Liz Tayor por Alfredo Sternheim

Por alfredo sternheim

A vida pessoal de Elizabeth Taylor acabou falando mais alto no coração de pessoas articulistas que se dizem respeitáveis. Mas desinformados. E rudes, tiraram sarro., se preocuparam demais com seus casamentos. E daí? Que gosto9 pela fofoca.

Muitos não perceberam o grande talento da atriz, manifestado antes dela completar 20 anos em “Um Lugar ao Sol”, de George Stevens, adaptado do livro Uma Tragédia Americana, de Dreiser. Vejam o DVD. Foi a partir dai que começou o grande amor dela pelo cinema, e do cinema por ela.

A ligação câmera-rosto da atriz passou a ser magnífica. E o tesão dela pelo cinema a levou co-produzir filmes extraordinários como “A Megera Domada”, de Zeffireli (adaptado de Shakespeare) e “O Homemque Veio de Longe”, de Joseph losey.

Mas os casamentos, as jóias,a fofocas de que se drogava (quem disse?), bebia muito… Quem disse? Quando ela foi vista em público bebada? Burton, sim, ela não, era disciplinada e por isso bem quista no trabalho cinematográfico.

Os diretores a amavam e se fosse complicada, eles não a requisitariam. Estrela e atriz, mas muitos só enxergam o lado de estrela. Muita gente escreveu a respeito, muitos de forma pessoal e preconceituosa como Danuza que (não sei porque tem coluna) a chamou de brega. Haja despeito daquela beleza estonteante e que se manteve expressiva até a velhice, não obstante os fartos problemas de saúde.

A quantidade de textos sobre a morte de Elizabeth Taylor comprova: ela foi um mito do cinema, talvez o maior de todos e que reinou por mais de 6 décadas. Quisera ter a oportunidade de dirigí-la.