
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