MASP SOB NOVA DIREÇÃO – O Museu de Arte de São Paulo é o mais importante da America latina pelo seu acervo de grandes mestres classicos e modernistas. Construido e formado pelo jornalista Assis Chateaubriand, que dá nome ao Museu, teve uma gestão eficiente com Pietro Maria Bardi, outra figura historica para as artes no Brasil. Após a morte de Bardi e de sua esposa, a arquiteta Lina Bo Bardi, o museu teve graves problemas de administração por varias e multiplas razões.
Finalmente uma nova gestora tomou posse há uma semana, personagem de primeira linha entre as grandes conhecedoras de artes plasticas do Pais, Beatriz Pimenta Camargo, que aos 81 anos de idade assume esse encargo. Dona Beatriz tem provavelmente a maior coleção privada de arte do Pais, que formou com gosto e paixão e extrema organização.
O que torna auspiciosa sua gestão é exatamente o gosto pessoal pela arte, que tanto ela como o marido, Mario Pimenta Camargo, sempre tiveram. Na mesma Avenida Paulista do Museu o advogado Mario Pimenta Camargo comprou um belissimo palacete de época, dos anos 20, a Casa das Rosas, do comerciante Ernesto de Castro, manteve intacta a mansão e nos fundos do terreno que dá na Alameda Santos construiu, com Julio Neves, outra ex-Presidente do MASP, uma enorme e modernissima torre de escritorios, uma solução unica em São Paulo, compondo o passado com o moderno na mesma area, formula dificil e rara, construida tambem em Buenos Aires e Nova York.
O MASP precisa de muita direção, necessita de melhor conservação, limpeza, curadoria, mais serviços ao publico mas principalmente necessita de suporte das grandes empresas de São Paulo, algo que é normal no mundo civilizado e aqui é tão dificl. Os grandes museus de Nova York são inteiramente privados, mantidos por doações, assinaturas, bilheteria e comercio, aliás dona Beatriz é do Board do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o que a insere no topo do mundo global das artes.
Uma das ações que ela pode conduzir, porque tem muita experiencia nisso, é o intercambio de exposições, o MASP cede obras para outros museus em exposição e em contrapartida recebe obras importantes para exibir. É uma operação complexa pela logistica, seguro, etc. mas muito interessante até pela bilheteria que atrai. Para fazer isso é preciso conexões internacionais com o mundo das artes, algo que Dona Beatriz tem de sobra.
Boa sorte à nova Presidente do MASP, o Museu precisará muito de seu dinamismo.
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