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Apesar de dados positivos, mercado europeu fecha sem ânimo

Jornal GGN – O mercado financeiro europeu ensaiou uma alta no começo desta segunda-feira (5) com os dados positivos da zona do euro. O PMI (ìndice de Gerente de Compras) de serviços revelou resultados positivos, indicando que a região dá sinais de recuperação. Os resultados das vendas no varejo apontaram quedas menores que indicam um ambiente mais favorável.

O mercado acionário, entretando, teve seu fôlego encurtado devido a Wall Street, que segue em baixa. O índice de Londres fechou em queda de 0,43%, aos 6.619,58 pontos; o índice da Alemanha fechou em queda de 0,10%, aos 8.398,38 pontos; e, em Paris, a bolsa fechou em alta  de 0,11%, aos 4.049,97 pontos.

Índice de gerente de compras

O PMI de serviços da zona do euro subiu 49,8 em julho contra 48,3, em junho, o que indica uma contração na redução, uma vez que valores abaixo de 50 indicam contração no setor e acima, expansão. 

O índice composto que abrange os setores de serviços e industrial subiu para 50,5 em julho ante 48,7, em junho. Segundo relatório divulgado pela Markit Economics, o resultado do PMI composto de julho mostra o retorno do crescimento da economia na zona do euro. Das quatro maiores economias da região, a Alemanha apresentou expansão em julho, quando a taxa de crescimento da produção ficou em 52,1, enquanto França, Itália e Espanha viram suas taxas de contração caírem um pouco, para 49,1, 49,7 e 48,6, respectivamente.

O setor industrial continua sendo o motor principal para tirar a economia da contração – alguns países viram suas exportações melhorarem. Segundo a Markit, isso está impulsionando o mercado doméstico e, por consequência, o setor de serviços. Entretanto, o pesadelo continua no mercado de trabalho, graças a uma taxa de desemprego crescente, que prejudica o crescimento e aumenta as tensões políticas e sociais na região.

Vendas no varejo

O volume de vendas no varejo na área do euro caiu 0,5% em comparação a maio, quando tivera alta de 1,1%, segundo relatório divulgado pela Eurostat, escritório  de estatística oficial da União Europeia. Em relação a junho do ano passado, a queda foi de 0,9%. A queda mensal foi puxada pelo grupo de alimentos, bebidas e tabaco, que diminuiu 0,6% em junho contra alta de 1% em maio.

Redação

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