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Cine Ceará: ‘Não tenho lamentos’, diz Eduardo Coutinho
Homenageado na noite de domingo (12) no 21º Cine Ceará, Eduardo Coutinho se diz um cineasta sem arrependimentos na vida. “Não tenho lamentos. Todo sofrimento foi justo”, diz o autor de documentários como “Cabra Marcado para Morrer” (1964/84), “Edifício Master” (2002), “Peões” (2004) e “Jogo de Cena” (2007).
Em coletiva para os jornalistas, Coutinho falou sobre os fatores que o movem na hora de filmar. “Eu preciso de uma fagulha, aquela coisa muito pequena que ninguém liga”, diz. Daí o interesse sobre as pessoas entrevistadas em “O Fim e o Princípio”, seu trabalho mais recente, sobre as histórias de moradores do sertão da Paraíba. “Eu queria ouvir o que elas tinham a dizer.”
Questionado sobre a possibilidade de voltar a fazer ficção, o cineasta se mostra pouco inclinado a isso. “Eu não faria um filme sobre um tema como solidão, por exemplo. Preciso de algo que torne um tema abstrato em concreto. Senão, não existe assunto”, completa.
Ao falar sobre o documentário em si, Coutinho evita entrar no mérito sobre o que é verdade ou não em seus filmes. “No fim, tudo é uma questão de como aquilo vai ser tratado.”
No Cine Ceará, Coutinho também está sendo homenageado com uma mostra especial que exibe várias de suas obras, incluindo “Moscou” (2009) e “O Fim e o Princípio”. A programação do evento, que vai até a próxima quarta-feira (15), pode ser vista no site oficial.
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