Enviado por Edson Marcon
Caçadores de partículas
Jogo brasileiro permite explorar o universo subatômico dentro e fora de sala de aula
Quarks, léptons, fótons… Os últimos anos viram evoluir de forma impressionante a física das partículas subatômicas. Com o apoio de diversos equipamentos, como os aceleradores de partículas, estamos aprofundando cada vez mais nossos conhecimentos sobre o interior da matéria. Entretanto, esse vasto e complexo universo ainda é pouco explorado nas salas de aula. Torná-lo acessível a um público mais amplo é a proposta do jogo Sprace Game 2.0, desenvolvido pelo Centro de Análise e Pesquisa de São Paulo (Sprace, na sigla em inglês) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O game está disponível para computadores com sistemas Windows, Linux e Macintosh e pode ser acessado gratuitamente.
“Em geral, todo o avanço ocorrido no século que vai desde o experimento de Rutherford em 1911 até a descoberta do Higgs, em 2012, simplesmente não é transmitido aos estudantes”, explica Sérgio Ferraz Novaes, coordenador do Sprace e pesquisador do Instituto de Física Teórica da Unesp. Ou seja, a maioria dos alunos ainda aprende que o átomo é formado por nêutrons, prótons e elétrons, enquanto menções às partículas subatômicas são raras. “Vejo também que os professores se sentem pouco à vontade em passar esse conteúdo porque, na maioria das vezes, eles também não tiveram acesso a essa informação”, acrescenta o especialista.
Para tentar mudar esse panorama, a equipe do Sprace, que participa dos experimentos da Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), se uniu a desenvolvedores profissionais de gamesna criação de uma versão mais elaborada do Sprace Game original, lançado em 2010. O objetivo era criar uma experiência atrativa e semelhante à oferecida por jogos comerciais. “Fizemos questão de que o rigor científico fosse totalmente preservado”, ressalta Novaes.
Pequenas partículas, grandes objetivos
No Sprace Game 2.0, o jogador comanda uma nave em miniatura que precisa capturar partículas subatômicas e recombiná-las para construir prótons e nêutrons que, por sua vez, deverão ser utilizados na criação de núcleos atômicos de elementos como hidrogênio e oxigênio. Para tornar o game mais próximo do “cotidiano”, o objetivo final é que os elementos produzidos permitam a futura colonização de Marte e a manutenção da vida no planeta – um objetivo, aliás, cada vez mais próximo da nossa realidade.
Para se dar bem no jogo, é preciso mergulhar na escala subatômica, conhecer partículas elementares, como léptons e quarks, e aprender conceitos como o decaimento de partículas. Tudo isso em um formato lúdico, que vem sendo testado e aprovado durante eventos anuais com centenas de estudantes do ensino médio (a maioria da rede pública) organizados pelo próprio Sprace. “Além da versão em inglês, o jogo também foi traduzido para o alemão pela Academia de Ciência da Áustria e foi utilizado com sucesso em escolas de Viena”, celebra Novaes.
Com o sucesso da empreitada, novos projetos que aliam o uso da tecnologia à popularização da física de partículas estão em andamento. O Sprace comprou os direitos do aplicativo The Particles, um guia interativo de partículas subatômicas para tabletes e celulares. “A ideia seria incluir o aplicativo nos tablets distribuídos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para as escolas públicas do Ensino Médio e disponibilizá-lo em nosso site em ambas as versões, gratuitamente”, revela Novaes.
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"“Em geral, todo o avanço
"“Em geral, todo o avanço ocorrido no século que vai desde o experimento de Rutherford em 1911 até a descoberta do Higgs, em 2012, simplesmente não é transmitido aos estudantes”, explica Sérgio Ferraz Novaes, coordenador do Sprace e pesquisador do Instituto de Física Teórica da Unesp. Ou seja, a maioria dos alunos ainda aprende que o átomo é formado por nêutrons, prótons e elétrons, enquanto menções às partículas subatômicas são raras. “Vejo também que os professores se sentem pouco à vontade em passar esse conteúdo porque, na maioria das vezes, eles também não tiveram acesso a essa informação”, acrescenta o especialista":
Da uma preguiiiiiiisssssaaaa que voces nem imaginam...
Praticamente toda essa "ciencia" imensa se reduziu a matemistica que somente pouquissimos entendem. E eu tou longe de dizer que entendo. Nem por isso eu deixei de "descobrir" o proton infinitamente magnificavel por ser fractal. Aquele feito de numeros primos, lembram? Sim, descoberto por mim. Nao eh por nao saber cosmologia que eu deixei de descobrir o mapa do universo. Aquele igualzinho ao proton, lembram se dele? Pois eh. Meu. Nao foi por nao saber fisica que eu descobri que o proton e o neutron ambos necessariamente tem que ter a mesmissima arquitetura pra concordarem com o universo. Lembram se daquela arquitetura de ambos, identica, exceto diferente? Minha. Nao eh por nao saber matematica que eu deixei de descobrir uma arquitetura de campo para o que voces chamam de "Higgs", foi? Eu a publiquei aqui no blog, alias. O nome dela eh "Lunatica". Nao foi por nao saber teorias de grupos que eu deixei de colapsar E8 inteirinho pra dentro do numero 30 aqui no blog com a importantissima ressalva que ate se eu estiver errado eu estou certo, foi? (E essa era uma ressalva estritamente cientifica e nao pessoal.) Nao foi por nunca ter estudado infinidade que eu corrigi Cantor nao, foi porque ele tava errado mesmo. (Dearest Chaitin: go away, monkey!)
Nao, esse jogo nao eh pra mim nao. EU ja tenho teoria de mente. EU sou medium.
Maravilha.
Se eu nao fosse tao ignorante em Física iria baixar o jogo e tentar brincar com ele.
Baixe e experimente. O "jogo"
Baixe e experimente. O "jogo" é para isso mesmo, para pessoas como eu e vc; que aprenderam que existem apenas prótons, nêutrons e elétrons conheçam as descobertas mais recentes. E o que é melhor, se divertindo - além de ser gratuito