Balança comercial tem superávit semanal de US$ 204 milhões

Jornal GGN – O saldo apurado pela balança comercial durante a quarta semana de julho apresentou um superávit de US$ 204 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio registrada no período chegou a US$ 7,664 bilhões

Ao longo de cinco dias úteis, as empresas brasileiras exportaram US$ 3,934 bilhões e importaram US$ 3,730 bilhões. As exportações apresentaram média diária de US$ 786,8 milhões, valor 4,6% menor que o apresentado no mês de julho até a terceira semana (US$ 824,4 milhões). Nessa comparação, observou-se queda nas vendas brasileiras de básicos (-12,4%) – principalmente soja em grão, petróleo em bruto, farelo de soja, fumo em folhas, carne suína – e manufaturados (-0,5%) – automóveis de passageiros, autopeças, óleos combustíveis, motores e geradores. Já as exportações de semimanufaturados cresceram 8,4%, nessa comparação, puxados por açúcar em bruto, celulose, couros e peles, catodos de cobre, ouro em forma semimanufaturada.

As importações na quarta semana apresentaram média diária de US$ 746 milhões, volume 7% maior que o verificado no mês até a terceira semana (US$ 696,9 milhões). Nesse comparativo, verificou-se crescimento nas compras internacionais de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, e produtos químicos orgânicos e inorgânicos.

No acumulado do mês (18 dias úteis), as exportações somaram US$ 14,651 bilhões e as importações, US$ 12,790 bilhões, registrando um saldo de US$ 1,861 bilhão. A média diária das exportações chegou US$ 813,9 milhões, desempenho 18,7% menor que o registrado em todo o mês de julho do ano passado (US$ 1 bilhão).

Nessa comparação, houve queda nas exportações de produtos básicos (-21,1%) – principalmente, petróleo em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, carne bovina, café em grão –, produtos manufaturados (-15,9%) – em virtude de plataforma para extração de petróleo, óleos combustíveis, motores para veículos, motores e geradores, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças – e semimanufaturados (-15,6%) – devido a ferro fundido, óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, ferro-ligas, açúcar em bruto, semimanufaturado de ferro e aço.

Na comparação com junho deste ano, quando a média diária das exportações foi de US$ 934,7 milhões, houve diminuição de 12,9% motivada pela retração nas vendas externas de produtos semimanufaturados (-2,8%), manufaturados (-16,9%) e básicos (-12,1%).

As importações brasileiras acumulam desempenho médio diário de US$ 710,6 milhões ao longo do mês, valor 23,8% abaixo da média diária registrada em julho de 2014 (US$ 933,1 milhões). Nesse comparativo, houve redução das compras de combustíveis e lubrificantes (-61,8%), produtos plásticos (-25,0%), veículos automóveis e partes (-23,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-23,0%) e equipamentos mecânicos (-21,5%).

Em relação a junho de 2015, a queda das importações, pela média diária, é de 1,2%, pelas diminuições de desembarques de combustíveis e lubrificantes (-26,7%), farmacêuticos (-11,6%), produtos plásticos (-9,7%), instrumentos de ótica e precisão (-9,3%), equipamentos mecânicos (-8,7%) e veículos automóveis e partes (-8,5%).

No ano, até a quarta semana de julho, as exportações totalizaram US$ US$ 108,980 bilhões e as importações, US$ US$ 104,898 bilhões, gerando um superávit de US$ US$ 4,082 bilhões. A corrente de comércio soma US$ 213,878 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,527 bilhão. O valor é 17,6% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,853 bilhão).

A média diária das exportações foi de US$ 778,4 milhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média diária das exportações foi de US$ 923,7 milhões, houve a retração de 15,7%. Já as importações, cuja média diária no ano chegou a US$ 749,3 milhões, apresentam desempenho 19,4% abaixo do registrado de janeiro à quarta semana de julho de 2014, quando a média diária das importações foi de US$ 929,8 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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